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TRAIÇÃO NUNCA DEU CERTO.

Era uma vez uma rainha viúva que tinha uma filha única com belaza e jeito angelical. A mesma foi profetizada de que se casaria com um príncipe de outro país, quando tivesse idade para casar. Chegou o tempo combinado, à rainha Vitória aprontou a filha de nome Florzinha. Vestindo-a com trajes reais, ouro por todo corpo.  Antes da saída a rainha Vitória cortou o dedo pingando três pingos de sangue no lenço. Este junto à moça serviu-lhe como defesa. Deu ainda o cavalo Falante que realmente falava, mandou uma Aia servindo de ajudante. Andaram em um calor horrível a princesinha sentiu cede. Pede a Aia que fosse pegar água para ela. A Aia a mandou descer e bebesse sua água ela não era sua criada.  Florzinha, não teve oura saída, desceu do Falante e bebeu água. Mais adiante ocorreu a mesma coisa. Aia a mandou ir beber sua água e deixasse de amolar. Nesse momento caiu seu lenço. Pronto acabou sua defesa. A Aia a mandou tirar as vestes reais e trocaram de cavalo. Este era seu protetor.

GRAÇA RAMOS CORDEL.

Vou versar um Escritor, Vou de Graciliano Ramos, Alagoas de Quebrangulo, Escritor vida sejamos, Vidas Secas, mas felizes, E o destino sigamos. Prefeito e jornalista: Comunista, mas um lúcido, Tinha o poder da síntese, Prosaísta bem diluído, Fabiano Sinhá Vitória, Soldado desiludido. Baleia foi como gente, Pensa também como sonha; Fabiano mata não morre, Mas ficara com vergonha; Remorso e desilusão Cara de uma pamonha. Regionalismo e secura, Política escravocrata, Do Nordestino sofrido, Graciliano sem bravata; Foi preso injustamente, Rico muito pobre sem prata. NHOZINHO XV

QUEM PENSA GRANDE PODE VENCER

Albertinho e sua mulher Belinha tinham tres filhos. Antônio João e José o caçula. Certo dia o velho foi ao roçado com ode costume. Antes pediu para a mulher matar um frango e quando cozinhasse levasse para eles na roça. Já tarde e a mulher não chegava. O velho disse aos filhos que ia descansar até chegar o almoço. Os meninos ficaram brincando. Antônio disse que queria comer Feijão com Bredo, João disse que queria comer Banana com as cascas. Perguntaram José o que ele queria. Este respondeu que desejava ver as pernas da princesa da pedra Fina. Levou uma surra do pai de dar pena. Quando Belinha chegou e vendo o caçula a chorar pergunta ao velho o que fez ao menino. Este respondeu que José foi atrevido mexer com gente nobre eles todos poderia pagar por isso. José saiu pelo mundo apenas com 12 anos. Andou muitos meses sem destino. Foi quando passou por um riozinho quase seco. Pegou a chapéu e bebeu água. Nisso veio uma pedra diferente, brilhava mais que as estrelas do firmamento. Saiu

BELISFRONTE E A PRINCESA ENCANTADA.

Em lugar não sei onde, vivia um homem mulher e três filhos. Como a lavora não dava mais, este senhor virou pescador. Havia uma lagoa perto da casa do mesmo. Pela noite, esta lagoa ficava uma coisa mais linda do mundo, Luzes, música vozes etc. O pescador jogava a rede na água, mas não pegava nada. Certo dia ouviu uma voz que falou: se ele desse o filho mais velho melhorava à avida dele. O homem pensou... resolveu fechar o negócio, mas sem combinar com o filho. Pegou muitos peixes e barras de ouro. Chegando em casa todos ficaram admirados. Só que o pescador falou que havia fechado um acordo, com uma voz misteriosa em dar o filho mais velho em troca da riqueza que encontrou na água. O filho mais velho respondeu que fosse ele. Não tinha aceitado nada com voz do além. Ficou triste o homem, mas no outro dia voltou lá. A voz perguntou cadê um filho? Respondeu o coitado que este não aceitou o combinado. Então a voz pede o segundo filho. Novamente puxa peixes e muito ouro. Chega em casa, a

FOME PERTURBA TROPEIROS À NOITE NO PIAUÍ.

Até 1960 os comerciantes de Moreira e Poção, Dom Inocêncio Piauí, iam buscar mercadorias em Petrolina Pernambuco. Com tropas até Ouricuri Bahia de lá pegavam caminhão. Pedro Ferreira, Zé Beto seu gerente Zezinho filho de Zé Bento e Abel da Maria Toca de Boa Vista do Gabriel. Plinio de Poção seu filho Inácio, Estevão Romão e Eusébio do Lourenço. Saiam carregados com peles de bode e outras coisas traziam Açúcar, Sal tecido, rapadura, cachaça e fumo entre outras coisas. Uma viagem de (15 a 20) dias ida e volta. Viajavam juntos, Plinio e Pedro e seus ajudantes. Zé Bento era o gerente de Pedro Ferreira. Estevão de Plinio, homem que dava conta de ouro em pó. Quando pousava pela noite em Porteiras do Gonçalo perto de Rosilho, nessa noite toda ninguém dormiu. Abel, um negro sem pai filho de Maria Toca, este nome era porque ela comprava pouco pano e fazia seu vestido bem curto, por necessidade, passavam muita fome. Este comeu rapadura à noite toda. Quando levantava   balançava o Imbuzeiro on

VIÚVA É LIVRE PARA CASAR.

