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Mostrando postagens de maio, 2015

Vaneirão Farroupilha - Eurides Nunes

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GABRIEL QUERUBINE UM HOMEM FANTÁSTICO.

Gabriel José de Sousa Querubine nasceu em Salgado Dom Inocêncio Piauí. Um homem feliz, folclorista cantador de rodas São Gonçalo ainda fazia Reizado. Era contador de estórias difíceis de  acreditar. Contou que uma vez estava tocaiando uma Cotia e com um tiro só matou a Cotia no chão levantou o cano da espingarda matando três Jacus que estavam em cima de um Imbuzeiro. Quando olhou no chão escorria mel, era de uma Abelha Branca que foi atingida pelo tiro da espingarda bate buchas. Ajoelhou agradecendo a Deus ao juntar as mãos ainda pegou uma Nhambu que voava. Como seu cabelo era comprido, foi ensopado  com mel chegando em casa mediu deu dez litros. Quando ia caçar Veado amarrava um Cachorro com as  perdas para cima para quando um cachorro cansar era só mudar de lado o Cachorro de cima corria, não tinha Veado que os Cahorros de  Gabriel não pegasse chegavam pegar três Veados por caçada. Certa vez Gabriel pegou um Boi correndo a pé só foi difícil para derrubar o mestiço, consegui

ALÍPIO OMAIOR SANFONEIRO DE JANUÁRIA MG.

Lagoa Januária Minas Gerais. Nasceu Alípio Ferreira da Cruz entre muitos irmãos. Alípio, logo cedo aprendeu com seu padrinho irmão, a tocar sanfona de Oito Baixos e depois Sanfona Pianada de teclas. Ainda em Minas ensinou seus primos João Sereno e Cecílio tocar sanfona, dizia ele a troco de Banana e Rapadura. Certa vez ouvi dele o seguinte: as Banas e Rapaduras acabaram e eles os primos estão com o saber artístico tocar sanfona. Fizemos muitos forrós em São Miguel Paulista SP casamento de Cecílio, e no próprio casamento, em Francisco Morato SP, também tocou com seu Erasmo um solista de Piston. E no Valo Verde  casa do Bastião tocou muito. Alípio tocava de ouvido, mas não perdia para sanfoneiro algum, chorinhos como: Escadaria, Tico Tico no Fubá, Brasileirinho todos ele solava com maestria. Fazia uns contrabaixos tocando Quarto Centenário de Mário Zan  de forma admirável. No casamento de filhos de Sebastião seu primo e compadre Alípio era o tocador principal. Sempre  lembrava

HAICAI NA PALMEIRA

Minha Terra tem, Sabiá, Palmeira e Ingá Canta: Bem bem bem. Asa Branca vou, Do Capão para o Sertão. Choveu  elavoltou. No primeiro pingo, D`água com os burros Nágua,   Fui rezar domingo. Rio de Piracicaba, Jorrar água e molhar, Crescer a Mangaba. Nhodão

NHODÃO

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ZÉ DA HORA 104 ANOS:

ZÉ DA HORA 104 ANOS: O grande José da Hora: Pura Luz vivacidade, É um homem incomum; Mente apurada à idade, Conta muitas boas estórias; Mulheres felicidade. Zé da Hora Piauí nasceu; Foi um grande bom tropeiro; Andou por todo Estado, No seu burro um cargueiro; Sempre pensando mulheres Assim ele viveu cresceu. Um homem simples, mas sábio. Aprendeu tudo na luta Como professor o mundo Agradece a sua labuta Vive hoje em Brasília Exemplo pura conduta.  Mais anos dois mil e quinze,  Seu Zé da Hora mais flor, Que homem gigante e forte Zé da Hora vida e suor, O tropeiro do Piauí Feliz este vencedor. Nhodão também foi tropeiro, Piauí  século vinte. Tempo bom. Porém. Sofrido, No progresso contribuinte, O tropeiro também canta, Tem a lua como ouvinte. Nodão Ex- Tropeiro no Piauí

DUAS MORTES POR UM AMOR LOUCO.

