ÉDEM/PARAÍSO

Um homem contra a seca; Padre Lira educação, Do conforto da cidade; Veio viver no sertão, Aqui repartiu o pão. Mas foi o pão do saber: Fez  estradas e escolas, Transformou as brutas  pedras, De um povo sem esmolas, Ensinando a pescar, Saber faz sair das gaiolas. Acreditam no Piauí, Um lugar seco mas fértil, Como a Niède Guidon;   Homem no cerrardo estéril, Para o mundo conhecer, Nosso terra cor de anil. O Padre fez discípulos: Mestre Marcos Damasceno, E muitos outros por ai, Com estudo e saber pleno, Vivendo em outros estados, Saído ainda pequeno. Grande mestre Padre Lira, Que tenha o seu trabalho, O seu reconhecimento; Com o cabelo grisalho, Vida sabedoria pura, O saber em um seco galho. (Adão DesousalinA)

LADRÃO DA CULTURA X SABER. Ele filho de nordestinos pai baiano mãe piauinse. Seu nome Joãozinho, um menino inteligente, desde de pequeno não se conformava com a vida que viviam em uma favela em São Paulo.  O pai pedreiro a mãe faxineira, uma vida só de carência material; porque em família havia amor. Joãozinho quis mudar de vida e procurou um meio mais rápido tornou-se ladrão. Mas um ladrão de cultura-saber que é também um poder. Só roubava para comprar livros e pagar escola particular. Seu primeiro roubo foi para comprar uma enciclopédia barsa. Construiu uma biblioteca onde deixava os meninos pobres fazer uso e também sair do crime. Joãozinho formou-se em Direito abriu uma Escola de Primeiro e Segundo Grau. Dava bolsa para alunos pobres e incentivava ao estudo.  Em sua banca de advocacia defendia trabalhadores, mas bandidos homicidas e estupradores ele não defendia. Em seu tempo de ladrão nunca matou ninguém. Seu objetivo era ser alguém que venceu na vida pelo saber. Se a

Tropeiro no passado foi uma profissão importante no progresso do país. No Piauí havia muitos tropeiros viajando do sudeste piauiense, até Oeiras e cidades vizinhas. Também chegavam em Petrolina Pernambuco e Juazeiro Bahia. Era uma viagem sofrida dias e meses ida e volta, pasando dias sem um banho, água quando encontrada só para os animais. Pois bem, Zendão um menino certa vez indo com um tio e dois primos, para Canto do Buriti, no mesmo estado; tentou enganar uma mulher, vendeu quatro latas de cal, mas só entregou duas. A mulher ficou desconfiada que não estava certo a medida do combinado, ou seja quatro latas de cal. Enquanto o moleque entregava a mercadoria ela foi fazendo uma investigação: onde Zendão estava aranchado enfim, já pensando se houver erro na medida vou atrás deste safadinho, tão pequeno e esperto. Não deu outra, mediu a cal estava sendo roubada, logo mandou um policial pegar o menino que logo foi encontrado tentado outra vítima. Zendão quando viu o agente da lei tr