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Mostrando postagens de janeiro, 2018

BOM PAPO DE SENHORAS.

Tenho uma mania de prestar atenção em pessoas conversando, sejam gente do povo e/ou gente de classe média. E os ditos intelectuais. Outro dia fiquei admirado com duas senhoras, conversando sobre uns três assuntos. Uma disse que acha feio registrar os filhos, com nomes de origem estrangeira. Tipo: Schopenhauer.  A outro já respondeu que não gostava era de dois nomes Ex; João Paulo, Maria José. Passaram para religião, a primeira, disse que todos na casa dela eram evangélicos. A segunda, respondeu que em sua casa, cada um acreditava no que bem quisesse. Tinha católicos evangélicos e espíritas. Fui ficando interessado. Quando falaram de política regulei bem os ouvidos. A primeira disse que na casa dela todo mundo votava em um candidato XXX. O que os filhos estudados acham os velhos também achavam. A segunda, falou que em casa era tudo o contrário, cada um que votassem em quem bem correspondesse aos seus interesses. Achei um papo relevante. Estou sempre aberto a novidades se
MÚSICAS TROPEIROS BRASIL INTEIRO. Tenho autoridade para falar dos tropeiros porque fui dos últimos. Livros: já saíram vida e morte do tropeiro, vingança do tropeiro, diário do tropeiro; o tropeiro que não era nem Aranha, nem Caranguejo, tropeiros da Globo; e  última  tropa, de um escritor neto de tropeiro, Domingos Pellegrino. Este gostei demais aprecia comigo. Dois nordestinos só quem cantaram o tropeiro, Luis Gonzaga e Jacinto Silva. No sudeste e Sul o tropeiro foi muito cantado versado. Os tropeiros do sudeste e sul eram mais ricos. Viajavam até países como Argentina. Pelo que andei lendo em todo mundo teve tropeiros. Até na guerra usaram animais. Meus amigos do Sul, chamam tropeiros quem toca gado, não gosto dessa denominação. Gado é vaqueiro e boiadeiro. Tropeiro e comboieiro tocam animais. Estou lendo a Princesa dos Tropeiros uma história emocionante. Como tenho narrado o tropeiro tinha uma vida cigana, perdia mulher, não via os filhos crescer e outros coisa

POBRE 'ANARFA' EM AVIÃO PASSA VERGONHA.

Vejo uma ilusão de que vida do pobre melhorou nos últimos 14 anos, no Brasil e que só hoje piorou. Falam alguns, que pobres passaram a andar de avião. Fazer faculdade. Mas não falam que estes que entraram na graduação superior, saem quase sem nada aprender; por causa da baixa qualidade.  E que empresas particulares de ensino nadaram no mar do ouro. E que pobre em avião passa por humilhação. Pobretão não se comporta direito, pois não é seu lugar. Lembro do pobre quando fica rico, mas só no dinheiro e poder. De um ex prefeito de uma bela cidade do interior piauiense, o dito cujo, não entendeu quando a aeromoça o perguntou se ele era cardíaco.  Ele não entendeu e respondeu que era prefeito da cidade xxx... Meu amigo técnico de uma multinacional, viaja por muitos países a serviço. Precisa andar de avião, óbvio. Disse-me esse amigo, que já viu gente como ele simples ser humilhada. Uns engomadinhos falar: “este aeroporto parece uma rodoviária vejamos quantos molambos”. No mundo c

SRN PIAUÍ HOMENS DE LETRAS.

Gostei de ver muitos piauienses fazer parte Dicionário Literário Brasileiro. Ex: Assis Brasil, Renato Castelo Branco, Mário Faustino. Da Costa e Silva, entre outros. Revendo a Antologia Piauiense de Sonetos, fiquei ainda mais feliz com meus patrícios, de São Raimundo Nonato e São João do Piauí. Adail Coelho é de São João. São Raimundo já sabia de Herculano de Morais, e Carlos Ferreira de Oliveira Neto. Achei mais um senhor que teve pouco estudo, no entanto, era poeta nasceu perto de Serra Branca. Napoleão Ribeiro Soares. Oliveira Neto, era de uma Fazenda Casa Nova, nem sei se ainda pertence a São Raimundo Nonato Piauí. De haver muitos outros que não conheço, mas, poderei um dia ter mais esse prazer.   Disse, NHOZINHO XV

TROPEIRO IVO ENGENHEIRO.

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Em profissões modestas, as mães não querem que seus filhos, sigam o ofício do pai. Luis Gonzaga falava que dona Santana não queria que ele fosse sanfoneiro. Mas ele seguiu seu Januário o pai. Ivo era filho do tropeiro Zé Luis, município de Tibagi Paraná. Viajava para São Paulo e MG. Ficava até seis meses viajando. Deixando mulher e filhos sem pai. No passado era um dos negócios que dava um dinheiro. Isso se a tropa fosse de quem tocava. Ivo tina 10 anos, pediu ao pai que queria ir com ele, na próxima tropa. No começo Zé Luis ficou com receio de Luiza ficar braba pois ela vivia falando que ele teria de estudar e nunca ser tropeiro. Ivo foi falar com a mãe, esta ficou louca de raiva, mas deixou seguir o pai mesmo perdendo um ano de escola. Sairam de Tibagi com destino a Uberlândia MG. Seu cozinheiro era Benedito, ajudantes. Índio, Gaúcho e João um vizinho de confiança de Zé Luis. Uma tropa de 200 cabeças de mula e cavalos. Marinheiro era Ivo que ficou lindo com trajes de tropei

QUASE VINGANÇA DO TROPEIRO.

