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Mostrando postagens de março, 2019

VINGANÇA DO MINIE IRO.

Já contaram em filmes teses sobre um vingador mineiro de Minas Gerais ali perto de Bananal. Januário Garcia o personagem principal. Um fato real. Conta à história que um irmão de Januário de nome João Garcia fora assassinado por sete irmãos e tiraram o couro do homem. Januário era casado tinha dois filhos uma menina e um menino, uma pequena fazenda. Como naquele tempo Século o XIX a justiça tinha de ser feita com as próprias mãos, Januário recebeu ordem do delegado que podia matar os assassinos do irmão dele Januário. Januário falou para mulher Maria que cuidasse dos filhos que ele ia vingar à morte do irmão. Saiu encontrou dois em uma festa matou-os e cortou as orelhas. Imagine onde ele encontrou mais dois? Em uma igreja casando. Matou-os na hora do casamento corta orelhas e vai fazendo um colar. Andou mais encontro, dois em uma feira, matou, fazendo o mesmo com as orelhas só restava um. Estava perto de cumprir sua vingança. Foi andando perguntado até que encontrou o caçula dos

A JATO APAVORA MAROTOS NO PIAUI

Meu avô Raimundo maroto, João, Severo, Chico e mais outros marotos estavam indo fazer uma caçada de mel nos Grossos, Dom Inocêncio Piauí, antes da semana santa.   Antigamente naquela região era um deserto, mas muito bom para caçadas. Eles nas abelhas e os cachorros nos tatus. Segundo Sebastião do Pico: os marotos eram um estrago. Até dizia Sebastião que um cascavel devia morde um maroto. Ele como ótimo rezador- benzedor, nunca deixou um ofendido, fosse maroto ou não, mordido de cobra morrer. Mas na hora da raiva falava isso, talvez como desabafo. Os marotos estavam comendo uma farofa com mel na maior alegria de uma boa caçada, naquele dia eles voltaria para São Pedro. Foi quando ouviram um risco e um barulho estranho no céu. Pensaram que era uma bomba atômica que os americanos estavam jogando no Brasil. Eles já tinham ouvido falar de avião, mas com aquele risco de fumaça nunca. Foi que Severo o mais inteligente deles, falou que era o tal de avião a jato. Ai foi que os marotos se ac

GAIVOTA MT SE CALA PARA SEMPRE...

Nasceu em MT. Desde criança começou a tocar sanfona ouvindo músicas paraguaias. Tocava de um jeito raro  dele inconfundível, inimitável, coisa dos gênios. Em 17/18/3/19 nos deixa a gaivota pantaneira Dino Rocha. Como 12 anos vendeu uma vaca e comprou uma sanfona de um delegado. Ouvindo música guarânias e polcas paraguaias e as aves do pantanal desenvolveu uma sonoridade inimitável inconfundível. Desenvolveu um jeito só  dele de tocar sanfona. Esteve com Dominguinhos e Elias filho no projeto sanfona brasileira. Falo de Dino Rocha, que se foi em 18/3/19. Já vi sanfoneiro nordestino, com exceção de Dominguinhos; que conhecia sanfona e estilos, falar que só que toca bem e bonito são os nordestinos. Discordo. Pois Dino Rocha, Elias Filho, Nhozinho; Rubens Diniz entre outros tocam muitos. Eu amo aquele som dolorido, penoso de Dino Rocha. Era jovem para os padrões de hoje 68 anos. Mas segundo fontes ele tinha o mal dos poetas... E não se cuidou, lamentável. Que Dino Rocha, a gaivota

ZOME NÃO REINOU POR CULPA DE PREÁ.