Certa vez me contaram uma historia triste ocorrida em Goiás. Um rapaz pobre amava uma moça rica filha de um grande fazendeiro.O namoro e casamento dos dois era proibido porque, além do moço ser pobre vivia tocando violão pela noite, portanto, um boêmio espécie de vagabundo. Em tempos não muito distantes o ritmo valsa lenta fazia sucesso. O seresteiro sempre cantava para sua amada falsas românticas  falando de amor e paixão. A linda fazendeira não suportando tanta paixão e vendo que era impossível viver com seu amado tomou uma decisão trágica. Vou matá-lo com veneno e morrer também, assim podemos quem sabe, vivermos juntos na eternidade! Na madrugada seguinte chamou o mesmo na janela dando-o uma taça da morte, contendo veneno, ao mesmo tempo tomou outra. Morrem os dois, ele abraçado ao violão, ela caída na janela. Enquanto o rapaz agonizava chamava o nome dela; ela fazia o mesmo fiz isto por amor. Lembro-me do caso da Igrejinha da Serra. Duas mortes trágicas pelo mesmo motivo; Um

TUBURCIO UM GIGANTE MANSO NO PIAUÍ SÉCULO PASSADO

Estou  sempre falando dos homens de minha terra Dom Inocêncio Piauí. Tiburcio filho de Honorato tinha muitos irmãos entre eles João Francisco, homens trabalhadores. Tiburcio segundo Plínio, um primo, era na época de moço rapaz, um leão na força física. Nas brincadeias lutas tipo como quem vai dançar agarrado ninguém derrabava Tiburcio em Poção. Casado com Francisca  uma prima do mesmo. Logo jovem anos 1950 e pouco,  trabalhou em serviços braçais, em São Paulo. Tiburcio era analfabeto. Mas sua força superava o não ter estudo naquele tempo. Em São Paulo colocou dentes dizem de ouro acho que não podeia ser ouro mas... ficava parecido com ciganos gente que tinha este hábito de usar dentes brilhantes. Tiburcio também quando voltava ao Piauí, além de trazer presentes para  Fransica mulher e filhos,  ainda vestia umas calças de casimira preta roupa da moda, que só pegava bem no frio do sudeste. Mesmo assim fazia sucesso no  Piauí. Certa vez estava Tiburcio nas festas em Salgado no mesmo

TIBÚRCIO UM GIGANTE NO SERTÃO PIAUIENSE

Estou  sempre falando dos homens de minha terra Dom Inocêncio Piauí. Tiburcio filho de Honorato tinha muitos irmãos entre eles João Francisco, homens trabalhadores. Tibrúcio segundo Plínio, um primo, era na época de moço rapaz, um leão na força física. Nas brincadeias lutas tipo como quem vai dançar agarrado ninguém derrabava Tiburcio em Poção. Casado com Francisca  uma prima do mesmo. Logo jovem anos 1950 e pouco,  trabalhou em serviços braçais, em São Paulo. Tiburcio era analfabeto. Mas sua força superava o não ter estudo naquele tempo. Em São Paulo colocou dentes dizem de ouro! Acho que não poderia ser ouro mas... ficava parecido com ciganos gente que tinha este hábito de usar dentes brilhantes. Tibúrcio também quando voltava ao Piauí, além de trazer presentes para  Francisca mulher e filhos,  ainda vestia umas calças de casimira preta roupa da moda, que só pegava bem no frio do sudeste. Mesmo assim fazia sucesso no  Piauí. Certa vez estava Tibúrcio nas festas em Salgado no mes

TIBÚRCIO UM GIGANTE NO SERTÃO DO PIAUÍ.

Estou  sempre falando dos homens de minha terra Dom Inocêncio Piauí. Tiburcio filho de Honorato tinha muitos irmãos entre eles João Francisco, homens trabalhadores. Tiburcio segundo Plínio, um primo, era na época de moço rapaz, um leão na força física. Nas brincadeias lutas tipo como quem vai dançar agarrado ninguém derrabava Tiburcio em Poção. Casado com Francisca  uma prima do mesmo. Logo jovem anos 1950 e pouco,  trabalhou em serviços braçais, em São Paulo. Tiburcio era analfabeto. Mas sua força superava o não ter estudo naquele tempo. Em São Paulo colocou dentes dizem de ouro acho que não podeia ser ouro mas... ficava parecido com ciganos gente que tinha este hábito de usar dentes brilhantes. Tiburcio também quando voltava ao Piauí, além de trazer presentes para  Fransica mulher e filhos,  ainda vestia umas calças de casemira preta roupa da moda, que só pegava bem no frio do sudeste. Mesmo assim fazia sucesso no  Piauí. Certa vez estava Tiburcio nas festas em Salgado no mesmo

MARTINHA RIBEIRO EXALTAÇÃO A ORIGEM POÇÃOZEIRA.

