ÉDEM/PARAÍSO

Filha do maestro Pesce, Do clássico veio esta brasileira, tocando aslguns pássaros da tera salve as aves da terra hospitaleira.  O jovem cantor tangará na dança Desafiando um bentevi atrevido, Ciúme da coruja saltitante Namorada do sabiá exibido.  Um pintassilgo apaixonado  briga com canarinho gracioso, Por causa da asa branca sertaneja gavião calçudo malicioso.  Aparece um pavão insinuante Saudosista do baião sudestino; Lina na valsa doce recordação Choro elegante do nordestino. Adão Desousalina

Do som da oito baixos do pai: Jequié Bahia veio Adauto Matos, Ganhou uma sanfona como incentivo Vida de aventuras e bons atos. Passou a ser Noca do Acordeon, Ouvindo os chorões carioca da noite; Ele incorporou este sentimento Com sanfona, cordas, virou deleite.   Adauto o primeiro do Acordeon, Deus o fez grande músico poeta Sua verve lírica inimitável, Dá sanfona verdadeiro atleta.   Noca como boêmios e poetas, Teve uma vida indisciplinada, 45 anos somente viveu; Com morte triste e desventurada. Leonel da Cruz, Jackson do pandeiro, Enxergarão o excepcional, Astro do acordeon um menestrel Da saudade e baião sentimental.   Ouvindo Noca do Acordeon, Pelo Brasil ou Líbano viajamos Mestre Hugo Catarino no choro, Pixinguinha, Ernesto nos lembramos. Adão Desousalina

Os precursores da sanfona no Brasil foram os   paulistas: José Rieli e seus filhos, Emilio e Rielinho José Rieli o primeiro a gravar solo de Harmônica 1908. Todos tinham   formação erudita. Angelo Rele, Antenógenes Silva e Mário Genari Filho, Orlando Silveira, Pedro Raimundo, Sivuca; Oswaldinho   e outros monstros, na arte de tocar e compor músicas instrumentais. Luís Gonzaga, Mário Zan como Dominguinhos, não tinham formação clássica, mas foram os maiores, aceitos em todos ritmos e cantores de renomes. Hoje, como no passado, há sanfoneiros que tocam bem mais que os três, no entanto, precisam de outra verve musical. Luís Gonzaga, Mário Zan e Dominguinhos não falavam mal de outro sanfoneiro, cada um toca como sabe e assim, corre à vida do artista.   Demparaso/Salina

Um sabiá cantador se calou: Foi com sua prima uma Asa Branca, De xote baião ele cantou, Rio de Janeiro São Paulo botou banca. Começou no forró instrumental, Sendo talentoso passou a cantar, Cantor, compositor, fenomenal; Tinha um sorriso de encantar. Tocando baião e forró pé de serra, Jazz Rock Rol com uma orquestra, Alegra gente do mundo e sua terra; Cantora Anastacia foi sua mestra. Rei Luis Gonzaga o pai artístico, Orlando Silveira, mestre Chiquinho; Ensinaram ser músico magnífico, Sanfoneiro cantor e bom mocinho. Adão Desousalina

Os Gregos antes de Cristo eram politeístas, mas foi da Grécia que veio à base do cristianismo. Israelitas acreditavam em um Deus único. Em toda parte do mundo apareceu seres iluminados. Da China veio Confúcio bem antes de Cristo, seus ensinamentos estão no cristianismo. Buda no Japão outro mensageiro dá paz entre os homens. Ellen Goud White nascida nos EUA criou adventismo, é considerada uma profeta. Brasil Minas Gerais, veio Chico Xavier espírita só pregava o amor. Bahia mãe menininha do candoblé, era luz na prática do bem. Padre Cícero para o sertanejo nordestino é santo. São Paulo Padre Donizetti, em Tambaú, um santo. Hoje temos um papa latino com hábitos simples. Não vai mudar muitas coisas na igreja, mas, para os católicos, fará um bem cheio de esperança e fé. Se os homens em todo mundo seguissem os mandamentos da lei de Deus, não precisávamos de exércitos, vivíamos em paz, afinal somos filhos do mesmo Deus desde o principio amém.   Adão Desousalina

Um ladrão não gostava de estudar, nem trabalhar desde menino, optou pelo lado fácil dá vida e pelas facilidades das leis brasileiras se deu bem. Só que este diferentemente, de outros era inteligente empreendedor. Após ficar rico deixou esta vida de bandidagem virou empresário. Passou a ser respeitado pela sociedade, pagava impostos e gerava riquezas.   Empresário da (educação e saúde; tinha faculdades e hospitais). Abriu uma igreja enfim, um homem rico e bondoso. O sol nasce para todos, foi assim seu lema e tudo têm o tempo certo: diz o eclesiastes. No tempo de esperteza nunca matou ninguém. Quando morreu foi para um bom lugar, afinal arrependeu-se e praticou boas obras sociais. Se assim fossem os bandidos de hoje seria menos mal. Demparaso/salina

Contam que um boiadeiro vindo de Goiás para Minas Gerais, perdeu o caminho indo parar, na Bahia. Morto de fome com seus companheiros; tinha dinheiro, mas não achava o que   comprar para comer. Viu uma casinha pobre, dirigiu-se até lá pensando pedir alguma coisa para comer. O dono da casa ficou contente pela presença do homem, que poderia resolver em parte seu problema e da família, à fome. Esta familia não comia há vários dias. Qual não foi a surpresa do viajante, quando o dono da casa ofereceu sua filha mais velha, por sinal muito bonita, para o boiadeiro usá-la sexualmente; senão morreriam de fome. O Goiano ficou comovido com tanta miséria, deu sua (guaiaca de dinheiro), para esta familia matar por uns dias, à fome e manter a dignidade. Pensou o boiadeiro de bom coração, o ser humano não pode ser objeto de troca, fico sem dinheiro, porém, mantenho-me digno. O que a fome não é capaz. Adão Desousalina