CAP. CÂNCER E O TROPEIRO SRN-PIAUI.
No tempo em que
caminhão, era coisa rara no Piauí, muitas mercadorias eram transportadas do
interior para cidade por tropas. Ano 1968.
São Raimundo
Nonato São Lourenço. Um senhor tropeiro viajava puxando farinha e feijão de
Caracol para São Raimundo Nonato. Viajava com dois filhos e um ajudante.
Quando
voltavam por Jurema, tinha o Capitão Câncer, dado um fogo em uma feira, onde
uma bala de garrucha passou suando no ouvido do Capitão. Esses com quatros
soldados dominarom a situação. À polícia sempre vence. Capitão Câncer no tempo
da ditadura foi linha dura com os valentões no interior do Piauí. Dizem, que só
batia nas cabras nas costas, em cima dos rins. O sujeito ficava podre e logo
morria de infecção. Por isso, foi apelidado de câncer. Ele mandava em todas
região sudeste e sul do Estado do Piauí.
Quando passava
à tropa por São Braz, um caminhão tinha virando, no meio da estrada estreita e
de terra. Tomou toda passagem de outro carro ou tropa de animais. O capitão
mandou os “valentões” de Jurema abrir um desvio. Disse vocês não são bons de
briga quero um desvio e já! Para o JEEP passar. Nisso vinha à tropa do homem de
são Lourenço. Chegando, também fico usem passagem. Mas o tropeiro e seus homens
ajudaram os presos a abrir o caminho.
Terminado o serviço
o Capitão falou para os bandoleiros: “vocês pensam que são valentes, mas valentes
são os tropeiros cansados de viagem, todavia, se não fossem eles, nem sei
quando conseguíamos passagem. Mas em São Raimundo, vamos acertar contas, e
quero saber quem foi o safado que me deu um tiro; quase acertando minha cabeça.
No caminhão
virado não morreu ninguém estava quase vazio. Chegando a São Lourenço o
tropeiro entregou a mercadoria e carregou de vota a Caracol.
Disse,
NHOZINHO XV.
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