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Mostrando postagens de maio, 2016

CARLINDO AJUDANTE DE ALVINO SOARES PIAUÍ, SÉCULO XX.

Carlindo maroto, de Chapada, foi ajudante de Alvino Soares. Viajavam até PIO IX divisa do Piauí Ceará. Alvino foi transferido por brigas políticas. Carlindo gostava do patrão comia do bem e do melhor, coisa que faltava na casa da pobre viúva Maria mãe de Carlindo. Naquele tempo a coisa era feia no sertão melhorou, ainda no governo militar, aposentadoria para velhos e viúvas. Carlindo fala com modéstia, que só não aprendeu muitas coisas boas com tio Alvino, porque sua cabeça não ajudava. Até acho meu tio uma pessoa inteligente mesmo sem letras. Sabe fazer contas e segurar o seu. Ainda hoje cria seu gado. Em 2915 foi engraçado, saia eu da casa de Carlindo e é praxe o dono da casa ajudar arrear o animal, um jumentinho da Josefa Temista, uma beleza de animal, manso e estradeiro. Eu estava com mais de 42 anos que não selava um animal outros faziam para mim. Fui cair na besteira de por ele ter 90 anos, perguntar se saberia colocar o freio “bride” no Jumento. Carlindo respondeu-me que er

terça-feira, 31 de maio de 2016 INVERSO DOS NOMES SEMON.

terça-feira, 31 de maio de 2016 INVERSO DOS NOMES SEMON. SOCRAM é MARCOS: DAS LETRAS SARTEL; ADA VENDE AVON, ANA É BEM NOVA, ROTA PEGA LADRÃO, ATOR DE TEATRO; ROMA VOU REZAR, COM MUITO AMOR, LUAR DO SERESTEIRO, RAUL E RENAN VIOLAS, AZUL CÉU MEU BRASIL; LUZA DOS PORTUGAS, LEBA TIO LUDUGERIO, ABEL DA AIRAM MARIA. NHODÃOZINHO

INVERSO DOS NOMES SEMON.

SOCRAM é MARCOS: DAS LETRAS SATREL; ADA VENDE AVON, ANA É BEM NOVA, ROTA PEGA LADRÃO, ATOR DE TEATRO; ROMA VOU REZAR, COM MUITO AMOR, LUAR DO SERESTEIRO, RAUL E RENAN VIOLAS, AZUL CÉU MEU BRASIL; LUZA DOS PORTUGAS, LEBA TIO LUDUGERIO, ABEL DA AIRAM MARIA. NHODÃOZINHO

OUTONO DAS FLORES.

               Não Gosto do frio...           Mas, não vou mudar regras,              Afinal é  Maio.             Uso boa coberta,         Debaixo ficamos embaixo,            Eu e minha Roberta.                      Tomo leite quente,        Chá e suco de maracujá,           Música na mente...                     Dormo um bom sono,      Sonho, bonito mas, estranho,         Como é bom o outono.          NHODÃOZINHO

VERBO DEFECTIVO É CAGAR?

Um cronista mineiro narra seu tempo de escola. Uniforme cáqui respeito ao professor. Professoras belas o que aguçava a mente fantasias do menino de 11 anos. Segundo o escritor o pior eram as aulas de português, liam coisas que para eles não fazia sentido. Sujeito, substantivo, verbo. Verbo defectivo o garoto achava que significava “cagar” defecar. De movimento pensava ele: este verbo deve ser... Quase matam um escritor nas aulas chatas de história, cada professor com sua ideologia; matemática e português. Ensinam cálculos que nunca usamos, salve raras exceções. Depois ele descobriu o valor da linguagem que é dinâmico. Foi que tomou gosto. Aprende-se escrever lendo muito bem, mas não é bem assim. Se fosse fácil uma pessoa bastava ouvir música que tocava. Sabemos que não aprendemos tocar só ouvindo musica. Aposto que isto ocorre com muita gente. NHODÃOZINHO
No Piauí seca, Sul frio e Stambul,     México asteca.       Estados Unidos. América e sua estética,    de povos sabidos.      São Paulo garoa, Geada água gelada,     Sofre égua e potra. NHODÃOZINHO

CASCAVEL NAS MORTES DE TA QUATRO PESSOAS.

Na fazenda Itália, no noroeste paulista ocorreu um crime com quatro mortes, por causa de um cascavel. Um casal de roceiros morava em uma casinha de sapé. Lá pela madrugada um menino chora dizendo que uma cobra o mordeu. Seu Mané mandou o menino calar a boca senão levava uma surra. A pobre criança calou, mas foi para sempre. Morreu. Severina a mulher de Mané não vendo o filho levanta-se foi ver o que tinha acontecido. O filho estava duro morreu pela madrugada. Ela desesperada correu ao roçado para avisar Mané do triste fim do menino. Mas deixou uma criança de colo sozinha. Mané veio correndo quando chegavam em casa sua outra criança estava sendo estraçalhada pelo porco famintos. Severina não suportando tanta desgraça  morreu  do coração. Seu Mané se jogou no ribeirão afogando-se. No outro dia saíram quatro redes com duas crianças na frente e os pais atrás.  Uma lição de caboclo: quando uma criança chorar pela noite veja primeiro o que ocorreu. Estas mortes poderiam ter

MÁRQUEZ OU MARQUÊS? SABINO RESPONDEU.

