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Mostrando postagens de maio, 2017

SÃO JOÃO DO PIAUI E NHÔ ADÃO.

Nhô Adão fazia feira em São João do Piauí distante 62 km, trabalhou na SUDENE e nas fazendas de Carlos Paes Landim até 1972. Quando o menino via, tanta coisa boa de comer na feira, que saia água da boca. Via meninos jogando bola na praça da Igreja, acho que hoje tem outro nome, Certa vez um moleque chutou uma bola, que passou zunindo no ouvido do capiau Adão, o moleque ainda o chegou. Mas Nhozinho achava bonito as normalistas, como eram chamadas naquele tempo, saindo do colégio Frei Henrique com suas fardas bonitas. Ele um tropeirinho pensava... como estas moças terão futuro. Eu no máximo tentarei sobreviver. Nhô Adão, passou 45 e 5 anos sem voltar a São João. Matou saudade foi onde era o cabaré de Calixto na beira do Rio, não encontrou mais nada. No cabaré tinha forró e as caboclas dançando com os frequentadores. Nhozinho era menor frequentava de modo clandestino. Que tempo bom no bar do sr. Dudu passavam umas músicas boas. Para quem vinha, de onde não havia nem rádio e nem notícia

MÁRIO ZAN E CONVIDADOS DO CÉU.

terça-feira, 30 de maio de 2017 MÁRIO ZAN E CONVIDADOS DO CÉU. Mário Zan fez uma festa na roça nas margens do Rio Paraguaio. Convidou os sanfoneiros e cantores sertanejos dos bons do Sudeste e do Nordeste inclusive uns do Piauí. Pegou todos todos na estação da luz. Foram de trem de ferro. Chegando a Presidente Prudente foram de Chalana para a fazendinha de Mário Zan. Rielinho, Ângelo Reale, Nardelii, Antenógenes Silva, Zé Cupido, Mário Genari Filho, Pedro Raimundo; Tio Bilia, Teixerinha e Zé Mendes do Sul.  Waldick Soriano e Raimundo Soldado que também além de cantar tocava sanfona como Waldic. Voninho, Mangabinha de Minas Gerais. Com vidou alguma duplas sertanejas de ponta Tonico X Tinoco, Caçula e Marinheiro, Sulino X Zé fortuna, Moreno e Tião Carreiro. Nenete e Dorino. Convido os artistas de outros instrumentos. Lina Pesce, Zequinha de Abreu, Canhoto da Paraíba. Altamiro Carrilho Catulo da Paixão Cearense, Inezita barroso. Veio os amigos do Nordeste; Luis Gonzaga, Zé

ALFREDO LICOR CABRA BOM DE FACÃO DO PIAUÍ ANTIGO 1960.

segunda-feira, 28 de julho de 2014 ALFREDO LICOR CABRA BOM DE FACÃO NO PIAUÍ ANTIGO 1960 Sudeste do Piauí 'Gameleirinha' interior Dom Inocêncio ocorria um forró a luz de candieiro na casa de Amadeu filho de Vicente. Um samba no sertão nos anos 1960 e pouco era assim: um sanfoneiro um pandeirista um reco-reco e estava feito a animação. Uma, ou duas bancas de pinga cachaça, afinal os dançarinos precisam de um gás para tirar o medo timidez. La pelas tanta da noite Seu Miguel da Prazeirinha tocava sanfona, naquele tempo Miguel era Boiadeiro e só vivia viajando pelo Piauí. Mas o dono da sanfona e sanfoneiro contratado era Alfredo do Licor de Santa Rita do mesmo município de Dom Inocêncio. Os filhos e genro de Celestino do Angical tinham uma  bronca com Alfredo sanfoneiro e logo após uns gases, pinga na barriga, resolveram brigar com Alfredo licor. Mas se derem mal após furar o fole e a perna de Miguel que tocava começou o fuzuê, era só gente correndo e Alfredo cercado

XARÁ ANGICAL PADRE LIRA PEDE PINGA.

Os filhos de Pedrão de Angical, Dom Inocêncio, Piauí, foram quatro de uma vez a São Paulo. Martinho ficou, Sezão e Manoel voltaram logo. Estes meus primos gostavam de festa e Principalmente Manoel e Martinho de umas cangibrinas. Pinga. Certa vez Manoel pediu a Padre Lira que pagasse uma garrafa de pinga para ele, que os covardes não tinham coragem e nem dinheiro. — Xará: —Paga um tudo de Pitu para mim porque estes covardes não o fazem, diz Manoel. — Padre lira: —Fulano filho de Virgulino, dar uma garrafa de pinga a Manoel. — Mas:  — Mas que vai tomar no inferno! Desabafa. Padre Lira. Ele era assim sem papas na língua. Cornélio do Moreira falou, que também pagou um tubo de Pitu para Manoel, o mesmo saiu cantando Adeussssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss Ingrataaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, não é possível me esquecerrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr. Esta minha famili

