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Mostrando postagens de dezembro, 2015

MENINO DE POUCAS PALAVRAS, MAS CURIOSO.

Adão da zona rural, Dom Inocêncio Piauí, nasceu em uma casinha em que nunca teve rádio e poucos livros de suas irmãs. Tinham de inventar suas brincadeiras fazendo batuque em lata para aprender dançar e conseguiram. Ele e suas irmãs todo eram pés de valsa. Adão era curioso com palavras diferentes do seu pequeno vocabulário. Certa vez ouviu dois homens brigando por causa de caminhão velho. Ademar de Coronel José Dias e outro. Foi quando um deles falou: Homem-1: — Sabe de uma Coisa se conselho fosse bom seria vendido e não dado, falou o motorista. O outro e Adão só ouviram esta máxima.  Outra vez contavam um caso de uma morte no sertão investigando quem teria matado o homem, na região, hoje Capitão Gervásio, século XIX./XX. O delegado pergunta a um que responde:  Homem -2: — Seu delegado não sei informar, porque ao chegar perto do cadáver fiquei amedrontado! Adão achou bonita esta palavra levando-a para ele e seus irmãos. Ou vez Anália da Alexandrina uma vizinha, de Passagem do

MENINO SERTANEJO CONCENTRADO NO QUE FAZIA.

Havia um menino no sertão, Dom Inocencio, Piauí, perto de Salgado que não era chegado aquele estudo, que mais desmotiva que ensina. Sua avó uma mulher analfabeta, foi quem fez o moleque aprender alguma oisa. Dizia a avó deste Gury: —Meu filho, homem precisa ler e fazer contas falava sua avó. O menino focava pensando no que dizia sua avó... Uma coisa era certa, este menino não gostava de estudar, achava sem valor no sertão de seu tempo. Queria ser tropeiro, sanfoneiro e valentão acabador de forrós, ou caçador matador de gato que o couro dava dinheiro. Mas o pequeno tinha um poder de concentração invejável em muitos jovens bem nutridos de hoje.  Certa estava na feira de São João do Piauí, um tio comprava uma carga de milho medida no prato de madeira. O pirralho olha e contava junto a mulher que vendia o milho. Chegou uma hora que o menino disse que ela erara na conta. Seu tio confiou na palavra do menino, tiveram de medir de novo, a criança estava certa.  Na feira, é como d

MINEIRO FAZ DA BAIANA FAMINTA UMA FAZENDEIRA.

Meus amigos do Piauí gente das letras, acham minhas histórias tristes. Realmente são não invento nada. Conto. Ano 1932 um boiadeiro de Minas Gerais vinha de Paraíso Goiás, hoje Tocantins. Errou o caminho para Minas e saiu no sul baiano Planalto. Era tempo de uma seca braba. Muita fome e morte por causa da seca em todo nordeste. O boiadeiro chegou com seus parceiros, em uma casinha pobre onde não havia mais animais nenhum, como porcos, cabras e galinhas, as que não morreram foram comidas pela família. O viajante pede pousado e comida. O sertanejo falou que podia arranchar, mas comida fazia uma semana que não comiam nada. Aí ocorreu uma cena triste...  o dono da casa ofereceu uma moça, que apesar da miséria era bonita, a única que tinha um pouco de carne, os outros eram só ossos.  O mineiro ficou chocado com tanta miséria, jogou uma guaiaca, bolsa de couro, na mesa e mandou o homem comprar alimento para comerem por um ano. Disse o boiadeiro dinheiro ganho outro, mas não devemo

CARLINDO MAROTO LUTADOR.

Carlindo maroto filhos de Maria Lina. Carlindo têm mais seis irmãos, ainda vivos ele e duas irmãs. Ele fez 90 anos em 25/11/15. Foi criado sem pai passou fome, foi alugado por Alvino Soares para ganhar um dinheirinho e comer. Por isso Carlindo aprendeu valorizar o pouco que tinha. Certa vez estava ele doente de sarampo, sua mãe matou um cabrito do mesmo, para alimentar o menino Carlindo chorou, mesmo doente ele não queria matar seu bode.  Sempre foi trabalhador e econômico. Honesto. Ainda hoje tem seu gado só vende em último caso. Carlindo não gostava de gente gabola, quem se auto valoriza. Tipo Raimundo Rocha um vizinho. Suas namoradas eram gente humilde negras de Jatobazinho. Seu irmão Manoel era namorador até das moças de Moreira, um orgulho para mãe Maria. Quando Carlindo foi casar pediu opinião ao cunhado  Plínio  Ribeiro, que o aconselhou casar com uma prima moça bonita e de caráter. O maroto Carlindo tinha uma entre muitas, a capacidade de ouvir duas conversas ao me

REPÓRTER SP QUE DOMINA O INGLÊS.

