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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

VIAGEM A SIMPLÍCIO MENDES PIAUÍ.

No ano de 1969 viajavam: Estevão Romão de Baixão dos Mendes, Raimundo Rocha Jatobazinho, Manoel Da Julia de Poção, Valú da Gameleira e Adão eu. Pegamos a Cal em Jatobazinho na Caeira de seu Raimundo e seguimos destino a Simplicio Mendes no mesmo Estrado Piauí. Na parada do meio dia, sem São João do Piaui. Estávamos debaixo de um Cajueiro, com boa sombra descansando, nós e os animais; comemos um prato com carne feijão e arroz.   Era essa nossa comida sempre, cozinhávamos meio dia, a sobra misturava com farinha para noite. Nesse meio tempo, apareceu um Senhor bem vestido, eu não o conhecia, só meus companheiros mais velhos, eu era menino. Era Sousa Soares, filho de Alvino Soares. Que ia visitar o irmão Seu Vino de Poço do Rego. Ficou conversando conosco, sobre o município de São Raimundo Nonato, ele sabia que éramos de lá. Disse Sousa que dos municípios do Sudeste, São Raimundo Nonato, só igualava a Floriano em número de gente alfabetizada, pelo menos que assinava o nome. Depois

BOI SALVADOR DE MENINO E HOMEM.

Contam que uma vez, passava uma grande boiada de Goiás, para São Paulo quando passava pela cidade de Ribeirão Preto, o boiadeiro chefe saiu na frente, avisando para que fechassem as portas, que no meio desta boiada; havia um boi soberano assassino. O comércio fechou as portas, mas um menino estava brincando no meio da rua e quando viu a boiada, tendo o boi soberano na frente estavam em cima, do garoto. O pequeno desmaiou tamanho foi o susto, aí boi soberano parou e ficou desviando os bois com o enorme chifre, após a boiada passar, o boi foi se afastando, nisso vem o pai do menino falando se este boi matar meu filho mato quem vem tocando. Foi quando viu seu filho vivo. Ficou tão agradecido, que propôs comprar o boi para morrer no mato sem ninguém o matar.  O dono da boiada vendeu na hora. O homem comprou o boi, deixando este morrer de velho; por gratidão ao animal que salvou seu filho. Sem saber que soberano ainda salvaria mais duas vezes seu filho.  O boi não ataca o homem quand

MENINO TROPEIRO E CASTIGO FELIZ.

Havia um tropeiro, do Espirito Santo Castelo, a Viçosa MG. viajava com um filho e um menino sem pai. Este trabalhava só pela comida e uma roupa ruim, quando esta não dava mais para vestir. Viajavam 280 km, subindo e descendo serras. Espirito Santos e Minas Gerais são lugares íngremes. Pai e filho montados em burros o moleque a pé. Certo dia uma burra entrou no mato e nessa hora, só estava o filho do dono da tropa e o garoto, o filho do patrão deu umas lapadas na criança, dizendo que ela era culpada... O menino só chorou. Mas jogou uma praga com fé e foi atendido. Do patrão também ele não gostava. Estes estados chovem quase todo ano. Quando já voltavam aconteceu um fato curioso com final feliz. Pela tarde, caiu uma chuva não muito forte, as cargas estavam cobertas com lonas, logo podia chover que nada estragava. Continuaram tocando a tropa, o menino na frente com sete burros o patrão e o filho atrás com o resto. De repente caiu um raio nas cabeças de pai e filho, morrendo os d

FILHO PRÓDIGO TROPEIRO PIAUÍ.

No começo do século passado XX, um comerciante e tropeiro fazia viagens de Picos Piauí a Afrânio Pernambuco. Ia muito bem o filho mais velho de nome Raul, era de confiança do pai. Inteligente aprendeu a ler escrever e contar quase sozinho.  Foi tanto que quando Raul tinha 23 anos, o pai deu uma tropa completa vendeu gados e se endividou. Ter uma tropa arreada era status na época. O rapaz gostava de namorar, coisa normal, mas não foi no conselho do pai que dizia. “Meu filho homem caipira tem de casar com moças humilde estas grã-finas vão te ferrar; sendo um rapaz bonito não ligou para o que o velho falava. Em uma das viagens a Afrânio, largou os companheiros e fugiu com uma moça linda do hotel.  Viveram até quando ele tinha dinheiro, foi só acabar ela o abandonou. Ele foi sobreviver de empregado coisa que nunca foi. Passou um tempo Raul se arrependeu e fez como o filho pródigo. Voltou ao Piauí, pedindo ao pai que o perdoasse e lhe desse uma oportunidade; mesmo que fosse como

TROPEIRO CORNO GAY E LOUCO.

