Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2015

RAUL TORRES DESABAFO, MAS ATUAL

No caminho da miséria o pobre que troteia, Como diz o caboclo, invés de miorar pioreia, Os artigos aumentaram, o preço, o ordenado Barateia, cada dia que passa a coisa fica feia, Pobre é quem paga o pato no chicote que surreia, Tubarão faz o que quer este, é o ponto que passei, O pobre paga o pato do couro que sai da correia. Açucar está racionado por pessoa kilo e meio, Farinha do camioneiro, assim mesmo é no rateio, Quem comprava 5 kilos só compra kilo e meio, Não tem pão nem pras crianças nem lanche pro receio. Já passou as eleições, o negócio ficou mas feio, Eu não mas vou na conversa de promessas.  Na mudança de governo tá melhor isso eu não creio, Continua o mesmo troço que passei, Só troca de surrador o reio continua o mesmo, As crianças da roça, mais assadas anda tudo, Lobriguentas sem conforto e sem asseio Gente nasce gente, morre gente, vejo só que bombardeio Quando chega as eleições candidatos faz rodeios, Além de maltratar o pobre do

CARNIÇA ALEGRIA DE URUBU

  O meu Boi morreu, Urubu comeu o Zebu, Cão também comeu.   Carniça faz alegrias, Lixeiros, Corvos, mateiros, Urubus são maiorias. Tristeza do homem, Seca castiça o Jeca, Energias consomem. Epa! Chegou à chuva, Sertão festa no Lajão, Piauí  muita Uva. OãdaniL  HAICAI/ASTROS A Lua sol  Estrelas, Astros da Terra mastros, Do céu são janelas. Lá no Céu as Nuvens, Aqui têm Lobos e Sagui, Rios, matas virgens. OãdaniL

ADÃO NA LAGOA DO FORRÓ-PIAUÍ

      Nasci lá na lagoa:  São Pedro, Piauizão,      Brinquei sim na boa.     Meu paraíso, Menino como Felino,   Sapeca sem juízo.    Hoje sinto saudade, Vida ingrata e perdida,   Fui feliz de verdade.    Os forrós no Forno, Manos foram meus anos,   Passado sem retorno. OãdaniL/AdãolinA

CORUMBA E MOÇA QUE MORREU POR AMOR.

Certa vez no estado do Parana, século XX, uma moça desiludida por causa de um amor, não  aceito por seus pais, resolveu suicidar-se. Foi com Corumbá, um cachorro, entrou na mata e por lá ficou perdida até morrer. Corumba não a deixou ficou com a moça até a mesma morrer de fome e sede. Antes de morrer a moça agradeceu Corumbá: “ meu amigo Corumbá  te agradeço, pela companhia e me salvou das feras desta mata vou morrer, mas leve esta carta para meus pais”. Corumba voltou morto de sede e fome, com uma carta na boca. Quando leram a carta ficaram perturbados com tal notícia fatídica. O Cachorro foi na frente até um pé de Jatobá ali, deu um uivo tão triste e profundo, que abalou todo sertão. Enterram a moça ali mesmo estava em estado de decomposição. Ainda hoje quando  alguém lembra deste fato chora. Um Cão fiel com sua dona até na morte.  Seus pais ficaram com a consciência pesada por não permitir o casamento da filha com um (Tropeiro e bom sanfoneiro) nascido no Piauí. Por isso

MATALÚRGICO X PROFESSORA DESLILUDIDOS COM A GOVERNANTA DO BRASIL.

Ela professora, ele metalurgico da Wolkswagem. Após as últimas medidas do governo e o Ministro da Educação, mandar professores e para inciativa privada, os dois ficaram revoltados com o atual governo. Maria é mineira votou em Dilma, Manoel paranaense, também eleitor de Dilma. Agora os dois estão revoltados e com razão só serão prejudicados os trabalhadores. Maria tem uma irmã casada com um sujeito, que pode morrer qualquer hora e como é ainda jovem, poderá não ficar com a aposentadoria do marido. Esta família se arrependeu, mas agora é tarde. Só daqui a quatro anos poderão mudar seu voto. Até lá choramos juntos: uma preofessora desmotivada e um metalúrgico desempregado e pensando na irmã. É isso Bucho!

JACOB O SÁBIO DO PIAUÍ SÉCULO XX

Os homens de meu tempo de menino, no nordeste brasileiro, quando iam ver se um rapaz servia para casar com suas filhas fazia o teste da cana. O teste é o seguinte: pegava uma vara de cana e dá o sujeito para chupar, fica observando como ele começa, se chupar pelo lado mais doce não serve. Quando a filha ficar velha pode ser abandonada. Eu passava no teste, pois começava chupar cana o olho para raiz. Não sei por que, mas antes de saber desta sabedoria popular eu seria aprovado... Revendo este caso lembrei-me de seu Jacob, um senhor de São Raimundo Nonato, Zona Rural, mas perto da cidade.  Jacob quando ia casar uma filha perguntava ao cidadão se ele sabia que teria de comprar, sal, açúcar e querosene umas tres vezes. Chegava deixar o aspirante a casamento meio louco.  Outra sabedoria de Jacob, era dizer que no mundo existem dois tipos de bobos; o que sabe que é bobo e o convencido que fala bobagens, mas pensa que está no máximo de sabedoria. Pura verdade meu patrício Jacob

MENINO TROPEIRO DO PIAUÍ ANTIGAMENTE.

Bonitão foi um tropeirinho quando criança no sudeste piauiense. Viajava de Dom Inocêncio, antes Saõ Raimundo Nonato, até Canto do Buriti, Itaueira, vendendo Cal. Era uma vida sofrida um mês para ir e voltar. Ficava sem tomar banho, pois água era coisa rara e não tinha tempo precisava continuar a viagem longa. Marido de Eva certa vez em Canto do Buriti saiu pela cidade oferecendo sua mercadoria  de casa em casa. O pobre menino era gozado no seu jeito de falar com um sotaque em forma de canção. “ O sem-hor qu-er me com-prar calll...” Foi motivo de chacotas da "gente   civilizada da cidade".   Uma vez o menino quase apanhou da polícia por enganar um mulher bonita e bem nascida, na medida da Cal. Esta mandou um soldado atrás do moleque ameaçando-o a todo momento, o moleque teve de devolver mais duas latas de Cal a mulher. Bonitão foi para o sudeste tentar a vida na construção civil e nunca mais voltou. Hoje é aposentado por merecimento. Mas não esquece aquela vi

SALVADORES DE POMBOS; ADÃO. ANTONIO E MANOEL.

Escritores e poetas gostam de falar de seus bichinhos de estimação. Não tenho a mesma capacidade dos mesmos, mas vou contar do meu jeito, algo que aconteceu no primeiro dia do ano 2015. Às  7h15. Estava eu no (Santa Tereza Embu das Artes SP)  pensando na vida, quando tudo se passou. Uma Pomba, ou, pombo? De repente a bichinha prendeu a perna em uma linha assassina destas das malditas Pipas. Ficou mexendo, mas ia morrer se não fossem três homens que a salvaram. Quando vi a cena não pensei outra coisa a não ser salvar o pombo, ou, Pomba... Sair correndo logo chegaram dois homens, mais ou menos velhos como eu, um pegou uma vara amarrou uma faca para então cortar a linha. Minha participação foi pegar um Banco na Padaria para dá altura de  salvar nossa amiga pombinha. Quando cortamos a linha presa nas perdas da Ave, foi emocionante! Olhar seu vou da libertação. Ficou La em cima de uma Casa descansando do susto e nos agradecendo, do seu jeito que Deus assim fez. Se não me engano, foi Sã