 Sudeste piauiense Dom Inocêncio Poção século XX. Havia um fazendeiro de nome Cipriano Ribeiro de Magalhães marido de Januário Mendes Ribeiro Magalhães. Pai de José, Luis, Celestino, Mariano, Petronilia, Maximiniana, Martinha e Emenergida. Naquele tempo estes pais, não se precupavam com escola para os filhos, e sim dar uma bezerra. O irmão de Cipriano Zé Pequeno mandou dois filhos para estudar em São João do Piauí mesmo tirando-os logo da escola. Cipriano era rico, porém, não sabia faze negócio Zé Pequeno irmão era quem vendia seu gado e fazia compras  de tecido e alguns alimentos como rapadura, enfim, o necesario para sobrevivência. Este gente casava entre eles primos gerando gente com problemas mantais e na maioria das vezes ficavam desprovidos de beleza física. Martinha era ativa virou parteira mandou alguns filhos estudar, entre eles Florentino e Armelita. Martinha como  quase todos irmãos dicutiam,  com Emernegida, mas nada de agressão física. Emenegida falava para Martinha

PRUFINA MÃE DE NEUZONA E MAIS DEZ FLORES DO SERTÃO PIAUIENSE.

Dizem que o amor de mãe é semelhante ao amor de Deus. Mãe  ama o filho ao ponte de se for preciso morrer por ele. Seu filho é sempre o mais bonito, inteligente;  não tem defeitos pelo menos para ela mãe. A mãe de Norina, (Vicência +), Dusá  (Eva +)  Nhô Adão, Tintina-luz, Hermílio, Mariá (Josefa +) e Genival  Barba de soldado. Prufina hoje com 92 anos gerou estes filhos sendo mais mulheres, quando chegou na quarta mulher fez promessa para vir um homem, veio  Nhô Adão e mais dois Hermílio e Genival Barba de Soldado. Deus logo levou Vicência, Eva e Josefa para seu meio. Foi bom criar estas flores, às vezes teve problemas, mas o amor compensava. Norina logo começou a chamar mãe Dedé, Dusá etc. Foi bom sua alegria naquela casa em São Pedro Dom Inocêncio  Piauí. Norina tinha sorte para criar bode Neuzona não, como a maioria eram sem sorte para criar. Assim os bodes de Norina serviam de alimento para toda prole. Neuzona como já  falei antes desenvolveu outra capacidade. Estudo e seu

NEUZONA UMA FORTE, QUE CÍCERO AJUDOU A SER PROFESSORA NO PIAUÍ.

Uma mocinha  que sobrevivia do Caroá, Sisal da Caatinga, (Em São Pedro-Lagoa Dom Inocêncio Piauí). Neuzona.Tinha uma vontade de saber ler, e fora iniciada com sua mãe Prufina escrevendo no chão, tanto era sua pobreza material. Amor ela recebia muito. Neuzona na sua inocência dizia mãe: se eu aprender  como à  senhora já está bom. Prufina: falava minha filha eu  não sei de nada, mas você pode aprender muito mais. Vejam com são as coisas Logo Neuzona já lia alguma coisinha.  Em 1960, foi para uma escola particular, com o professor Teófilo dos Cavalvantes, homem sábio, poeta e bom contador de causos de Trancoso, que foi rico, mas morreu pobre. Neuzona e uns primos Eram alunos, Marido de Eva um menino de sei anos, fazia de conta que aprendia, mas como se diz no sertão, aprendeu alguma coisa, de oitica,ouvido  logo esqueceu. Zefinha prima e Raimundo ficavam cantando em forma musical (ABC e o BÁ BÉ-BÍ). Marido de Eva achava bonito. Mas nem ligava para  aprender, como Neuzona e Dus

CAJU E CASTANHA NO EMBU

Seu Castanha e Caju É Filho do lá nordeste, Nasceu no Rio meu Pajeu Também Um Cabra de peste, Já cantou em meu Tambaú, Zona sul e Zona Leste; E no Anhangabaú. Caju e Castanha neste, No repente quebrou tabu Duvida faça um teste. Nho Adão