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Mostrando postagens de agosto, 2016
domingo, 28 de agosto de 2016 BOIADEIRO QUE AMAVA BURRAS!!!. Romualdo era um boiadeiro de  Mato Grosso  do Norte. Andava pelo Centro Oeste e Sudeste sempre comprando e vendendo boiadas. Certo dia ele mais cinco companheiros passavam pelo Rio Colorado em Goiás, na saída sua burra Ruana atolou, tentando sair do atoleiro quebrou as pernas. Romualdo vendo que sua princesa, além de morrer, ia sofrer resolveu adiantar o sofrimento. Pegou a pistola mirou no meio da testa da mula. Esta relinchou como quem pedia clemência. Morreu na hora.  Ruana era de cor pampa. O boiadeiro enterrou a Burra como quem enterra um ser humano. Escreveu na cruz aqui está minha princesa, matei para não ver sofrer. Seguiu para Minas Gerais, logo comprou outra Burra preta. Este  boiadeiro  só gostava de Burras. Ele não casou, diziam as más línguas, que namorava suas mulas. Coisa segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) normal para homens solteiros que vivem

BOIADEIRO QUE AMAVA BURRAS!!!.

Romualdo era um boiadeiro de  Mato Grosso  do Norte. Andava pelo Centro Oeste e Sudeste sempre comprando e vendendo boiadas. Certo dia ele mais cinco companheiros passavam pelo Rio Colorado em Goiás, na saída sua burra Ruana atolou, tentando sair do atoleiro quebrou as pernas. Romualdo vendo que sua princesa, além de morrer, ia sofrer resolveu adiantar o sofrimento. Pegou a pistola mirou no meio da testa da mula. Esta relinchou como quem pedia clemência. Morreu na hora.  Ruana era de cor pampa. O boiadeiro enterrou a Burra como quem enterra um ser humano. Escreveu na cruz aqui está minha princesa, matei para não ver sofrer. Seguiu para Minas Gerais, logo comprou outra Burra preta. Este  boiadeiro  só gostava de Burras. Ele não casou, diziam as más línguas, que namorava suas mulas. Coisa segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) normal para homens solteiros que vivem com animais. Morreu de velho em Matogrosso não deixou filhos pelo motivo de que falavam dele gostar de burras por

ESCURIDÃO DA VIDA.

Conheci um homem trabalhador do Piauí, empregado em uma multinacional vive bem com mulher e filha. Veio uma irmã morar com ele, até ai tudo bem. Certo dia o senhor chega em casa encontra sua mulher em situação escandalosa ato sexual com sua irmã caçula. Este homem perdeu a cabeça, ou melhor, os deixou a casa com elas e foi viver no Piauí, ainda bem que não matou ninguém.  Outra conterrânea do norte piauiense era casada com um ferramenteiro em uma indústria que trabalhei, era veado, mas escondia. Certo dia a mulher descobriu que ele gostava de homens. Ficou louca. Um motorista de caminhão foi dar ré na carreta seu filho brincava debaixo do bruto, foi esmagado. Este homem deixou tudo e saiu pelo mundo vagando de tanto desgosto apesar de não ter culpa. Um senhor estúpido bateu na mãozinha de deu filho de cinco anos que foi preciso amputar a mão da criança. Esta inocente falou: papai quando minha mão nascer nunca mais risco seu carro. Foi um remorso tão profundo que o homem ca

PRINCESA REINO PEDRA FINA E PENSAR GRANDE.

Um velho   roceira estava com seus filhos trabalhando na roça. Como sua mulher demorava chegar com o almoço o velho deitou debaixo de uma mangueira os meninos ficaram brincando, o mais velho disse que queria comer feijão com bredo, o segundo queria comer bananas com cascas. Perguntaram ao caçula que chegou com a mãe. Este disse que queria ver as pernas da princesa da pedra fina. Levou uma surra do pai, o nome da princesa ninguém da ralé poderia falar naquele nome de gente importante. O menino saiu pelo mundo contrariado para viver ou morrer. Ao atravessar um rio como água na barriga, estava com cede pegou água no chapéu, dentro veio uma pedra diferente de pedras comuns. Guardou-a no bolso. Chegando a cidade saiu oferecendo quem queria comprá-la. Só orei pode comprar aquele brilhante raro e precioso. O rei ainda deu a patente de capitão e um palácio preto de palácio real. Ainda seu barbeiro teria de cortar o cabelo do capitão. O barbeiro era também conselheiro do rei. Disse ao

SONETO DO ALCOOLISMO

Vida no alcoolismo é infelicidade, É martírio um vegetar no inferno, Melhor viver com a sobriedade, Na proteção do nosso pai eterno. A droga nunca é boa companheira, Destrói família e o casamento, O alcoólatra vai para fogueira, Perde a paz dinheiro luz documento. Quero que Deus seja meu protetor, Santo Onofre do álcool livrou, Salve Jesus Cristo nosso pastor. Alcoolismo traz infelicidade, Tristeza para mim foi o que sobrou, Agora quero viver com sobriedade. NHÔ ADÃO

PLÍNIO TROPEIRO DE CORAGEM.