Lugarejo no interior cearense. Morreu José Café marido de Tereza Vanessa. Dia de velório e enterro, de maridos, as viúvas já são faladas. Uns dizem: “ela logo está com outro, coitado de quem morreu”. Como se a mulher, com à morte do marido, não tivesse todo direito de arrumar outro companheiro. Não é pecado nem crime.  Foi exatamente o que ocorreu com a linda Tereza morena, cor de canela, cabelos, negros e compridos, corpo esbelte nem gorda nem magra. Cazuza Caçula não esperou o defunto descer a terra fria. Chegou perto de Tereza e declarou seu amor a ela. Ele era viúvo como ela agora. Mas recebeu foi uma bronca de Tetê, como a chamavam os íntimos. Mas de tanto ele insistir, ela falou que depois do enterro conversariam. Isso deixou o pretendente animado. Casaram e viveram até a morte muito bem. Cazuza era um tropeiro e agricultor muita gente boa. Só queria fazer a mulher feliz. O compadre não voltava mais, por que ela tinha de ainda jovem ficar solteira.  Foi a fome com a vont
SOBREVIER/ VENCER. Viver sem sentido, logo é sofrer, Culpa minha já não é desculpa, Gosto pouco deste mundo sem gosto, Luz vejo, mas esta não me conduz, Tenho da multidão péssimo desenho, Alimento, me vem pelo pensamento; Mas bebo do veneno e fico voraz, Querer sem força é um malquerer, Revolta pode ser a contravolta, Morte pode ser uma boa sorte. NHÔ Adão XV.

COMPADRES MUI AMIGOS

Dois compadres vizinhos lá nos confins do sertão Cearense. Meirinho era apaixonado pela mulher do compadre. Certo dia chegou na casa de Luinha, esta estava só. Ele pensou é hoje. Deu uma cantada na comadre Luzinha, uma cabocla bonita e bem servida. Luzinha responde-lhe que deixasse o compadre chegar, se ele aceitasse, eles "namoravam".  Nisso Meirinho saiu correndo, Jairzinho chegava e vendo o compadre correndo pergunta a mulher o que teria acontecido. Não é nada não marido, ele só queria seu facão emprestado, Jairzinho responde: "por que não emprestou mulher, Meirinho é meu compadre e amigo". Pegou o facão e sai gritando: "compadre olha o facão".  Meirinho corria ainda mais. Minha sábia avó falava, que se uma mulher recebesse uma cantada, não devia contar logo ao marido para não sair morte. Se o pretendente insistisse, na terceira vez sim. Acho que o compadre Meirinho ainda hoje corre... Nhô Adão XV

DEDO EM BURACO PEQUENO.

Como gosto de contar causos da vida roceira, hoje vai mais um de Miguel Lima. Miguel foi trabalhar na fazenda Beija Flor, do seu Ary em Minas Gerais. Lá tinha uma negrinha que ficou “lutrida” no Miguel. Este também gostou da morena. Mas seu Ary era valente não separava de um revolver Schmidt 38. O trabalhador estava comendo e no final tinha um osso, com tutano. Miguel começou a tirar o miolo, mas estava dificil, foi aí que ele teve a ideia de meter o dedo mindinho, para empurrar o gostoso tutano.  Conseguiu. Porém, no final o dedo não saia. Ele puxava e nada; já estava ficando apavorado. Nisso a moça aprece espiando pelo protão rapaz tenta esconder o osso para trás. Um Cachorro velho pegou o osso. Ficou ainda pior um puxava para um lado o outro para outro. O Cachorro foi mais feliz conseguiu arrancar o osso do dedo de Miguel. Mas o coitado ficou sem a carne do dedo. Mas aprendeu de forma uma trágica  lição: nunca mais enfiar o dedo e outras coisas, em buraco pequeno. Nhô

BURRO NEM SANTO AJUDA.