GILBERTO DIAS ,MAURINHO E SANDRINHO,

Os sanfoneiros Gilberto Dias, Murinho e Sandrinho são meus parentes. Gilberto Dias pelo lado do povo de Angical. Gil de Soua meu tio avô. Maurinho pelo lado dos marotos Cezarina mãe de Mauinho era prima segundo grau minha. E Sandrinho também pelo lado dos marotos. A mãe dele vem ser minha sobrinha Maria avó de Sandrinho é minha prima segundo grau. Com diz o primo Isidoro Eugênio se quiserem ser parente. Eu nunca nego um parente mesmo vivendo as minhas custas. Não peço nada ninguém. É isso. Nhô Adão

VIDA EM MOVIMENTO.

Tudo em movimente ordem e desordem, Nascem uma criança índia e uma negra, Chove no serão logo brota a ramagem, Sertanejo faz plantação usando a regra. Vaqueiro vai pegar vaca para ter leite, Mané foi a feira vender milho e feijão, Comprar roupa, sal, açúcar e azeite; Logo chega o casamento no são João, Eleição para governador e presidente, Tomara que seja um homem decente...  Nhô  Adão

PADRE, Dr. E UM CAIPIRA SERTANEJO.

No tempo do império no nordeste brasileiro, viajavam por uma estrada da Paraíba, três cidadãos. Um padre, um médico e um ajudante. Pegaram um China tatuzinho pequeno. Assaram pela noite e na condição, de quem sonhasse o sonho mais bonito, comeria o tatuzinho sozinho pois, só dava para um, talvez dois. Quando foi de manhã o médico contou seu lindo sonho. Que sonhou fazendo uma operação bem-sucedida de um soldado na guerra. O padre contou que sonhara no céu, ouvindo um concerto de violinos, tocados por anjos junto aos justos. O pobre capiau respondeu que como seus amigos estavam longe ele comeu o China sozinho, afinal, estava com muita fome. Não recebeu castigo dos outros porque foi esperto. E para espertos você deve ser esperto e meio. Causos que tio Teófilo Cavalcante de Santo Onofre, Dom Inocêncio, Piauí contava, na Latada de minha lagoa. D. Inocêncio Piaui. NHÕ ADÃO

Adão Sanfoneiro

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Adão Sanfoneiro

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adaõ sanfoneiro oito baixos

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CARAZINHO DO "CORNELO" E SUBSTITUTA.

No interior deste Brasil, continente, ocorrem coisas inacreditáveis. Com linguajar da gente modesta. Um rapaz que viveu à vida em um meio conturbado, entre miséria e educação precária, assim, Pedrinho tinha um vocabulário e repertório limitado. Quando chegou a Brasília no tempo construção, foi fazer uma ficha para servente de pedreiro. O encarregado da obra foi fazer uma entrevista para o registro deste aspirante a servente de obra. Primeira pergunta:  —Onde você nasceu Pedrinho? Pergunta o selecionador de obra. —Em Carazinho RS, responde Pedrinho. Que nome, mas esquisito rapaz! Exclama o homem que fazia serviço de psicólogo entrevistador de peão. Nome do pai?  — Cornélio “Cafetero” Nome da mãe:  —Substituta. O entrevistador não aguentou: —Expliquei-me sobre estes nomes exóticos. — Pois não: —Meu pais era irmão de um corno e primo de um encarregado de cabaré. Minha mãe irmã de uma prostituta, por isso, era substituta da irmã, explicado. O Entrevistador caçou a cabe

PLAYBOYS QUEIMAM GALDINO ÍNDIO DF

Quarta-feira, 24 de maio de 2017 PLAYBOYS QUEIMAM GALDINO ÍNDIO DF O Brasil foi invadido: Aqui já havia viventes, De onde eles vieram? Tinha Tapuias e Xavantes, Guarani, Terena, Tupy Nativos eram valentes. I) E viviam muito bem, Em harmonia igualdade, Não tinham uma escrita, Mas poesia e felicidade Sem doença e injustiça, Isto sim civilidade. II) Aí chega o europeu, Que foram inicialmente, Aceitos bem pelo índio, Índio foi um inocente; Branco mal-intencionado, Com amizade aparente. III) Grande parte dos brasileiros, Têm sangue de índio e negro, Na comida e na cultura, O índio tem seu allegro; Alguns têm são do Palmeiras, Outros do meu alvinegro. IV) Os índios do Piauí? Estes quando não foram mortos, Fugiram todos de lá, Para Tocantins desportos, Meu estado tem dívida, Com os Tapuias absortos. V) Até igreja católica: Disse que nossos nativos, E negros eram sem alma, Por isso, seriam cativos, Anchieta ín