Januária, Minas Gerais ano 1940, nasceu Rômulo filho de Jonas dono de alambique e tropeiro comerciante. Trabalhou muitos anos com o pai, indo até Jequié à Bahia, vendendo e comprando o que precisava no comércio em Januária Minas Gerais. Quando estava com 20 anos resolveu morar na Bahia após casar com uma linda baiana de Jequié. Foram muitos anos de viagem, de uma cidade a outra ficou remediado, tinha seu bom comércio e tropa. Aí veio a irmã de Rômulo caçula, morar na casa dele, em Jequié onde suas família vivia, sem sua presença; pois vivia mais nas mais nas estradas que em casa. Não viu filhos crescer e nem como se comportava a mulher. Em uma de suas poucas folgas descanso viu uma cena chocante. Pegou a mulher dele fazendo sacanagem com a irmã, Rômulo o tropeiro, ficou quase louco e sem saber o que faria. Quando esfriou à cabeça resolveu deixar tudo em Jequié, mulher casa e filhos e voltou para Januária MG. Como só sabia ser tropeiro continuou viajando agora para o sul mineiro.

TROPEIRO, MENINOS MACUMBEIROS, NO CODÓ, MA.

Zé da Hora, meu amigo viveu mais 104 anos e lucido, me contou umas coisas boas, de tropeiro em seu tempo, do Piauí para o Maranhão. Viajou uma vez com José Minervina, de Jatobazinho Dom ioncencio, Piauí mais Etelvino um senhor, que além de tropeiro era curandeiro rezador, rezava para tudo; só não para perna quebrada e Manoel Preto, maranhense. Saiam de Carolina até Codó no Maranhão. Distância de 623 km. Um mês ida e volta. Em uma das paradas, Zé viu uma cobra preta morrendo com um cascavel engasgada. A cobra tinha engolido um Preá, a cobra ao engoli-la, o Preá não passava. Ela tentava expelir a presa, mas nada adiantava; ia morrer se não fosse a intervenção de Zé da Hora que ajudou a pobre cobra. Cobra preta não pode matar, pois elas comem cobras venenosas.  Mais na frene Zé da Hora teve de tomar uma atitude dura.Um burro quebra uma perna, Zé tinha carta branca na tropa, para fazer o que necessário, pegou a garruncha que usava como defesa e deu dois tiros na cabeças do animal, q

TROPEIRO MORTO AJUDA PARCEIO EM GOIAS.

Meu amado padrinho Estevão Romão, de Baixão dos Mendes Dom Inocêncio Piauí, foi um dos tropeiros que mais andou pelos sertões do Piaui, Pernambuco, Bahia e Goiás velho além do Piauí. Desde de menino andou, para Petrolina com Plinio Ribeiro, seu tio quase de mesma idade e com outros companheiros e/ou alugado para o nordeste de nossa região, Dom Inocencio, Piauí. Certa vez Estevão parou em um lugar perto de Tocantins, antes Goiás, e ouviu de outros tropeiros um caso estranho! Disse o tropeiro a Estevão que: “certo dia ele João viajava para divisa do Goiás com o Pará. E seus companheiros foram em uma venda, comprar mantimentos já noite. De repente veio uma chuva João ficou aperreado como iria colocar os fardos em cima de uns passu e cobri-los para não molhar. Nisso apareceu um sujeito do nada e o ajudou. O homem fazia serviço de três tropeiros. Terminaram o serviço à chuva diminuiu. João, quase não via de que cor e jeito e como era o rosto, do desconhecido. Pegou a carteira para d

ANDÃO DE RAIZ PIAUÍ UM LUTADOR TROPEIRO.