Alí onde Hoje é São Braz Piauí, era chamado Tranqueira, não sei porquê. Quando começou a aparecer bicicleta, Luiz comprou uma bicicleta velha, mas dava para andar se soubesse. Foi uma luta montava caia tornava a montar. Ele achava que a bicicleta era como Cavalo. Um dia ele pegar à máquina e disse hoje ando ou nunca mais. Passou perto de uma venda comprou um maço de cigarro continental, acendeu um e montou na bicha. O vento soprava o fogo do cigarro aumentava, mas ele não soltava o chifre da magrela. Foi tanto sofrer que terminou queimando o beiço. Mas uma decepção. Viu uma descida aprumou a danada de ladeira abaixo. Como dizem para baixo todo santo ajuda. Pois bem, vão ele e a bicicleta de ladeira, ora no mato, ora na estrada. Nisso ele ver um cerca de arame, pede a um santo que o ajude nada, pediu a outro santo mais graduado aí sim, foi ao encontro do arame. Ficando todo aranhado. Luis se revolta com o santo por que não me valeu? Nisso ouve uma voz que diz: “Para gente b

MARIMBONDO QUE FERROU O PEÃO.

Dois rapazes, de uma fazenda no Paraná do Norte, forma passear em um domingo bonito. Procurando moças e festas para se divertirem. Saíram cada um em um cavalo e felizes rindo à toa. Quando já ia chegando na localidade uma pequena vila com uma só rua. Um deles estava com vontade de fazer número 2. Ali o mato era o banheiro. Procurou um lugar limpo achou um carreiro de gado. Ele estava um pouco ressecando e não conseguia defecar, forçava e nada. Até já com os olhos regalados, de tanta força, começou a sair um tubo preto. Ele forçava saia um pouco, parava, o tubo não andava. Aí veio um Marimbondo, daqueles que andam pelo chão, chegando viu àquele tubo preto resolveu observar, rodeava e voltava ao mesmo lugar. A abelha seguiu o tubo conseguindo entrar com muito esforço. Deu uma ferroada na parede o sujeito fecho o registro de forma abrupta. Aí foi que o Marimbondo ferrou. Quando o companheiro viu o amigo estava gritando de dor. Foi tanta ferroada que o mesmo ficou com o assento inchado.

BICHOS ESPERTOS NÃO MORREM.

Amiga Onça sempre perseguia o amigo Macaco que por ser esperto, como uns humanos da política, o velho Macaco escapava da morte. Um dia a Onça veio devagarinho e encurralou o Macaco em uma toca no pé da Serra. O Macaco gritou amiga Onça: “segura aqui esta parte da toca, senão ela cai por cima de nós, vou tirar uma escora”. A Onça ficou feito boba segurando uma coisa que não iria cair. Mais uma vez o Macaco escapou. Outro caso de esperteza do Canção e a Raposa. Esta armou uma arapuca cheia de milhos para pegar o Cancão, que caiu nessa, por causa de tanta fome. A Raposa saiu com pássaro na boca para comê-lo na toca onde fazia de casa. Quando passavam por outros passarinhos estes gritaram coitado do amigo Cancão vai ser comido pela Raposa. O prisioneiro fala: “diga amiga Raposa não é da conta de vocês”. A bobona abriu a boca para responde aos engraçadinhos, o esperto pássaro saiu voando feliz por escapar da morte. Como sou admirador de La Fontaine e Esopo, lembrei-me destes causos d

PIAUÍ OUTUBRO, JANEIRO, MARÇO.

Piauí três datas aniversário: Sebastião Barros a Paranaíba, Outubro, janeiro, março relicário, Onde nasceu Assis Brasil um Biriba. Valentes venceram várias batalhas, Lutando com espingarda e facão, Campo Maior polícia com metralhas, Vaqueiros agricultores do sertão. Terra de letradas e muitos talentos, Arte rupestre homem americano, Onde tem muitas Cabras, Bois, Jumentos. O Rio Paranaíba um soberano, Delta do Piauí o mais bonito, Que não foi criação do ser humano. Nhô Adão XV

PAULO FREIRE ERROU

Aluno cerebral e Paulo Freire educador da pedagogia do oprimido. Aluno: — Professor o senhor diz que não existe saber mais, ou saber menos e sim saberes diferntes, explique-me melhor não entendi, questiona o aluno pensante. — Paulo Freire: sim, todo mundo tem algum saber. Exemplo: você e um filósofo estão em uma floresta e pegam uma caça quem sabe cozinhar nesta hora, você seu saber foi melhor, que o de um filósofo, justifica o pedagogo. — Aluno: aí o senhor caiu em contradição, existe saber melhor adequado ao momento, portanto, o senhor errou. Um pedreiro sabe fazer uma casa, um médico opera alguém, quem ganha mais? Por isso, tenho convicção de que existe saber melhor e mais. Todos os saberes, não são iguais, nem têm o mesmo valor. Paulo Freire: — Com humildade me rendo, você aluno pensante ganhou o debate, justifica o mestre. Você tem razão aluno, eu quem fui confuso em meu pensamento. Existe sim saber mais, e melhor adequado ao momento aí concordamos. Nhô Adão XV

NOTÍCIAS, MÚSICA, HÁ MAIS DE ANO.