Catarino, Contador Dom Inocêncio Piaui, casado com Maria do povo do Angical. Quatro filhos homens e duas mulheres. Os Catarinos eram negros. O velho tocava Realejo gaita de boca e depois sanfona pé de bode. Os filhos todos aprenderam tocar. Oito baixos e passaram como Luis Gonzaga para sanfona piano com teclas. (Euclides) Quido, Tertulino (Zome) Equídeo e Beca, Tereza e Josefa. Quido mais velho. Em 1958 foram os três a São Paulo Quido, Zome e Equídeo. Já tocavam sanfona piano. Nesse tempo São Paulo crescia construção civil e fábricas. Quido voltou em 1960 levando uma sanfona italiana preta fole vermelho, 80 baixos e fazendo o maior sucesso. Em 1962 Zome voltou e trazendo um surdo que revolucionou fazendo inveja Adail Ferreira, afamado sanfoneiro de Moreira. Ai juntou os três irmãos um cunhado Tomaz e Pitury, só davam eles os Catarinos como eram chamados. De Angical, Salgado, e todo riacho Itacoatiara a Passagem Nova, eles disputavam   com Adail. Certa vez em uma festa na casa

MARCOS É PLURAL.

Ele nasceu no antigo São Raimundo Nonato, Piauí estudou nas escolas do padre Lira seguiu estudando. Hoje é escritor, filósofo e vice-prefeito de Dom Inocêncio. Um filho ilustre dessa cidade, cidadão piauiense. Um descendente da família  Oliveira que estudou e valoriza a família. Também dos Damascenos de Rosilho. Já estive com Marcos ele é um homem bonito, jovem inteligente e bem colocado na vida. Boa dicção, oratória, raciocínio lógico e rápido. Até brinco que ele, como todo respeito aos pais dele, é meu filho. Marcos nasceu quase quando casei. Se hoje temos convicções ideológicas opostas, isso não quer dizer que não podemos ser amigos. Tem uma mulher na área do direito de São Raimundo Nonato Piauí, que mora em Teresina, é uma amiga de longas datas. Ela respira PT. O que falo do PT não é para amigos nem familiares. Portanto, parabéns Marcos Damasceno. Você ainda está subindo a curva da vida... “ Significado  do Nome  Marcos . O nome  Marcos  tem origem no latim Marcus, que de

MAROTOS OBJETIVOS, PRÁTICOS E VINGATIVOS.

Os marotos meu povo, tinham umas peculiaridades boas e ruins. Um tio que vou emitir seu nome era um homem prático e lógico em todos seus atos, não gostava de mentira e nem de falar da vida alheia. Esse maroto não perdia tempo com gente que só falava besteira. O sujeito ia a casa dele a procura de alguma coisa se pudesse ele servia, mas logo, mandava o cara embora sem falar isso diretamente. Falava o tio: — Meu filho ou amigo, você já está servido, e nós temos nossas obrigações, então   imagino que você também tenho   o que fazer— até mais. Sem mandar mandou o outro embora. Já tio Jerônimo maroto também era boa pessoa, mas vingativo. Por duas vezes se vingou de Adão Nhozinho. E perguntava muito coisas insignificantes, como:   —Fulano você sabe de quem era um rasto que desceu para o lado do Nogueira? Jerônimo como maioria dos marotos, tinha certo letramento lia e escrevia. Mas quando as vistas estavam ruins ele pedia para Julieta minha Irmã escrever, ele só ditava. Depois elogiava

TIAS LINAS FAMOSAS.

Eu tenho parentes importantes pelo Brasil. Todavia, sou tão insignificante... Lina Bo Bardi arquiteta paulista era minha tia. MASP era obra dela Além de tia, Lina era sagitariana como eu. Tive como colega Lina Maluf, filha de Paulo Maluf. Ele safado, mas Lina não, é gente boa. Tia Lina Pesce pianista, compositora gosto ainda mais por ser música. Quem não conhece (Bem te via atrevido, Pintassilgo apaixonado, baião concertante) entre outras boas canções de tia Lina Pesce. Mas fiquei mais feliz quando soube de uma tia Lina filha da Guerreira Anésia Cauaçu de Jequié Bahia. Tia Lina foi pequena para Itália, por causa de a mãe viver em guerra pela vingança de morte na familai de Anésia. “É um  nome  com vários possíveis étimos. Pode ser um diminutivo dos  nomes  terminados em  lina , como Angelina, Adelina ou Carolina. Pode ser também a variante feminina da Lino,  nome  que pode ter vindo do latim Linus, a partir do grego limme, que significa “da lagoa" É, isso. ADÃO NHOZINH

PEÕES OBRA NORDESTINOS NA ESCOLA.

