BOI SALVADOR DE MENINO E HOMEM.

Contam que uma vez, passava uma grande boiada de Goiás, para São Paulo quando passava pela cidade de Ribeirão Preto, o boiadeiro chefe saiu na frente, avisando para que fechassem as portas, que no meio desta boiada; havia um boi soberano assassino.

O comércio fechou as portas, mas um menino estava brincando no meio da rua e quando viu a boiada, tendo o boi soberano na frente estavam em cima, do garoto.

O pequeno desmaiou tamanho foi o susto, aí boi soberano parou e ficou desviando os bois com o enorme chifre, após a boiada passar, o boi foi se afastando, nisso vem o pai do menino falando se este boi matar meu filho mato quem vem tocando. Foi quando viu seu filho vivo. Ficou tão agradecido, que propôs comprar o boi para morrer no mato sem ninguém o matar. 
O dono da boiada vendeu na hora. O homem comprou o boi, deixando este morrer de velho; por gratidão ao animal que salvou seu filho. Sem saber que soberano ainda salvaria mais duas vezes seu filho. O boi não ataca o homem quando este está deitado, não é covarde como muitos dos tais humanos.

Contam que depois de homem formado um laço feito do couro do soberano salvou novamente o antes menino de Ribeirão Preto. Este caiu em um rio quando estava se afogando um bravo vaqueiro laçou-o salvando da morte. 
Já velho o senhor caiu doente de depressão, achavam que  este moreira logo. Mas um amigo do homem lembrou do passado  em que o boi soberano o salvou três vezes, resolveu mostrar o retrato do famoso soberano. Na hora um homem sorriu e ficou bom como o terceiro milagre do boi soberano.
Ficou claro para céticos que com a mãe natureza ninguém deve brincar.

Mistério o boi três vezes salvou à mesma pessoa. Como falava um senhor que trabalhei com ele no tempo de tropeiro no Piauí. “Meu filho aprenda a entender um pouco à natureza, ela é sábia e justa, nada acontece por acaso”.

Disse-me uma cigana, certa vez que se alguém traz uma sorte boa ou ruim, não adianta tentar enganar à natureza, o que está traçado, a uma pessoa ocorrerá mais cedo ou mais tarde.

Contou, NHOZINHO XV.