Certa vez no recenseamento de 1950 ocorreu um fato curioso de minha tia e mãe de ajudar no meu nascimento parto. Josefa marota. De São Pedro, Dom Inocêncio Piauí, nesse tempo lá era São Raimundo Nonato Piauí. O pesquisador perguntou a ela para que criava Galinha, minha mãe Josefa respondeu-lhe, que era para fazer o terreiro ficar bonito. Realmente, um terreiro sem no sertão sem bichos, é um pouco triste.  Mas o engraçado foi ela perguntar ao homem da cidade se Dom Pedro II ainda era Imperador e sobre Ruy Babosa se ainda era vivo, sendo que o mesmo morreu em 1923. O Rapaz que a entrevistava ficou admirado como àquela gente era isolada e mal informada. Hoje o sertão tem tecnologia quase de ponta. Mas veio à violência veio junto. Roubo drogas estão por lá também. São coisas que quando este foi menino, ficou sabendo quando não ouvia, via. NHÔ ADÃO XV

CARTA SEM PONTUAÇÃO.

Morro da Onça canto do Buriti Minha sempre lembrada mãe venho por meio desta carta dar e  receber noticias da senhora  os de casa Inacia e os meninos estão na forma do costume com saude o mesmo desejo para senhora aqui ainda não choveu mas promete ser um bom inverno pois Canto do Buriti chove mais que ai nas cabeceiras estou pensando de em Dezembro ir passa o Natal como a senhora em São Pedro e Salgado  Compadre Pedro não deu mais noticias Jovelina e os meninos estão com saúde Nossos parentes por parte de tio Clemente e Lourenço também estão como saúde o primo Nascimento de tia Messias do Angical vai comigo ver a mãe dele que ainda é viva na graça do bom Deus mande noticias pelos tropeiros que virão em Outubro os últimos por este verão Finalmente desejo lhe saude e peço a bença deste seu filho querido MANOEL MAROTO DE SOUSA

ALUNO E A PROFESSORA.

Professora: — Joãozinho vou estar explicando e você vai estar prestando atenção diz a mestra. Joãozinho: — Sim “ professora” vou prestar atenção pode prosseguir, recomenda o aluno. Professora: — Todos entenderam?  Maiores detalhes me procurem fora da aula diz à educadora. Joãozinho:   —Sim professora se precisar de mais informações a procuro, concorda o aluno aplicado. Professora: — Essa semana, esse mês, vamos estar estudando gramática, entenderam? Joãozinho:  — Sim professora esta semana e este mês estudaremos português, prossiga diz o aluno nota dez. Professora: —Joãozinho você só progride na vida através do estudo sentencia à mestra. Joãozinho: —Sim professora só progredirei na vida por meio do estudo, continue... NHÔ ADÃO XV

O QUE ELAS FIZERAM A DAMIÃO?

Elas corriam brincavam estudavam: Flor da vida onde tudo é colorido, Felizes inocentes brincavam, Por causa de um sujeito deprimido. Foram para sempre de vive privadas, O que elas fizeram a Damião? Seres radiantes ter as vidas ceifadas, Ele está mais para um diabão. Heroína  sim, foi  Helley  de Abreu: Que lutou salvando muitas das crianças, Foi queimada brigando também morreu. Como as crianças não têm pecado, Janaúba  estrelas  das lembranças, Helley de Abreu no céu de Deus louvado. Nhô Adão XV

UMA SOBREVIVENTE SERTÃO DO PIAUÍ.

São Pedro, Dom Inocêncio Piauí, sertão brabo. No ano da arte moderna, portanto, 1922. Final palíndromo. Ela terceira filha de uma outra mulher que teve uma vida sofrida. A mãe da terceira filha ficou viúva aos 27 anos, logo jovem. Esta mulher teve de dar alguns filhos para não morrerem de fome. Não havia aposentadorias e nem bolsa família... Em 1915 e 1932 teve umas secas no Nordeste, incluindo o Piauí que morreu gente de fome. A terceira filha, como as duas irmãs, tiveram de casar bem jovens. Mas ela não deu certo com o casamento, ficou ainda 4 anos com este elemento; que segundo falaram, não dava certo com mulher alguma. Esta sobrevivente teve de seguir sua vida. Só Deus sabe como. Teve 11 filhos morreram 3 crianças. Tudo para ela foi dificil até aposentar-se. Veio a São Paulo onde hoje luta ainda para viver. Chegou a 95 anos. Mas sem qualidade de vida. Hoje me corta o coração em ver seu estado. Uma mulher que era ativa tinha uma "leiturinha" votava etc. Hoje está

RÁDIO CAIXA FALANTE NO SERTÃO ANTIGO.