Em Franca, interior paulista viviam João Paixão, Sinhá Maria e os filhos: Felício, Ângela e Januária. Depois apareceu um negrinho sem pai, que foi adotado pela familia como filho, Aparecido seu nome. João era tropeiro com o filho Felício. Viajavam para Minas Gerais e Sorocaba no mesmo Estado. Sinhá Maria a mulher do tropeiro e as filhas Ângela e Januária viviam de costurar e cuidar da roça. Quando João não aguentou mais viajar passou a tropa para o filho Felício e aparecido o negrinho muito simpático, inteligente. Aprenderam a ler, escrever e contar com o professor Isaías. Seu pai dizia, que o tropeiro devia ser um homem, pelo menos prático e saber o mínimo necessário. Como vizinho tinham a familia Fontoura fazendeiros e tropeiros ricos. Naquele tempo, quase todo mundo era tropeiro. Dava dinheiro e prestígio. Outro vizinho tropeiro e arrogante era Joel Cravo. Maria das Dores era filha dos Fontouras. Essa gostava de Felício que prosperou na vida tropeira era um rapaz bonito e boa p

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018 SUMIÇO DE TROPEIROS MISTÉRIO!

No tempo das tropas, com já falei anteriormente, os comboieiros cruzavam os sertões seja no Sul, Sudeste, Centro-oeste e Nordeste. Um velho tropeiro, viajava do Ceará ao Piauí, imagino que para Picos ou Oeiras. Uma viagem de um mês ida e volta, o tropeiro passava por lugares desertos, sem água ou moradia. Havia uma casinha de beira de estrada que ocorria um mistério! Tropeiros que dormiam naquela parada sumiam sem deixar pista. Um senhor viajava com dois filhos um de 18 anos outro de 9 anos. Uma tropa pequena no máximo 15 animais, entre burros e jumentos. Transportavam mercadorias vendiam e compravam. O homem fez uma parada pela noite nesse lugar, pois, ameaçava uma chuva. Mas como era um caboclo esperto, resolveu não dormir, para saber o que acontecia com tropeiros que sumiam. Pois bem, os filhos gente jovem e confiando no pai, logo agarram no sono. Eles armaram as redes em uma latada, coisa comum no sertão, sempre o sertanejo faz uma latada na frente da casa.

VARDIM SEM PAPAS NA LÍNGUA.

Vardim filho de Mamede que tem nome de muçulmano, era um sujeito com parafuso solto. Tinha uma resposta para tudo na bucha. Exemplo: Se alguém o chamasse de baixinho ele respondia que não era da conta de filha da puta. Ele era de Salgado, Dom Inocêncio, Piauí. Certa vez estávamos em Volta do Lalau eu bati em um pandeiro que ele iria fazer roda de São Gonçalo para quê. Mondou eu meter o dedo em algum lugar de minha mãe. Palavrão! Fiquei horrorizado. Mas confesso que procurei. Raimundo Rocha, um negrão de Jatobazinho, não gostava que alguém o chamassem de Buguel. Vardim teve uma discussão com Raimundo na casa de Matias, foi tão violenta a briga, que Raimundo rasgou a manga da camisa de Vardim, este saiu ali onde é a igreja gritando bem alto. Buguel Buguel! Buguel! ... Raimundo teve de engoli seu apelido. Ninguém parava Vardim quando soltava o verbo raivoso. Outra vez foi em Gameleirinha do mesmo município. O dono da casa tinha apelido de Bangûe. Não sei porque na saida Vardim foi
TROPEIROS DO SUL E SUDESTE No Brasil do início do século XIX, os tropeiros transportavam mercadorias, correspondências, abriam trilhas e estradas, fundaram vilas, foram delegados, jornalistas e médicos. No Brasil do início do século XIX, os tropeiros transportavam mercadorias, correspondências; abriam trilhas e estradas, fundaram vilas, foram delegados, jornalistas e médicos. No Brasil Colonial, principalmente nos séculos XVII e XVIII, os tropeiros tinham uma grande importância econômica. Estes condutores de mulas eram também comerciantes. Os tropeiros faziam o comércio de animais (mulas e cavalos) entre as regiões sul e sudeste. Comercializavam também alimentos, principalmente o charque (carne seca) do Sul para o sudeste. Como a região das minas estava, no século XVIII, muito voltada para a extração de ouro, a produção destes alimentos era muito baixa. Para suprir estas necessidades, os tropeiros vendiam estes alimentos na região. Abriram estradas e fundaram vilas e cid