Na condição de ex- tropeiro e operário de fábrica, meu estudo foi precário, principalmente no inglês. Não sair do verbo to be. Pensei em fazer um curso específico nesta língua, mas parei. Leio catando palavras e só isso. Uma coisa percebo quando alguém fala em inglês sem ficar tenso forçando a barra. Hoje na Avenida Paulista assistir um repórter da (Rádio Jovem Pan SP), entrevistar um turista em inglês, notei que nosso jornalista falava fluentemente esta língua universal. Não posso deixar de registrar, que de todas as profissões, acadêmicas os jornalistas são os que escrevem melhor. Também muitos professores de português, advogados mais ou menos. Considero os escritores, jornalistas por ofício os melhores. São organizados e bons de se lê. Eça De Queiros. Clarice Lispector, Humberto Eco entre outros. Textos de economistas, engenheiros e médicos são indigestos. NHODÃO

SULTÃO SALVA MENINO MAS É MORTO PELO DONO

Este falo ocorreu em Minas Gerais no século XIX. Um homem vivia no pé da Serra do Rola Moça, aquela que Mario de Andrade, poeta, escritor fala em versos. Vivia com a mulher e um filhinho pequeno de dois anos. Certo dia aconteceu uma fatalidade, a mulher foi morta e comida por uma Onça pintada, só sobrou  a carcaça de Divina. Fábio ficou só com Sultão cachorro e seu pequeno chorando pelo ocorrido. Como estava sem munição para sua espingarda, Fábio deixou à criança, com Sultão guardando o menino. Fora à cidade comprar alimento e  carga para sua espingarda. Na volta veio um pensamento em Fábio... não deixei comida para cachorro, e se ele matar meu filho para matar a fome? Ficou com esta ideia macabra martelando a cabeça até aproximar do casebre. Quando ia chegando, Sultão correu latindo em direção do seu dono, este vendo que o cachorro estava sujo de sangue, não pensou duas vezes: atirou no melhor amigo que caiu latindo na beira da estrada. Ao entrar na Oca viu seu filhou chora

QUERO QUERO AVE VALENTE.

Tenho um gosto pelos pássaros porque elas voam e cantam.  Não sei se de tristeza ou alegria. Em toda América Latina existe este pássaro Quero Quero. Uma ave de pequeno porte, gosta de capoeiras, campos de futebol e não pousam em árvores. Em minha terra era Quem Quem. Seu ninho é feito no chão enquanto seu parceiro faz guarda ela choca os ovos. Um pássaro valente ataca jogador alto e musculosos e qualquer predador. Chegaram a expulsar Falcões trazidos para espantá-los dos aeroportos no brasil.  Outro de assistir elas espantar uns Caçarás que comiam filhotes de pombos que estavam  desesperados , pombos não sabem brigar. Tem bicos moles como o cérebro de alguns  políticos  metidos a intelectuais. Hoje vi uma cena: Quero quero brigando com outros pássaros, logo  ali  haviam três pintinhos de Quero quero uma gracinha de bichinhos... Assim como a seriema o Quero Quero é bem brasileiro de Norte a Sul, Sudeste, Centro oeste NHODÃO

ODE DO TEXTO

·  Fabiana com o curso prazer do texto, Um despertar este amor à leitura, E escrever e ler no contexto, Acumular uma sólida cultura; Tenho colegas de boa qualidade; Que proporcionam força e incentivo, Tenho gosto e felicidade, Para desbloquear minha mente, O estudo é de boa qualidade. Afinal à vida não é acidente. Como comida boa agente repete, Pretendo fazer de novo este curso, Leitura pratica ir ao Tibete, Também aprender fazer discurso, Direto e indireto nas pessoas, Da gramática língua portuguesa, Do Fernando e outras pessoas; Seja classe plebe ou da nobreza, Vou com união também muita força, Fabiana e colegas  dão contra-força. NHODÃO

ODE DO TEXTO

·  Fabiana com o curso prazer do texto, Um despertar este amor à leitura, E escrever e ler no contexto, Acumular uma sólida cultura; Tenho colegas de boa qualidade; Que proporcionam força e incentivo, Tenho gosto e felicidade, Para desbloquear minha mente, O estudo é de boa qualidade. Afinal à vida não é acidente. Como comida boa agente repete, Pretendo fazer de novo este curso, Leitura pratica e tomar sorvete, Também aprender fazer discurso, Direto e indireto nas pessoas, Da gramática língua portuguesa, Do Fernando e outras pessoas; Seja classe plebe ou da nobreza, Vou com união também muita força, Fabiana e colegas me dão força. NHODÃO

CORDEL RESUMO DO DIA.

Hoje acordei pensando, Como viver bem à vida, Mesmo, com governo ruim, É só tocar minha lida, Namorando Aparecida; Na São João avenida, Sem abusar da bebida. Ouvir tocar o forró, Fazer chorar a sanfona, Minha voz quero soltar, Sem ser mais um cafona; Posso viver numa boa, Pescar naquela lagoa, A política é zona. Mas, não sou analfabeto, Um chamado de político, Que vota, não participa, Afinal, não sou eremítico, Sim, um cidadão do mundo, A mui amigo do Edmundo, Contudo feroz acrítico. NHODÃO