Zé Moreno trabalhava em uma fazenda no interior de Minas Gerais nos anos 1960. Naquele tempo pouca gente tinha rádio. Só fazendeiro e comerciante da cidade. Certo dia um amigo convida Zé Moreno para irem na fazenda vizinha, onde tinha um rádio. Era Sábado. Chegando lá, o amigo pediu ao fazendeiro seu Sebastião, que ligasse o rádio para ouvirem umas valsas de Antenógenes Silva. O velho não sabia ligar o rádio. Chamou a mulher para ligá-lo. A velha mexeu e nada das valsas. Saiu em um programa religioso o padre celebrava uma missa. Tiveram de ajoelhar com Bastião. Zé Moreno ficou 30 minutos já não aguentava, pensou como faço para sair dessa. Fez que que ia ao mato fazer número 2. Só aí se livrou da ajoelhada. Foram embora sem ouvir as valsas. Zé Moreno nunca mais quis ir à fazenda do velho fazendeiro muito religioso. Em minha terra, no Interior de Dom Inocêncio Piauí, a primeira vez que Plínio Ribeiro trouxe um rádio de Juazeiro Bahia 1961. Parou em São Pedro onde Nhô Adão nasceu, quan

ÁRVORES, FLORES, CHEIRO.

Vera minha prima na primavera, Florinda outra que gosta de flor, Hortênsia e a irmã Margarida, Roseia pescam no Rio da Roseira. Gardênia canta Sabiá Coleira, Beijar flor voando a beijar, Bromélia logo casa com Cravinho; Pereira apaixonou se por Jurema, Estação que encanta o coração, Chuva é o tempo da piracema. Nhô Adão XV

MINHA LAGOA MAIS BELA DO PIAUÍ.

Lista de  lagoas  do  Piauí , Brasil. Lagoa do Prado Lagoa do Tatipe Lagoa Grande do Buriti dos Lopes Lagoa da Iracema Lagoa do Salgado Lagoa dos Cajueiros Lagoa dos Mutuns Lagoa do Campo Largo Lagoa da Estiva Lagoa Taboa Lagoa da Conceição (Piauí) Lagoa da Malícia Lagoa do Choro Lagoa de Parnaguá Lagoa do Peixe (Piauí) Lagoa do Boqueirão Lagoa Grande do Boqueirão Lagoa da Vargem Lagoa de Dentro (Piauí) Lagoa da Feltonia Lagoa do Riacho Lagoa São Francisco [[Lagoa das flores Lagoas, Serras e Rios são fontes para poetas e compositores. Como vemos estas são as lagoas mais famosas do Piaui. Conhecei duas: Lagoa do Pavussu e lagoa do Boqueirãozinho em São João do Piauí. Lagoa do Boqueirãozinho foi formada de um lugar onde gados espojavam. Lagoa Parnaguá, à maior do Piaui fica no Sul do Estado, está lagoa também nasceu do nada e virou lenda. Uma moça envergonhada, por perder o namorado e assim ficar falda puta; jogou um fi

RIACHOS PIAUÍ E CANINDÉ + MONGE VELHO.

Riacho Piaui, Itacotiara, Riacho Grande, São Romão, São Lourenço. Riacho Piauí nasce em Caracol e vai juntando com outros inclusive o grande riacho São Loureço que vai até divisa com a Bahia. Riacho Grande que vai para Dom Inocencio também chega a divisa com Bahia. Como Itacotiara. São Romão chega perto de Pernambuco mas nasce no Piauí.  Quando passa de São João do Piaui até por Nazaré e Flores este riacho, fica estreito, fazendo com que muita água forme um lençol freático. Para chegar ao Rio Parnaíba tinha de chegar com moral. Por isso, junta-se com o Rio Canindé, desaguando em Amarante já fui lá comprovar. Eu que conheço as nascentes pelo menos dos riachos: Itacotiara, Riacho Grande e São Loureço fiquei fascinado. Ver onde minhas águas se juntavam ao Monge Velho Paranaíba. Lendo um livro sobre o Piauí bem antigo, soube que em são Miguel do Fidalgo tem uma lagoa que suas águas fazem um pantanal e não desaguam para riacho e rio Parnaíba. Como também existe um braço de mar mort

RICO SEM ESTUDO É SEMPRE SUPERIOR A POBRE SABIDO.

Dom Inocêncio Piauí, Caldeirão do Teófilo. Teófilo foi um homem rico, da família Cavalcante, primo de Paulo um que morreu rico. Teófilo morreu pobre só restou sua sabedoria era um dramaturgo e poeta tinha uma caligrafia belíssima. Mas vou falar de uma de seus filhos Celestino. Este mal assinava o nome, contudo, soube guardar o que era dele. Virou fazendeiro, vivia sozinho nunca casou, ou melhor, era casado com vacas e cabas. Andava com os pés descalços para economizar. Me disse um sobrinho vizinho de Celestino, que este dizia ter prazer em comprar um bezerro, nem que morresse de fome.  Ele não tinha roça tinha de comprar pasto para seu gado em época de seca. Suas vacas e cabras tinha cada uma um nome. Pintadinha, lisinha branquinha etc... Quando queria matar uma cabra pedia para meu sobrinho matá-la. Segundo outro sobrinho meu, certa vez Celestino discutiu com um médico em Petrolina, um não entendia o que o outro falava. No entanto, Seu Celestino disse depois, que não se senti

PADRE LIRA DEU VIDA AO SERTÃO.