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Localidade de Raiz São João do Piaui, ano 1960/70. Andão, homem com traços indígenas 1,75m magro e sorriso nos lábios. Bom de resenha, papo, uma boa pessoa.   Viajava com um de seus muitos filhos menino, para Barra do bonito. Raiz onde ele morava em beira de estrada, tinha o costume de tratar todos, que paravam e sua casa ele e familia eram gente da melhor qualidade. Davam água comida e roça para os animais. Como seus patrícios vivia de tropear de são João do Piauí para Barra do Bonito, Dom Inocencio Piauí. Vendia cal, batata, milho, feijão; rapadura e fumo. Era um tropeiro como muitos, que tinha sua própria tropa de jumentos. Esses andavam tão magrinhos que comiam, até Mussambê uma planta amarga e com um cheiro ruim. Quando podia Andão dava um pouco de milho aos jumentos. Viajando para Barra do Bonito eram duas semanas idade e volta. Uma de suas paradas era em Angical na casa do compadre Alfredo comerciante. Gente rica todo mundo queria ser seu compadre. Alfredo era um homem b

PI,PEDRO TROPEIRO E SEU REVOLVER SMITH 38.

Tropeiro Pedro, Avô de meu amigo poeta Edimar dos Cocais era tropeiro como foram seu pai e avô. Viajava do Piaui a Ubajara, Ceará Tianguá. Seu ganha pão. Naquele tempo era um serviço bom. Pois não havia caminhão. Tudo da cidade, era transportado por tropeiros. Viajava 275/73 km ida e volta. Levava chuva sol e saudade. Que só matava quando parava em algum lugar que houvesse um forró. Seu Pedro era bom de valsa de miudinho tipo xote nordestino. Dito isso transponho o que falou o neto ilustre, Edimar dos Cocais de Timon Maranhão, de seu Pedro tropeiro como eu. “Essa história de tropeiro me encanta, meu avô passou mais de 20 anos nesse ramo. Tem dois fatos que ele contou que memorizei. O primeiro, foi assim: ele ia tocando os animais na BR, vindo do Ubajara para o Tianguá, quando um casal lhe acompanhou, e o homem perguntou: o que leva aí para comer? Meu avô disse: só levo fumo, ele respondeu não como fumo! E partiu no rumo dele com uma faca grande, e ele apenas com uma faquinha de

QUADRAS DOS AREEIROS DE S PEDRO PI.

Meus tios e primos e avós: Foram todos bons tropeiros, Cortando trilhas, jumentos nos cipós, Na Lagoa São Pedro dos Comboieiros. Oeiras, Canto, do Buriti, Flores, Itaueira, Pavussu, Gurgueia. Eram unidos e bons caçadores, Uma vida sofrida na peleia. Criaram filhos sem bolsa família! Na raça com sangue e suor, Saindo para roça cheirando tília, Gente acredita no Deus criador. Petrolina, Juazeiro e Remanso, Caracol, Jurema e Tranqueira, Tocando burro e jumento manso, Rosilho para Floresta e Ladeira. NHOZINOS XV.

IZAULINO, TROPEIRO VALENTE, DOM INOCENCIO PIAUÍ.

Um comerciante do Contador Dom Inocencio Piauí, com um capataz gerente do tropa e mais dois ajudantes tropeiros. Capataz Zé negrão, adoçantes Manoel maroto e Isaulino de boa vista do Felisk. Isaulino era Manoel eram rapazes de 16 anos. Viajavam para remanso Bahia. Naquele tempo muitos tropeiros ajudantes trabalhavam quase pela comida, pois recebia pouco, havia muita oferta, pouca procura lei do mercado sempre foi assim. Quando já votavam carregados perto de Curral Novo, Dom Inocencio, Zé Negrão. Ficou atrás resolvendo negócios, Ele viajava com autoridade total lidava com o dinheiro e poder de mandar um carreiro embora ou dar uma surra, tipo correção. Isaulino sentia fome de jovem sertanejo, resolveu pegar uma pouco de açúcar e comeu com seu parceiro Manoel. Quando o capataz soube foi dar uma surra em Isaulino, mas esse que quem saiu surrado. Isaulino era um negro forte apesar da fome e bom de briga. Foi por isso que matando um português em São Paulo ficou preso e morreu louco. Naqu

CITY NÃO É LUGAR DE TROPEIRO.

