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Mostrando postagens de novembro, 2012

ECONOMÊS POPULAR:

Uma estrela rara se apagou: Tambaú, serra da Boa Esperança, Onde Joelmir Betim um dia deixou, Veio a São Paulo com muita esperança. Foi coroinha de padre Donizeti Na USP estudou economia, Lá especializou-se jornalista Casou com lucilia, não com, Marizeti. Mauro Betim filho deve à bandeira, Carregar,Joelmir, pioneiro, Simplificar economia financeira. Além do humor com fina poesia, O rapaz do interior revolucionou, Nosso economêz com galardia. Demparaso/salina

Homem-antitese

Único ser racional: O homem no entanto, Faz bobagens pior, Que perde seu encanto, Mata, finge que ama, Bicho homem, não santo. Já os irracionais, Matam para comer, Não por pura vaidade; Não têm o tal saber, Com mais tecnologia, Aumenta o seu sofrer. Quem mata um irmão. Se falta gente no mundo, Vai sentir na solidão, E remorso profundo Imagine-se sozinho, Sem socorro, o moribundo. Demparaso/Salina

VIOLÊNCIA X CLASSES

Bem e mal sempre existiu em todo mundo: Os   motivos são vários dinheiro   um deles, Parece que estamos em submundo, Qualquer hora podemos ser um daqueles. O crime está em gente de todas classes, Seja rico, ou   pobre, letrado ou rude; O ódio está dominando subclasses, Nosso homem deve voltar plenitude. Gente que melhora de vida rápido Sem plena estrutura grande perigo Mulher e homem pode ser detido Penso que devia acabar com dinheiro, Cada um,   pode ter um viver, mais nítido, Se for preso que não seja o primeiro.   Demparaso/Salina

ALVINO SOARES E CELERINO;

Meu sertão sempre foi rico em talentos: Seja no mundo da música e cordel, Almino Soares, Celerino e seus inventos; Almino médico, Celerino amigo fiel.   Eles são semelhantes contemporâneos. Gente diferenciada, grande categoria, Dois filósofos ainda conterrâneos, Para nós orgulho em nossa província.   Marcos nosso historiador reconhece, Registrando tudo com sua maestria, Quem tem bons amigos nunca falece.   As novas gerações só terão a ganhar, Para um povo memória é necessária. Fato que fará minha gente pensar.   Demparaso/Salina

SÃO JOÃO SUDENE 1970.

No ano, mil nove cento e setenta: Adão foi trabalhar na companhia SUDENE, Na escolhinha estudou com Cilene; Foi, um bom tempo, mas de muita tormenta.   Seca tremenda castigava o sertão. O menino não tinha força física, Longe da família, quase morre, de tísica; Neste tempo   que conheceu São João.   Na cidade havia forró no cabaré: Tinha duas casas, Chubéu e kalixto; Cabaré do Kalixto amou Nazaré.   Quando choveu acabou minha festa, Tive de voltar para meu Assaré; Lá fiquei vivendo na pura modesta.          Demparaso/salina

São joão doppiauí 1970

SONETO DO REI DO BAIÃO: Treze do doze mil nove centos doze, Nasceu uma estrela e ave cantora, Sertanejo, apesar de tudo não chora; Sofre, faz poesia, canta. Uma Arcoze. Tocando sanfona uma pé de bode, Começou sua história lá em Caiçara; Em São Paulo tocou no Pirajuçara, ... Ninguém do Gonzaga falar mal pode. Fez poesia com santo, cangaço e Aves Gonzaga sempre lembrava sua terra, Ajudou muitos como Carmélia Alves. Seu estado teve três reis um Luís, No nordeste mais cantou foi Piauí, Bom sanfoneiro só não sendo Juís. Demparaso/Salina