Quando é época de eleição todos os candidatos falam em educação com qualidade. Mas essa escola de qualidade, só para os filhos deles, amigos e empresários. Escola pública, quando funciona; na maioria, ensina mais o que o aluno pouco vai usar em sua vida. Posto isso, vou falar de um fato pitoresco e hilário que presenciei, ou melhor, fui personagem; em uma obra em São Paulo. Empresas não querem gente pensante que questiona, mas que pelo menos leia avisos e disciplina interna. Estávamos eu e muitos peões de todos Nordeste, na obra no metrô em 1973 primeiro Metrô Jabaquara a Tucuruvi, Linha Norte Sul. A professora era dona Vera, muito paciente, e competente mestra. Primeiro dia de aula nós todos de caderninhos, na mesa improvisada no canteiro de obra, todos radiantes e com sede do saber. Vera pergunta a um peão o baiano quem foi à mãe de Ruy Barbosa: Baiano: — Acho era Babosa responde o rapaz de São Salvador. Vera fica espantada, mas responde que foi Maria Adélia Barbosa. Vera

ADEUS FORD DO BRASIL...

Lembro-me que quando eu era menino no sertão piauiense o cara tinha de aprender uma “leiturinha” para pelo menos fazer uma ficha na Sofunge Vila Anastácio, Sanbra Jaguaré com “N’,Bordon Frigorífico; Vila Anastácio, Cobrasma, Osasco e alguns mais de sorte   entravam na Ford Wilson do Brasil. Na Sofunge 90% era só de piauienses, bastava ser trabalhador. Alguns chegaram até cargos de chefia. Nanu de Canto do Buriti Piauí, e seu marido Ananias, os filhos o motorista voador Estevão Espiridião, fizeram muitas viagens para São Paulo com “piauizeiros” ”pioentos”.Eu também trabalhei lá mas pedi demissão era um “inferno”   onde eu trabalhava com fogo e poeira. Na Ford o cara tinha de fazer a ficha ser um pouco alto, 1,80 de altura, forte e não muito feio. Quem ia para o ABCD entrava na Ford com mais facilidade e outras do ABCD. Mas em Osasco-SP era difícil eu tentei uma vez para servente de manutenção, mesmo assim não deu. O peão que trabalhava na Ford entre outras firmas, ganhava até bem,
PODER DA PERSUASÃO DO MÁGICO. Em certo lugar no Nordeste com gente um tanto ingênua. Um sujeito deu uma de ser entendido em coisas sobrenaturais. Ou seja, fazia com que muita gente achasse que ele sabia de coisas, falava com espíritos e outras coisas, que algumas pessoas discretas sabem, mas é para poucas. O sujeito enterrou um “troço” atrás da porteira de um homem, depois levou o roceiro naquele lugar quando arrancou à ‘macumba’ o homem dono da roça ficou perplexo. Com essa atitude ficou dominado pelo macumbeiro, isso é uma técnica de mentirosos embusteiros; ainda disse quem seriam os que fizeram o “serviço”. Outro mágico, esse mais esperto, soube que um rapaz que abusou sexualmente de uma pobre órfã e não queria casar.  O Bruxo mandou um ajudante perseguir o acusado sem que ele o visse e chamasse pelo no do rapaz três vezes. Ele olhava e não via nada. Ficou achando que voz do além o perseguia. Foi à casa do mágico e contou sua história. O bruxo respondeu-lhe que só teria pa

LUDWIG SS LINA OU L.S.LINA.