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Caetano foi tropeiro no Triângulo mineiro, Uberaba trabalhando de janeiro ao ano inteiro. Transportava mulas e jumentos, carregados de café, feijão, rapadura, cachaça e fumo. Possuía 20 animais cargueiros, contando o da montaria, viajava com seus dois filhos; um de 15 anos outro de 17 anos. Tinha uma vida de certa maneira sossegada, sua família comia bem e vestia. Não devia nada a ninguém. Tinha crédito nos bancos. Cansado desta vida de cigano, pois vivia mais nas estradas, que me casa. Resolveu vender a tropa, e se mudar para cidade de São Paulo. Foi ser ajudante de Pedreiro ele que era patrão, passou a ser empregado, aguentado todo tipo de humilhação. Foram anos e cada dia Caetano foi ficando mais pobre. Não podia mais voltar para Minas, pois lá não tinha mais nada, vendeu uma pequena propriedade e a tropa. A mulher passou a andar na moda, toda mangueada e usando minissaia, os filhos não quiseram estudar. Um dos motivos, pelo qual, ele parou de tropear, era para ver os filh

TROPEIRA, FAZENDEIRA SP SÉC. XXI.

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No tempo do café com leite, mineração, Minas e São Paulo eram parceiros na economia e na política. Século XIX. Ramalho era tropeiro alugado, com uma pequena tropa de burros. Fazia carretos para um fazendeiro de Vale do Paraíba, Taubaté SP. Tinha dois ajudantes que, também eram tropeiros, mas alugados. Casado e com cinco filhos pequenos, três meninos e duas meninas. Viajava sempre sem descanço nem férias. Pois ganhava pelo que produzia. 15 dias para ida e volta, de Taubaté até Andradas, Ouro Fino, Pico do Gavião, MG. Certo dia Ramalho caiu morto deu infarto, deixando mulher com filharada e a tropa parada. Regina sua mulher, pediu ao fazendeiro, que lhe desse o serviço que o marido fazia. Inicialmente, o fazendeiro cismou, mas como era bom patrão; contratou Regina para tropear no mesmo caminho que Ramalho fazia. Ela continuou com os empregados, que já conheciam a estrada e eram de confiança do falecido marido. Foram muitos anos, nessa lida vai e volta, pelo mesmo caminho, onde

CAP. CÂNCER E O TROPEIRO SRN-PIAUI.

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No tempo em que caminhão, era coisa rara no Piauí, muitas mercadorias eram transportadas do interior para cidade por tropas. Ano 1968. São Raimundo Nonato São Lourenço. Um senhor tropeiro viajava puxando farinha e feijão de Caracol para São Raimundo Nonato. Viajava com dois filhos e um ajudante. Quando voltavam por Jurema, tinha o Capitão Câncer, dado um fogo em uma feira, onde uma bala de garrucha passou suando no ouvido do Capitão. Esses com quatros soldados dominarom a situação. À polícia sempre vence. Capitão Câncer no tempo da ditadura foi linha dura com os valentões no interior do Piauí. Dizem, que só batia nas cabras nas costas, em cima dos rins. O sujeito ficava podre e logo morria de infecção. Por isso, foi apelidado de câncer. Ele mandava em todas região sudeste e sul do Estado do Piauí. Quando passava à tropa por São Braz, um caminhão tinha virando, no meio da estrada estreita e de terra. Tomou toda passagem de outro carro ou tropa de animais. O capitão mandou os “va

TROPEIRO PLÍNIO LEVOU GENTE/PETROLINA/SP.