Relendo o livro Homem Contra Seca Padre Lira. Algumas coisas me chamaram atenção. Peggie Benton escreve bem. Uma narrativa envolvente e muito descritiva.Fico pensando hoje àquela região está boa tem de tudo. Mas Padre Lira começou do nada. Parece um Pouco com a Nièd Guidon. Só que ela está em São Raimundo um lugar bem mais adiantado. Quanto à Fundação Ruralista do padre, eu confesso que não teria coragem para tanto.Talvez por ele ser religioso, que suportou tantos desafios.Venceu, fez daquele lugar um belo município, no lugar mais atrasado do Piauí. Eu não estudei nas escolas do padre.Só peguei um serviço duro e penoso abrir caxios em Boa Vista do Gabriel  e Felik Dias.  Comendo um tipo de  trigo preto de péssima qualidade, ainda só na água e sal. E um “tiquinho” de dinheiro. Mesmo assim agradeci ao Padre e seu homem de ordens e da confiança Cândido Lopes. Nhô Adão XV

VEREDAS DE MEU RINCÃO PIAUÍ.

Hoje vou falar das veredas, de meu rincão onde nasci e vivi por 18 anos. Lagoa São Pedro, Dom Inocencio Piauí. Roçado do Tito Américo: vereda do Riachão vai até o meio da chapada. Vereda do Mariano Grande, perto da Barra Do Teodoro. Ainda no Riacho Grande, vereda Grande Jatobazinho que se junta com vereda do Tanquinho. Vereda da Mariana. Oitizeiro do Zé Grande. Vereda do Grossos lado da estrada L lagoa dos Currais a Dom Inocêncio Piauí, vereda do minador, vereda da borracha. Vereda do Nogueira ia do riacho à chapada do “Triadim”. Vereda do Gonçalo mais na frente, perto do poço Gangorra. Subindo o Baixão do Alvino. Vereda do Baixão roça de Plinio, vereda do Casé e vereda do Zé Grande que deságua no tanque no do Alvino. Subindo para onde nasci São Pedro. No Riacho Itacotiara só lembro de duas famosos as veredas. Vereda do Titor, Santo Onofre e vereda do Lambedor perto de Caldeirão. Vereda da mangueira, vereda do “mixador”, vereda de pegar água; vereda da finada Josefa. Vered

MG, MORTE DO VAQUEIRO.

No Estado de Minas Gerais, certa vez ocorreu um crime entre família, chocante. Jorginho um caboclo bom vaqueiro e bom Berranteiro, casou-se com Maria, moça bonita. A família da mulher, tinham inveja do cunhado, pai e filhos. Jorginho tinha gado bons cavalos e um pouco de dinheiro.  Um dia Jorginho saiu da casa do sogro, sem saber que à morte o esperava. Quando passava por um roçado, foi surpreendido pelos pistoleiros. Mataram-no para roubar. Jorginho morreu sem saber por quem e porquê. Sou falou no último suspiro: “deixa à vida para Quem pude viver, vou descansar na terra fria”. Este crime quando foi descoberto, deixou a mulher dde Jorginho revoltada com o pai e os irmãos, da mesma.  Nhô Adão XV

ELOGIO FAZ O HOMEM TRABALHAR MAIS.

Em Porteiras Riacho Piauí, Dom Inocêncio Piauí, onde moravam Plácido maroto, Carlindo, os Góis e os Hermógenes. Quando eles eram homens moços, contudo, já casados; à vida era dura. Muitos serviços, como carregar ramo madeira, tinha de ser nas costas. Deodato filho de Arcelino, era rico tinha gados e terras. Estavam, Carlindo, Marçal, Geraldo e Manoel Góis carregando ramos, para fazer uma cerca do riacho, esta era feita com ramos de Marmeleiro. Deodato dono do serviço falou: “homem é Manoel Góis, vejam que ele traz mais ramos que vocês”. O coitado quase se acaba cada vez aumentava sua carga. Gente boa seu Manoel morreu com mais de noventa anos. Outra engraçada foi com Plácido. Carlindo e Geraldo Hermógenes, vinha de São Raimundo com uma tropa pequena de farinha, era inverno precisavam abastecer suas casas, pois quando, chovia o riacho Piauí fica mais de mês com cheias. Plácido estava cuidando para umas galinhas não comer um feijão. Mas quando os homenes jogaram a tropa na água,

SERTÃO FILHO APANHAVA ATÉ JÁ CASADO.

