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Mostrando postagens de junho, 2018

ALADIM ODIADO POR DALILA PIAUI.

  Eu Aladim era apaixonado por uma vizinha Dalila, uma morena de cabelos longos. Lá em Nogueira um lugarejo do interior do Piauí. Essa menina, pegou bronca de mim, não sei por que; eu era até bonito e tinha um certo saber mais que ela. Certo dia estava eu em cima de um pé de Imbuzeiros deixei minhas chinelas alpercatas no chão. Ela entrou com a irmã para pegar imbu e quando viu minhas chinelas disse para a irmã: Dalila,   — Olha as alpercatas do “C’ rebocado! Eu falei: — De cima são minhas, respondi. Elas quase caíram de costas, por terem falado um palavrão comigo, elas eram até ali, meninas educadas; para tanto. Após esse dia, perdi todas as esperanças. Ela foi para outra localidade e casou com um primo feio e bobão. Hoje já vive com um segundo homem em DF. Aquele “Rebocado doeu muito, mas sobrevivi. Desprezo judia, mas não mata é como bullying; preconceito uma frescura, da “modernidade”. O que Aladim já sofreu de bullying e preconceito ainda sobrevive. NHOZINHO XV.

LAMPIÃO FOI AMIGO DOS TROPEIROS.

sábado, 6 de fevereiro de 2016 No tempo da farra da maniçoba, no Piauí século XIX, eram constantes as viagens de tropeiros do Piauí a ceará. Andavam mais de 3oo km. Entre os estados. Zacarias Preto, Zé Canela, João Lopes mais um menino Amâncio saíram de Moreira, Dom Inocêncio, a Crato Ceará. Quando já estavam em terra cearense pousando de baixo de um Juazeiro, chegaram Lampião e parte do bando.  Vinham mortos de fome. Lampião foi dizendo a Zacarias, chefe da tropa, que nada de mal os faria. Mas queria comida. Zacarias deu comida a todos. Tropeiro era gente de bom coração hospitaleiro. Na saída, lampião de dinheiro e um revolver Smith 38 que tomou de um macaco, soldado, na linguagem dos bandoleiros.  Zacarias e seus companheiros chegaram a Crato na feira entregaram a mercadoria e reabasteceram de volta ao Piauí. O menino Amâncio ficou pensando em ser um dos cabras de lampião. Foi dissuadido pelo tio Zacarias que disse ao

TROPEIROS CONTO DO VIGÁRIO PIAUÍ.

Saíram de Olho D`água, Dom Inocêncio, Piaui Zé da Hora, Carlindo maroto, Zé Minervino, Estevão Romão e Ribeiro do Poção. Com uma tropa 60 animais cada um com sua tropa carregada de cal destino a Canto do Buriti. Zé da Hora era o mais viajado, recomendou os colegas, que na feira de São João do Piaui e Canto do Buriti tomassem cuidado, com uns espertos; que costumavam encanar tropeiros, no conto do vigário o famoso 71. Na feira de São João do Piaui, Estevão foi engando por Nego Isaías que vendeu um perfume falso. Ele só foi ver o engano já estava longe, deixou para lá, pois Nego Isaías era ligeiro e protegido de comerciantes da cidade. Seguiram viagem venderam a cal, compraram algumas coisas, descansaram dois dias. E no último dia foi Ribeiro quem foi enganado, por um mascate de Picos. Ribeiro tinha comprado um relógio marca boa, grão-duque de um primo que veio de São Paulo. O picoense viu que o relógio era bom, propôs uma troca com relógio bonito e maior. O coitado não sabia fez a t

CAMPILOTAS SEM FILHO.

Campilotas uma cidade pacata com gente que casavam entre parentes. Um médico filho da cidade, que foi estudar nos EUA, alertava de que no futuro, poderia ter problema sem miscigenação. Foi o que ocorreu com uma geração. Só nasceram LGBTs. Os mais velhos morrem e essa nova classe não gerava filhos. Quando os últimos morrem à cidade acabou. Eles poderiam ter adotado crianças, mas não fizeram. Um escritor gaúcho fala de uma comunidade AS URSAS. Outro falou de uma cidade de gente, com metade do cérebro, o lado direito. Viviam de emoções não produziram nada nas ciências, logo, quando não havia gente pensante foi o fim. Parece com parte dos brasileiros. Vem um e diz temos de votar direito. Mas cara pálida quem presta? O povo é um detalhe, um número, não pensa por se é teleguiado; manipulado, pelo que vemos estamos cada dia caiando no abismo. NHOZINHO XV.