MAROTOS TROPEIROS PIAUI 1966.


Caeira de Cal do Zé jerônimo, Olho D`água Dom Inocêncio, Piauí 1966.
Carlindo e o Justino, Raimundo Temista e Adão NHOZINHO XV hoje. Nesse primeiro dia, foram dormir na baixa do Tubi, perto
de Raiz. Descanso meio dia em Bom Jesus, dormida na central São João do Piaui. Onde compram um pouco de arroz e rapadura. Descanso do meio dia foi em Lagoa de baixo. Nessa parada, uma moça estudante mais ou menos de 18 anos, veio conversar com os tropeiros; escolheu Adão não sabemos porquê. 

Quis saber sobre comida e por que o tropeirinho usava uma agulha no chapéu.  Adão respondeu que era para costurar os surrões. Saco de caroá. Relva, a linda estudante, passou a falar de história do Brasil e geografia geral. O comboieiro ficou abestado com tanta sabença da moça. Ela falou das riquezas do Brasil desde a colônia e que os tropeiros foram importantes nesse processo desenvolvimentista. Falou sobre o Sol quando é noite porque está virado para o Japão, mas uma novidade para o tropeirinho que mal sabia rabiscar o nome.

Antes de sair disse que estudava em Teresina História já no primeiro ano, mas já sabia muito era curiosa, uma historiadora nata. Dormiram na linha do telégrafo perto de Capim Grosso. Parada em Tamboril. Lá tinha umas Figueiras para parada de tropeiros e caminhões e ônibus da Nanor de Canto do Buriti.
Uma moradora da casa da estrada velha, achamos que puxando o saco do motorista Zé Meneses, reclamou de que os tropeiros sabiam que uma Figueira mais afastada era a dos tropeiros, essa mais perto é só de Carros. Zé Meneses que já foi tropeiro, respondeu que não tinha problema todos estavam com sombra.

Ainda nessa parada Raimundo Temista discutiu com uns ciganos, por causa de água. Raimundo falou que Ciganos eram ladrões. Para quê. Os ciganinhos, dois jovens, mandaram Raimundo provar, e que poderiam dar parte à polícia em Canto do Buriti. Raimundo ficou frio de medo. Mas acabou tudo bem.
Seguiram viagem passando Por Morrinho onde morava o coronel Antônio Mingote, Raimundo orientador de Adão, falou que àquele homem já velhinho foi poderoso. E que tivera cabras a armas sobre seu comando.

Chegando a Canto do Buriti arrancharam no mercado velho da cidade. À polícia, um sargento e quatros soldados, viera saber se os tropeiros tinham encontrado com uns ladrões de cavalo, os comboieiros responderam que não. Venderam a cal e compraram umas coisas, retornando pelo mesmo caminho, mesmas paradas. Quando já vinham na travessia entre Tamboril e lagoa de baixo, encontraram um dos Ônibus de Nanor quebrado. Zé Meneses e Estevão do Esperidião, de Vazante, Dom Inocêncio Piauí, 

Esses quando avistaram à tropa ficaram felizes, teriam água mesmo quente. Carlindo o mais velho tropeiro, deu água e rapadura a Zé Meneses e alguns passageiros. O proprietário do Ônibus falou para o campaneiro Estevão: “por isso que gosto desta gente, eles são de um coração, dividem o que tem com quem precisa na hora certa”.
Finalmente chegaram os seus destinos: Carlindo e Justino, foram para o Riacho Piaui Porteiras, Raimundo e Adão para São Pedro no mesmo município.
Àquela foi à primeira viagem de Adão para Canto do Buriti Piauí. Antes viajava desde de 7 anos, para Ouricuri Bahia, com tio Plinio Ribeiro.

Enfim, uma viagem em que Adão aprendeu muitas coisas e experimentou à vida tropeira. Contou, 
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