No passado, no sertão antigo pais, costumavam mandar nos filhos até depois de casados. Em Inácio Pinto, Dom Ioncencio, Piauí. Raimundo Moço, grande fazendeiro, deu uma surra no filho Agostinho. Por motivo banal. O filho não achou uma vaca que procurara. A mulher Agostinho era de Poção da mesma família, mulher branca coisa rara nos Poçãozeiros. Na que seria a segunda surra, esta pegou uma mão de Pilão e enfrentou o sogro:  “Se o senhor bater de novo em Agostinho te desço esta mão de Pilão”. Raimundo recuou. Francisca se não me engano, disse ao marido: “Pega nossos breguetes e vamos embora, meu pai tem terra para vivermos”. Não é boa, mas você ficar apanhando de seu pai é uma vergonha. Foram para Poção. Raimundo Moço, morreu por causa de uma surra, que deu no filho de um vaqueiro, dá Bahia. Bater nos filhos dos outros sempre foi perigoso. Agostinho era o pai de Eugênio do Jatobazinho e irmão de Zé Pequeno, o mais esperto dos irmãos, não deixava o pai lhe bater. Ocorriam cosi

CAP. CÂNCER SRN PIAUI 1970.

Quem tem minha idade 62 anos, ou mais lembra da história de um capitão, nome de guerra Câncer. Dizem que batia nos caras pelas costas e estes apodreciam. Morte lenta e dolorosa. Certa vez ele deu um fogo com seus homens em Jurema de fazer medo. Mas conseguiram prender os valentões. Uma bala de pistola de dois canos passou suando no ouvido do capitão. Este já com tudo dominado perguntou: “Queria saber quem foi o filho da pauta quem dera àquele tiro que quase o matou”.  Um cabra respondeu que fora ele e deu para matá-lo.  O capitão disse que Jurema era um lugar de gente ruim. Devia matar todos e ver se novas gerações seriam melhores. MANOEL DO Preto de Contador, Dom Inocencio Piauí passou e morreu nas mãos do capitão câncer. Um rapaz me disse, que há pouco tempo ele voltou velhinho a São Raimundo. E como estava havendo umas coisas erradas envolvendo até policias. Disse o velho capitão:  “Se fosse ainda jovem veria aqui e dava um jeito nestes desmandos”.  Os tempos mu

MULHER DE OEIRAS CRIME POR AMOR SÉC XIX.

 O crime não compensa, mas o ser humano tem instinto de vingança. Mulher bonita sempre existiu em toda as classes, seja rica seja pobre. Em Oeiras Piauí, século XIX, ocorreu um crime passional. Uma mulher casada muito respeitada, naquele tempo havia respeito aos preceitos cristãos. Porém a maldade sempre existiu; contam que um homem solteiro apaixonou por esta mulher de forma alucinada, declarou seu amor doentio, mas a mulher o repreendeu, este cretino não desistiu do instinto maligno. Ficou vigiando os passos da mulher esperando uma oportunidade para dar uma cantava se ela não aceitasse, mataria fazendo sexo mesmo com mulher morta. Oeiras é cercada por serras e nestas serras têm uns coqueirinhos, (Pequi) 0 que dão uma fruta que é um colosso. Um dia a mulher pega um cesto e vai tirar coquinhos, não sabendo que à morte lhe acompanhava. Estava distraída, quando o elemento chegou e foi dizendo que ela teria de fazer sexo com ele. Mulher direita não entrega sua honra assim, prefere à mor

PEDRO PRETO PELADO PERIGOSO PIAUÍ.

Meus amiores medos que já tive. Quando eu era menino, um colega de minha idade Manoel filho da Marciana do Pedro de Poção, morreu por causa da mordida de um enorme Cascavel. Eu vindo à noite de Angical com tio  Plínio  Ribeiro sentir uma picada no dedo do pé. Chegando na casa do tio Jerônimo olhei e vi os dois furos dos dentes da cobra.fiquei achando que ia morrer. Mas após reza e colocarem um pedra que retira o veneno não deu nada.Ou não era cobra , ou sou curado, como dizem. Tenho características de gente curada. Meus bichos de  fôlegos , não iam para frente, morriam ou  aleijavam . Fui rezado quando  acriança  e isso deixa o sujeito curado azado para o mundo, mas cria defesa Acredita? Pois é. Outra vez vinha eu  com uma tropinha da Cacimba da Areia, Capitão   Gervásio , perto da casa do senhor  Antonio  pai de Agapito ex- prefeito, vi um tal de Pedro Babecla sujeito louco que já havia matado um irmã a faca, Estava peladão e me acompanhou. Na hora gelei literalmente caguei na

MEUS REMORSOS ETERNOS.