O brilhante Fernando Sabino, escritor e cronista renomado, contam em uma crônica, a escrita é outra uma coisa que é sempre atual. Universitários metidos a sabidos, mas são analfabetos. Conta o cronista, que a jovem estudante de letras que saber sobre o livro, (Cem anos de solidão)perguntava quem era este Marquês. Sabino ficou sem entender que tal de Marquês. Ela queria perguntar quem seria? Fernando pergunta se ela estava falando não era de Gabriel Garcia Márquez, escritor do livro (cem anos de solidão). Ela afirmou que sim. Quando Sabino falou de Pablo Neruda outro espanto da moça. O cronista logo percebeu que ignorância de uma estudante de letras. Foi levando a entrevistadora, que por sinal bonito, porém, desinformada não conhecia escritor e poeta algum. Pensando sobre esta crônica lembro-me de outro dia, uma senhora que viaja muito pelo mundo, não saber o que era ministério! Pensei Mario de Andrade e Machado de Assis nunca saíram do Brasil, no entanto, conheciam o mundo. Nã

HAICAI DA CHUVA.

         Cai uma chuvinha,       Faz friozinho tira paz;          Pela tardezinha.          Bom para roçado,     Colheita será perfeita,         Pasto para o gado.         O mosquito morre,     Zica e Dengue não fica,          Insetos no porre.         Homem vai ao Sus,    Saúde bem não ataúde,        Graças a Jesus.       NHODÃOZINHO

MORTE DA VALSA NA SEXTA FEIRA.

Manin namorava Maria, mas por ele ser tocador de gado; o pai da moça não queria o casamento. A filha dele era para casar com fazendeiro. Manin ficou triste pela perda de seu amor verdadeiro. No dia do casamento estava ele lá para vê-la pela ultima vez. Sairia pelo mundo para nunca ver sua Maria. Contudo, o rapaz bolou um plano criminoso. Quando os noivos já casados, dançavam a valsa dos noivos Manin, que vigiava os passos destes em uma latada, deu um tiro certeiro com uma garrucha de dois canos. Matou os dois com um tiro só. Foi uma correria, Manin sumiu pelo mato e nunca mais o encontraram. O lugar ficou mal assombrado. Dizem que todas sextas feiras ouvem uma valsa triste, naquele lugar macabro. Manin foi viver no Mato Grosso sendo tocador de gado. Não casou mais ficou achando que toda mulher era igual: não amava de verdade, casavam com quem os pais queriam.  Após uns anos o homem perdeu a razão ficou louco varrido e ainda falava em Maria. Seria bom, que pais não casa

CACHORRO BRANCO DE ADÃO.

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O menino Adão, lá de São Pedro Dom,  Inocêncio  Piauí; ganhou um cachorrinho de tio Cicero maroto. Este cresceu, era uma raça antiga da Ibérica, adaptou-se bem no Nordeste brasileiro.  Por onde andava Adão seu lindo cachorro branco ia junto. Certa vez o menino, foi com suas irmãs apanhar Imbu na chapada perto do Alto do Alecrim. Passando por Baixão do Alvino ainda noite, seu cão lutou com um Tamanduá mirim matando-o, mas ficou todo arranhado pelas unhas do animal. Adão estava em Passagem Nova uma localidade um pouco distante, resolveu vir embora sozinho, teve à companhia de seu belo amigo. Porém, chegou um dia que tia Temista disse ter pego o Perdigueiro comendo cabritos dela no chiqueiro. Pronto! Teria de dar um fim no cão. Tia Antônia Grande o levou para Vazante para não o matar. Adãozinho ficou triste, mas sabia que cachorro quando vicia comer bode tem de ser morto. Pois não deixará nunca de comer carne fresca em abundância. Um certo dia ele ainda veio despedir do dono, log

MESTRA QUE SABIA CÁLCULOS.

Madalena uma professora do ensino básico do interior baiano. Madalena dava aula de matemática, por sinal uma boa professora. A mestra era uma pessoa calculista talvez, por saber lidar com números, teve um filho com um gerente de empresa multinacional aí recebeu uma pensão gorda.  Não contente teve outro, agora uma filha, de um militar das forças armas, pensão vitalícia. Não parou aí a profissional do ensino casou em regime imparcial com um engenheiro civil. Ela tinha 30 anos o mardo 60 anos viveram uns 15 anos o engenheiro morreu. Madalena ficou com outra pensão ótima. Assim é que é ser oportunista. Este relato parece fictício, mas ocorre muito pelo país. Quem planeja bem à vida terá bons frutos, ainda dorme tranquilo sem remorso algum, fez tudo certinho. NHODÃOZINHO

BRIGAS DAS IRMÃS AMÉRICO PIAUÍ.

Tia Amélia Américo estava me   contando um caso de seu tempo de menina em Roçado Zona rural de Dom Inocêncio Piauí. Entre ela e Maria do Tiago sua irmã e a mãe Januária. Foi o seguinte: Januária   comprou um pedaço de pano de seda, antigamente, este tecido era chik de gente endinheirada. Januária era fazendeira. Pois bem, Januária não sabia costurar bem e cortou o vestido um pouco apertado para Maria que seria dona do vestido. Este não serviu para Maria sua mãe deu-o   para Amélia que era mais nova o vestido deu certo em seu corpinho.  Maria nunca se conformou. Certo dia estava as meninas e Januária na roça tirando milho verde para um assado. Quando Januária ausentou-se Maria pegou Amélia a derrubou e passou a dar tapas.   Amélia só gritava sem reagir. Januária veio correndo   tentou tirar Maria de cima da irmã, mas não conseguia, tanto era a raiva que Maria estava de   perder seu lindo vestido.  Januária teve de bater em Maria com espigas de milho, só assim conseguiu apartar