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Mostrando postagens de janeiro, 2019

MENINO AMARRA COBRA COM REZA NO PIAUÍ.

Tenho sangue de negro, índio um sangue branco; acho que português ou holandês. (Marotos e Gameleiras), Dom Inocêncio Piaui. Minhas visitas ao Piauí, eram mais para captar coisas que me chamassem atenção. Tive pouco tempo e um imprevisto; mas ainda ouvi algumas boas, como essa que conterei. Um menino neto de Manoel Miranda de Gameleira/Capão, andava buscando uma cabras nas pedras do riacho Grande, quando viu um cascavel que já teria parado de crescer. Como era já quase noite e ele, criança, fez uma simpatia ou reza amarrando a serpente para matá-la no outro dia. Com essa reza a cobra não sai do lugar. Dito e feito a cobra estava lá. Mataram-na. O que me chamou atenção e de quem me contou o ocorrido, foi ele ser criança e já saber coisas uteis. Já disse que no meu tempo de sertão, conheci uns velhos analfabetos, mas sabia se defender e se precisasse dar uma lição em gente ruim. Parabéns, a esse meu parente dos Mirandas, de Capão ou Gameleira. ADÃO NHOZINHO

SOMOS ÁRVORES E ALFINETOS.

Em uns pouco dias, e talvez os últimos de minha vida, no sertão piauiense; ainda puder observar umas coisas raras, incomuns. Angico, Juazeiro, Aroeira só conheço no Piaui   um pouco nos Estados vizinhos na parte Sudeste do Piaui. Imbuzeiro, gosto mais de com “I” e não Umbuzeiro acho meio vaidoso. Essa árvore frutífera das melhores do mundo, quando chove, tem no Nordeste e até Minas Gerais parte Norte. Já tinha visto duas árvores nascerem e crescerem juntas, uma ajudando a outra de alguma forma na defesa e equilíbrio. Mas dessa vez vi três. Um Angico, um Mandacaru e uma Favela. Favela: árvore de espinhos e leite e tem uma semente deliciosa para quem tem fome no sertão. Árvores como Imbuzeiro e Juazeiro só conseguem ter vida crescer,   sem ser comida pelos animais, quando nascem entre uma árvores caídas. Uma espécie de cerca, enquanto essa tiverem galhos mesmo secos... Na vida às vezes servimos de árvores para outros prosperar na subida dos degraus. Como também somos alfinetes abri