Ond enasci São Pedro Dom Inocêncio Piauí havia uma lagoa. Quando chovia  eu e meus irmãos saíamso correndo para ver  a cheia do riacho. Passou uma chuva forte eu e Daniel do Paulo, um vaqueiro de tio PlÍnio em Caldeirão, fomos ver o riacho. Um carneirinho de miha mãe, estava amarrado em um capizinho, que nascia na lagoa. Por causa da forte chuva, o bichinho se enrolou todo na corda este quando me viu passar de um berrinho sentido, já não tinha mais força. Não socorri o coitado este morreu,  eu tive culpa. Nunca esqueci este fato. Outra vez vez vindo eu da roça, vi um Tamanduá-mirim joguei pedras, ele levantou os braços com se pedindo clemência. Matei o  infeliz. Mas fiquei com remorso para o resto da vida. É ISSO remorso nos matam eternamente. Nhô Adão XV

QUADRAS INTERNAS PARALELAS.

Na lagoa nasci e vivia na boa Piauí fui morar em Jundiaí Pipoca comi na minha taboca Sonhava acordado e cantava Feliz sou hoje estou em Perdiz Serra bananeira da minha Terra Relva Maria foi meu amor na Selva Ouricuri comi carne de Javali Oiteiro floresta do seu Monteiro. Ladeira gente esperta ligeira Salãozinho do senhor Quintinho Rosilho é do meu povo de brilho Marcos foi aluno de mestre Carlos. Damasceno primo de José Moreno Oliveira Manoel da Gameleira Dita, Adélson é mulher bonita. Nhô Adão XV

HUMILDADE AO EXTREMO COMOVEM.

Gente humilde que me comoveram com suas palavras sábias. Paula professora da Escola Solano Trindade, em Embu das ‘Artes’. Lá nos anos 1980, do Tereza ao Valo Verde, a barra era pesada, o que tinha de bandidos, fui assaltado várias vezes e vi muitos cadáveres. Dona Paula enfrentou os bandinhos eles ameaçavam a matá-la. Paula respondeu que se à vida dela fosse resolver o problema deles poderiam fazer o serviço. Os caras foram embora. Um senhor crente, em ama das indústrias onde trabalhei, homem negro e crente. Perguntei ao mesmo quem mandava nele. Respondeu-me, que todos mundos o davam ordens, ele só, as obedecia como carneiro. Um dos motivos de não gostarem dele era que não falava de futebol nem de assuntos negativos. Um colega vigilante eu brinquei com ele, pelo telefone, já noite mandando que se identificasse, pois, estava falando com à chefia. O coitado disse: que há pouco tinha se identificando e outra vez, estavam abusando dele, entregou a Deus. Nesta hora ajoelhei-me pedind

VIAGEM A MEU PIAUÍ ANTIGO.

Minha viagem pelos os municípios do Piauí. Sai da Feira do Jabaquara Cacimba da Areia, fui a Mato Pasto almocei com capitão Gervásio. De lá fui a Curral Novo onde pedi bênção a Dom Inocêncio. Dei uma esticadinha em Bom Jardim quem me recebeu, foi o Dr. Dirceu Arco Verde que me fez um exame, para ver se aguentava o tranco do meu JEEP WILLYS velho 1950. Cheguei à Fazenda Conceição assisti a um parto, do São Raimundo Nonato. Jantei com O nobre Zé Ferreira. Seguir para à fazenda Esperança do Caracol. Mas parei na Tranqueira. São Braz quem me salvou, da estrada terra e ruim chovia muito naquele dia. Voltei rumo ao leste, tomei banho na Barragem de Coronel José Dias, onde comemos cuscuz com leite. Cel. Zé Dias, homem sério valente, mas bom de coração. Desci para Boa Esperança, Cambraia, onde pousei na casa do fazendeiro João Costa gente boa. Ele tocou sanfona Pé de Bode para mim.  Na fazenda Jenipapo estive com os Paes Landins do seu "Senhorito" gente muito boa. Fui a

VIAGEM A MEU PIAUÍ ANTIGO.

Minha viagem pelos os municípios do Piauí. Sai da Feira do Jabaquara Cacimba da Areia, fui a Mato Pasto almocei com capitão Gervásio. De lá fui a Curral Novo onde pedi bênção a Dom Inocêncio.  Dei uma esticadinha em Bom Jardim quem me recebeu, foi o Dr. Dirceu Arco Verde que me fez um exame, para ver se aguentava o tranco do meu JEEP WILLYS velho 1950. Cheguei a Fazenda Conceição assisti a um parto do São Raimundo Nonato. Não fui à fazenda Esperança do Caracol. Por que a estrada era ruim. Tomei banho na Barragem de Coronel José Dias, homem valente, mas bom de coração. Desci para Boa Esperança, Cambraia, onde pousei na casa do fazendeiro João Costa gente boa. Ele tocou sanfona Pé de Bode para mim.  Na fazenda Jenipapo estive com os Paes Landins do seu "Senhorito" gente muito boa. Fui a Barreiro Branco onde conheci Simplicio Mendes. Como bom médico, fez de novo um Check-up em mim. Tudo bem, voltei de onde sai, Feira do velho Jabaquara onde bebi água da Cacimba de Areia.