PLAYBOYS QUEIMAM GALDINO ÍNDIO DF

O Brasil foi invadido: Aqui já havia viventes, De onde eles vieram? Tinha Tapuias e Xavantes, Guarani, Terena, Tupy Nativos eram valentes. I) E viviam muito bem, Em harmonia igualdade, Não tinham uma escrita, Mas poesia e felicidade Sem doença e injustiça, Isto sim civilidade. II) Aí chega o europeu, Que foram inicialmente, Aceitos bem pelo índio, Índio foi um inocente; Branco mal-intencionado, Com amizade aparente. III) Grande parte dos brasileiros, Têm sangue de índio e negro, Na comida e na cultura, O índio tem seu allegro; Alguns têm são do Palmeiras, Outros do meu alvinegro. IV) Os índios do Piauí? Estes quando não foram mortos, Fugiram todos de lá, Para Tocantins desportos, Meu estado tem dívida, Com os Tapuias absortos. V) Até igreja católica: Disse que nossos nativos, E negros eram sem alma, Por isso, seriam cativos, Anchieta índio matou. Como padres são ativos! VI) Quero falar de Galdino,

ADÃ OSANFONEIRO

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LOURO BOCA PORCA MATA FREIRAS.

quarta-feira, 17 de maio de 2017 LOURO FALADOR MATA UMA FREIRA. Três sertanejos iam à feira em Juazeiro do Norte Ceará. Levando um papagaio para vender na feira, este viajava, em cima de uma carga de uma égua. Lá pela tardinha dava uma chuvinha de fim d’água. Um dos caboclos falou: —Que chuvinha fria filha de uma égua, desabafa o capiau. O papagaio só escutando. Mais na frene a égua caiu. Um dos cabras grita: —Mete o pau no c*** desta égua que ela levanta recomenda outro viajante. Mas uma que o Louro escuta e guarda. Chegando à cidade eles vendem o papagaio logo para uma freira dizendo que era novo e ainda não sabia falar. Foram as irmãs, banhar e batizar o papagaio, quando jogaram água ele grita:   —Que água fria filha de uma égua! Fala o papagaio. A irmã mais velha deu um desmaio de ouvir tanta barbaridade de uma ave inofensiva. O louro solta a última: —Mete o pau no c*** desta égua que ela levanta, fala o louro velho falador.No final todas as frieiras m

FISCAL CAGADO E TOURO BUFANDO

Uma fiscal de fazenda do governo federal, lá das abandas do Norte, foi  fiscalizar uma fazenda de gado. Chegou na porteira logo viu um caipira, que cuidava da fazenda, era um capataz. O fiscal chegou com toda arrogância dizendo que queria ver tudo. O capataz disse-lhe, que ele poderia olhar tudo, menos em um curral. O fiscal ficou logo desconfiado e mostrou o crachá ao capiau dizendo: "você sabe com quem está falando? ” O caipira respondeu: “sendo assim fique à vontade” Logo que o inexperientes fiscal entrou no curral, um touro grande preto veio em sua direção bufando. O fiscal gritou:  “socorro! ” O caipira gritou: “mostra o crachá para ele! ” Resultado, o touro ao ver o sujeito caído e todo cagado, não fez mais nada. Gado não ataca uma pessoa deitada. Os irracionais não são covardes como muitos dos tais humanos. Nhô Adão

ALUNO MORRE POR AMOR DA PROFESSORA.

Aluno x prof.ª. Zezinho um aluno aplicado, sua professora não tinha trabalho em passar-lhe o que sabia, com carinho e profissionalismo, ser professor é um sacerdócio e muito mais. Zezinho aprendia o que lhe era ensinado, mas seu coração amava a bela professora, certo dia fez uma declaração: não suportava mais amar em segredo. Esta usando sua didática falou a Zezinho, que por ele ser criança, não devia ter por ela essa intenção. Pronto, desiludido o bom aluno deixou de estudar e foi viver como boêmio, sendo um palhaço para ameninada, do pequeno povoado no interior do Brasil. Quando o encontrado morto, estava um bilhete dizendo, que foi um amor não entendido; que mudara seu destino. É certo que o amor não tem idade, mas a professora poderia esperar um pouco e casar com Zezinho. Este causo é baseada em música sertaneja. Só que é uma realidade aluno apaixonar por professora, atire a primeira pedra, quem não teve amor pela professora, mesmo que em silêncio. Então, se o amor é eterno,