Meu filho Ludwig faz aniversário hoje. Como falei de Beethoven quando o vi na maternidade São Paulo foi uma emoção forte, que só quem é pai ou mãe pode imaginar. Pensei   sei o que será dessa criança neste mundo cheio de mudanças rápidas, muitas vezes, para pior. Mas procurei fazer minha parte de pai, com um educação até rígida, para os padrões “modernos”. Fiz uma coisa ruim mudei ele de escola três vezes do básico a ensino médio, mas ele sempre foi bem. Gostava de futebol, jogava como zagueiro eu como admiro o futebol como arte, mas detesto gente ignorante que não sabe nem falar, não apoiei. Pode ter sido uma “castração” profissional, poderia ter se saído bem no futebol. Mas assim agi, hoje   ele é um homem que de aprendiz, está com mais de dez anos na primeira empresa onde ganha o pão honestamente. Ele era um menino irrequieto, mas inteligente as notas   escolares poderiam não ser as melhores, porém, eram boas. Como nasceu na era da INTERNET me dar lição, aprendo muito com ele

SALVE MANCHA VERDE, MAS SALVE ESCOLAS DE ENSINO.

Quando cheguei a São Paulo vindo do Paraná eu   rapazinho e tropeiro, Rosas de Ouro era campeã paulista. Última vez que foi campeã foi em 2004, quando contou a história da capital paulista através de seus monumentos.  Confesso, que ainda tenho um carinho por essa escola da zona norte de São Paulo. Mas faço minhas as palavras de Jânio Quadros, que podia ser tudo, menos ignorante, como já tivemos muitos presidentes jumento, burros. Futebol como outras coisas, são para alguns, ópio do povo.Contudo, gosto do bom futebol da boa arte e literatura. Fico feliz quando sei que escolas do Piauí são excelências no ensino. Caetano de Campos em São Paulo já foi boa. Triste, mas hoje em dia muitas   escolas não estão cumprindo seu principal papel, ensinar o mínimo, que o aluno precisa aprender. Aprendem   coisas que de nada lhe servirão no futuro. Ler, escrever, interpretar textos; ler à vida e contar poucos sabem. “Jânio Quadros disse que queria escolas que educassem e não só mostrar a ‘poupanç

PIAUIENSES NA RODA E FESTA COM LAMPIÃO.

No tempo do Padre Cicero era comum romarias de quase todo Nordeste até do Piauí. No ano 1926 saíram do Piaui uma caravana de de romeiros uns montados a cavalos burros e jumentos, outros a pé. Vou enumerá-los se ainda recordo. Gabriel que já era conhecido do Padre Cícero, mesmo jovem com 26 anos era o chefe da romaria. Mariano e Maria  irmãos de Gabriel. João Magalhães, Mariana mulher. Zé Pequeno, Antônia mulher e Bárbara, Zé Mendes e mulher. Manoel Antônio do Jatobazinho e Rosa mulher, Eugênio Marcos, Chicão da Gameleira e Ana irmã dele. Belarmino e Aureliana, Da Raiz, Máximo, Inácio e Terto meus tios. Gregorão de Moreira e Máximo patrão de Gabriel. Felisk e Benedito seu irmão Dilina e Maria mulher   de Benedito. Julio Dias Curral Novo, Paulo Velho de Riacho Piauí ainda rapazinho, Mané Vicente de Canto do Buriti, Manoel Bodeiro pai de Egídio Raposo de São Raimundo Nonato Piaui, Alexandre Oliveira e Amélia mulher, Alvino Soares Idalina mulher, Gabriel Américo e Januária mulher.Alvin

CANGAÇO É UM CÂNCER SOCIAL?

Estou a estudar mais uma vez sobre cangaço origens e consequências. Ruy Facó teceu seu livro cangaceiros e fanáticos de forma sociológica. Ele narra os problemas desde as sesmarias coronelismo, seca miséria, analfabetismo e a participação da igreja católica. Facó chega até a falar do movimento Pau de Colher na divisa com meu Piauí. Contestado em Santa Catarina, Canudos na Bahia. Os poderosos na época eram a causa de conflitos. A justiça estava como, em parte nos nossos dias; com quem tem poder seja político, religioso ou econômico. Padre Cícero era uma espécie de Lula maioria dos nordestinos sofridos tinham nele um ‘deus’. Eu particularmente gosto do Padre Cícero, nem tanto como santo, mas ele foi importante naquele tempo e lugar. Quanto ao papel da igreja católica, ela como nos nossos dias, toma parte da politica. E quase sempre apoia o que não presta. Isso não quero dizer que viramos ateus. Gosto de muitos santos e padres da igreja católica. Mas isso não me deixa preso e cego, pa