Plinio Ribeiro de Poção, Dom Inocencio Piauí, quando viaja, com tropa sua para o comércio em Petrolina com Estevão, Romão, Eusébio Lourenço e mais um outro rapaz, levou muita gente até Petrolina destino a São Paulo. Entre eles: Mateus da Totônia, Eusébio Mendes e Durvalita de Contador. Emprestou dinheiro para Mateus e Eusébio Mendes. Naquele tempo anos 1950/60 não tinha ônibus de nossa região para São Paulo. O pessoal tinha de viajar de Petrolina, Juazeiro. Uma viagem sofrida, no passo de tropa. Dormia mal e cansava do sol terrível. Mas não tinha outro jeito. Como tenho dito, os tropeiros, faziam um bom e útil serviço. Eram homens corridos e pouco lidos, mas tinham experiência de vida. Faziam parto, era juízes em pequenas causas, levam recados, compravam coisas da cidade e outras coisas. Tocavam viola, sanfona, e declamavam poesia. Era namoradores os bonitos e que fossem donos da tropa. Mais um relato da vida tropeira. NOZINHO XV.

PIAUÍ, MESSIAS TIA AVÓ, BOCA MAL LAVADA.

Conheci cinco tios avós. Aprígio, Bartolameu, Antônia Grande, Messias e Dos Anjos. Messias era parteira e uma mulher forte engraçada. Falava que as mulhres de hoje seu tempo, quando iam parir fazia um escândalo louco. Dizia tia messias: “ eu quando ia parir, abria as pernas e prensava a barriga, o moleque caia chorando no chão”. Outra vez os netos dela filhos de Clara, deram uma boa sussa, em Adriano porque este falou, que Messias tinha roubado uma porca dele. Messias pediu aos netos que não batessem naquele local, que apesar de tudo do safado, gostava de Didi mulher do acusador. Outra vez eu passei lá ela disse que as filhas de uma sobrinha dela estavam todas “amojadas”. “É que dá viver com moças presas, quando veem macho dão o rabo. Tia Messias tinha uma boca suja, mas engraçada sim era. Disse, NHOZINHO XV.

LAMPIÃO E O TROPEIRO PIAUÍ

Lampião foi tropeiro, poeta e sanfoneiro. Sabia ler escrever e contar muito bem. Contam que certa vez, Lampião e seu bando toparam com um rapazinho, tropeiro que viajava do Piauí com seu pai, para Juazeiro do Norte Ceará. O pai do rapazinho viajava atrás resolvendo uns negócios. Lampião quis comida água do rapaz este deu. Mas quando Lampião quis saber se tinha visto os macacos, policia o piuiense respondeu que não era informante. Lampião falou: “você é atrevido moleque! “Como me reponde assim”? Um dos bandoleiros Cancão, manda Lampião castrar a cabra. Mas Lampião recuou. Não, ele nos deu água e comida, mas ser informante é para dedo duro. E além do mais fui tropeiro. Ele é do Piauí, Estado de homem corajoso. O sertão precisa de homem assim. Pode ir embora meu filho. Você é homem de coragem. Quando o tropeiro pai alcançou o filho, esse contou-lhe o ocorrido. O pai ficou orgulhoso da atitude do filho. E respondeu que homem tem se ter coragem e nunca ser covarde estando com razão. Dar

TROPEIROS COM MÃOS NAS GARRUNCHAS E FACÕES.

domingo, 18 de fevereiro de 2018 TROPEIROS COM MÃOS NAS GARRUNCHAS E FACÕES. Ano de 1969, São Raimundo Nonato, hoje Dom Inocêncio, zona rural Piauí. Estevão Ribeiro, Carlindo maroto seu filho Urbano, Adão e André, um rapaz que veio do Ceará. Muito bom repentista e violeiro. Sairam de Jatobazinho, com 60 animais, tropa de cal destino a Canto do Buriti Piauí. Quando passavam por passagem Nova, depois de raiz, tinha havido uma festa na casa de Zé Patriarca, Adão e seus companheiros toparam com as moças da raiz. Adão um rapazinho ficou com vergonha das moças, ele estava tropeiro e esses não andavam com roupas de festa. Na parada São João um jumento de Adão ficou dormindo em pé e quase ninguém o encontrava. Atrapalhou o plano de parar para almoço em Lagoa de Baixo. Em São João do Piauí, dois pesquisadores, um do Piauí outro do Maranhão pediram para nos acompanhar na tropa até Canto do Buriti a Estudo. Quando pararam à noite na trave