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Mostrando postagens de maio, 2018
EXISTE DESTINO OU  COINCIDÊNCIA ?     Há muito anos ocorreu um caso estranho em estado nordestino, com final ainda mais esquisito. Um homem pai de dois filhos gêmeos e uma filha. Ele era irresponsável deixa a mulher com os filhos pequenos indo morar na capital. A pobre mulher deixa os filhos jogados à própria sorte. Um dos meninos foi criado por comerciante que faz advogado. O outro fica na vida bandida. A mãe, dos filhos vai trabalhar na zona, antigamente chamavam de cabaré. Ela fica velha se torna cafetina, uma espécie de chefe, certo dia ele admite para seu quadro uma mocinha de 16 anos. Nisso entra um cliente e vai para o quero justamente com a recém-chegada. Antes de irem para cama ela conta sua história, de que foi abandonada pelos pais, só restando-lhe trabalhar vendendo o corpo  para desconhecidos. Filhas costumam parecer com o pai, está moça era muito parecida com o homem. Este sentiu que era pai da menina, Não praticou sexo, porém, saiu dali arrependido. Na mesma

GERAÇÕES DE TIRA FOGO SEM FUZIS DO PIAUÍ.

Zona Rural de Dom Inocêncio Piauí. Em Dom Inocêncio, Moreira, Salgado, Baixão do Alvino, Curral Novo; São Pedro e Boa Vista, sempre tiveram pessoas que tiravam fogo sem fuzil na linguagem sertaneja. Em Salgado Rufina do Firmo e Dalva, Matias faltavam era tirar a roupa de Carlindo maroto. O coitado sofria nas garras destas. Boa Vista da Dilina, eram Adelaide do Felisk e Celerino da Alexandrina. Roubavam cana de Romão maroto. Um dia Romão pegou os dois chupando cana em uma vereda. Celerino quis meter a espingarda em Romão, foi Adelaide quem o fez desistir do ato criminoso, afinal eles eram os culpados em furtar, a doce cana caiana. Moreira João Ferreira e Júlio do Cirilo tocavam fogo em tudo. Estes roubavam Melancia de Pedro Avelino, porque este reclamou com os pais dos deles, João e Júlio cortaram o pé de Melancia pela raiz para este secar morrer. Em São Pedro da Maria viúva: Neusa Rufina e Josefa da Temista eram sapecas. Neusa chegou a derrubar um parceiro na Dança, em uma fe

PIAUÍ, TIOS AVÓS CASARAM 4X.

Meu bisavô, Manoel Vicente Ribeiro de Angical, casou duas vezes. Tenho dois tios avós por parte de mãe, que casaram quatro vezes no Piauí. Zé Maroto que viveu até à morte em Tranqueira-São Braz e Bartolameu Berto largura, que moreu em Jurema e Anísio de Abreu Piauí. Zé Maroto filho de Marcolino, nasceu em São Pedro foi jovem para. Tranqueira lá casou quatro vezes, era um Maroto bonito coisa rara. Os marotos casavam entre famila, costumavam nascer gente retardada e feias. Bartolomeu, nasceu em São Gonçalo Dom Inocêncio, Piauí ali perto de Aldeia do “Zidorinho” pai de Nego Firmino crente. Dom Inocêncio Piaui. Casou com uma moça de Gameleira onde teve Antônio Lameu, que foi criado por Alexandre Oliveira. Casou com uma viúva de Poção sem filhos, casou comum mulher de Vazante onde teve tia Hilda. Depois foi para Anísio de Abreu, lá casou mas acho que não teve filhos. Ele tinha um metro de largura, por isso, era chamado de Berto largura. Era bom cozinheiro, profissão de São Benedito negr

QURTO DE DESPEJO MODERNO.

Carolina Maria de Jesus, uma mineira de Sacramento, veio a São Paulo. 1950/77. Mulher negra e semianalfabeta. Não conseguiu emprego, foi sobreviver na famosa favela do Canindé, ali onde hoje tem o Campo da Portuguesa SP. Não casou, teve filhos de homens da rua. Catadora de papel nos lixões da cidade. Assim levava à vida. Chegou a disputar com urubus e cachorros, carne podre dos frigoríficos em São Paulo. Carolina xará da poeta Goiana, mesmo com pouco estudo, registrava sua vida, como era a rotina de favelados. Com esse diário narrativa, ela praticava Antropologia, sociologia; psicologia e fazia denúncia. Enfim, fazia da vida miserável uma obra até poética. Ela não tinha ideia do que estava fazendo, com seus rabiscos em um caderno velho, achado nos lixos da Barra Funda e outras regiões, do centro SP.O jornalista Audálio Dantas fazendo uma reportagem, na favela Canindé se deparou com Carolina, sentiu que ela era um favelada diferente. Entrou no barraco, modesto, mas limpo, ela most

"BANHO DE CIVILIDADE"

Todo sertanejo, pode morar na cidade por muito tempo, mas deixa seu coração no lugar onde nasceu. Arpo mora na grande São Paulo, vez em quando vai tomar um banho de “civilidade” no centro velho. Sai do Valo Verde, ouve Carlos Lacerda discursar, juntamente com Prof, Francisco Morato. Descansa debaixo dos Pinheiros. Tem aula de geografia com Teodoro Sampaio, consolação é revitalizado; com Ramos de... Azevedo delira com arquitetura barroca. Toma um chá com o prefeito paulista. Libero Badaró escreve seu jornal. Largo São Francisco: reza com os freis, ao lado lembra à oração aos moços, de Ruy Barbosa naquela faculdade. Outra prece na Santa Sé. Nessa apraça vê mendigos, prostitutas e ladrões, um quarto de despejo Sé.  Hora de voltar por outro caminho. Antes vai ao Paraíso pela Brigadeiro e Av. Paulista. Na Santo Amaro logo, já sente o interior, com Borba Gato Bandeirante. Alegra com João Dias um cantor romântico do bolero. Pronto estrada de Itapecerica, Capão Redondo dá medo! Aind