Plínio Ribeiro, de Poção Dom Inocencio, Piauí. Era um baixinho esperto bom vaqueiro chegou a estudar em São João do Piauí. Seu pai Zé Pequeno era fazendeiro e percebia inteligência em Plínio, por isso investiu nele. Casou novo na época era assim com uma moça bonita dos marotos. No começo de sua vida ele trabalhava quase sozinho campear e tropear para Petrolina Pernambuco. Plinio contava que certa vez já perto de Petrolina, saindo de Ouricuri Bahia, dormiu no mato meio desértico. Raramente passava um caminhão ou Jeep. Jantou uma farofa que sobrou do almoço os tropeiros faziam da sobra uma farofa para à noite não precisar cozinhar. Quando já quase dormia, de repente ouviu umas pisadas nas folhas. Plinio se assustou logo acendeu o fogo deu uns gritos, mas como andava armado pegou seu revolver Schmidt 38 e ficou em ordem, posição de tiro para defesa. Plinio atirava muito bem de arma curta e comprida. Mas ele falava que o homem só deveria pegar em armas em último caso. Não era fácil

TER MEMÓRIA TAMBÉM É RUI.

Algumas datas são difíceis de esquecer. Morte, casamento, formatura entre outras. Conta um cancioneiro que sua amada morreu em uma tarde chuvosa. No verão janeiro de 1973, MG. O viúvo sentiu muito a perda da mulher ficando saudade dos bons dias juntos 30 anos. Não tiveram filhos. Abel o nome do infeliz. Este foi morar em São Paulo   trabalhando em uma loja de discos, Rua Cásper líbero centro próximo à estação da Luz, Lá tinha de ouvir música o dia todo. Certo dia passou a música lágrima da lama de Belmonte e Amaraí. Não suportou e chorou como no dia da morte de sua amada, ela também morreu em uma tarde que chovia. Nossa memória tem este lado bom e ruim de lembrar-se de algo do passado, bom ou alguma desgraça.     Depois de algum tempo o homem casou de novo com uma nordestina gente boa.   Ela só tinha um defeito gostava de festas, ele só trabalhar. Não de certo tiveram de separar. O cidadão ficou mais uma vez solteiro ai que a saudade da primeira mulher batia. Era uma mulher se

DESORDEM DOS NÚMEROS E MESES.

Assim como quem escreveu aquela placa sendo federal, quem elaborou à ordem dos meses do ano errou feio. Seria assim: (Senado da República). Meses: abril, agosto, dezembro, fevereiro, janeiro, junho, julho, maio março, novembro, setembro e outubro. Os números também têm um erro. Seria melhor começar pelo zero. [0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9]. Esquerda e direita não existem e sim lados. [ -5-4-3-2-1 O 1+2+3+4+5+] em política é a mesma coisa quem está no poder é direita, oposição esquerda. NHÔ ADÃO TROPEIRO PENSADOR.

COMPRAR POR (3OO # VENDER POR 250 #) AINDA TER LUCRO!

Eusébio   Lourenço , de Jatobazinho Dom  Inocêncio , Piauí, passou um tempo morando com  Plínio  Ribeiro um comerciante e fazendeiro em Poção. Segundo me contaram o rapaz se meteu a comprador de galinha. Comprava por (300 cruzeiros) moeda da época. Eusébio vendia por (250 cruzeiros) e dizia que inda ganhava um pouquinho. Parecia uns  políticos  de hoje.  Seu Raimundo Ferro tinha uma vendinha de vender o básico no sertão. Este tinha uma máxima esquisita! Posso não receber, pois vendia fiado, mas vendo caro. Se podia não receber teria prejuízo. Estes sabiam fazer conta. NHÔ ADÃO

PORTUGUÊS DEU LIÇÃO COM BALAS.

Em uma região de Pernambuco divisa com o Piauí, morava seu Joaquim filho de português, homem simples,mas certinho em tudo. Na bodega onde ele fazia compras a moça do caixa tinha um costume de dar ao Joaquim sempre balas de troco. Joaquim não reclamava por ser educado, mas pensou vou me vingar desta moça. Juntou 50 quilos de balas e certo dia foi ao mercadinho comprou o valor das balas quando ia pagar a moça falou que não era possível.  Foram parar na delegacia no Piauí. Lá um sargento era o delegado, coisa comum, nas cidades interioranas. O delegado ouviu as partes e deu ganho de causa ao portuga. O Mercado teve de pagar os 50 quilos de balas e nunca mais fez isso. Lição de português. Outro primo de Joaquim foi a única padaria do lugar leu um aviso: facilite o troco senão você pode levar bala. Manoel ficou louco, eram um sujeito de pavio curto. Foi dar parte ao mesmo delegado. Este não teve dúvida prendeu o dono do mercado por amaça. Vejam que esperteza e confusão na linguagem

CIDADE NÃO É LUGAR DE ROCEIRO.

No bom triângulo mineiro vivia um caboclo onde tinha um sítio. Vivia sossegado cuidando da roça e umas cabeças de gados, porcos e cavalos bons. Só ia a cidade só no dia de feira para vender queijo e comprar o que ele não produzia. Como os filhos cresciam sem estudo ele vendeu tudo para morara na cidade. Foi morar na periferia único lugar que pode comprar um terreno e construir sua casa. Na cidade tudo é diferente ele que acordava cedo precisava ficar deitado para não incomodar mulher e filhos que ao invés de escola caíram nos bailes. Viram drogados e logo morrem assassinados ou presos. A filha namorou um cabeludo logo, dormia com ele em casa, coisa que caboclo achava esquisito. Depois de certo tempo o cara largou sua filha nem solteira nem casada. Até sua mulher passou a usar minissaia e se pintar toda para imitar as mulheres das novelas. O mineiro chorava lembrando-se da vida que tinha no seu sítio. Agora aposentado, como roceiro, portanto pouco recebia.   Velho não p