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Mostrando postagens de março, 2018

TROPEIRO TRAÍDO RINCÃO DO PIAUÍ.

Nos rincões do Piauí nos anos 1930/40 ocorreu um caso complicado entre compadres. Pereira, como muitos de seu tempo eram tropeiros, para muitas partes do Piauí, Ceará, Bahia e Pernambuco. O tropeiro Pereira era compadre de Mário, um sujeito que tinha muitos burros, coisa valorizada naquele tempo. Como Pedro não parava em casa, deram para desconfiar de que a mulher de Pereira estria tendo um caso com Mário. Pereira foi avisado, mas não ligava muito, estava querendo uma saída do casamento. Um dia perguntou ao compadre, se era verdade que ele estava dono de sua casa, namorando a comadre. Mário respondeu-lhe que pelo amor e se o compadre não quisesse, que ele fosse em sua casa não viria mais. Pereira homem calculista, penso um jeito bom de vingar do compadre e larga a mulher com filhos pequenos. Pereira pediu os burros de Mário para tropear e ganhou um bom dinheiro nessa vida, por anos. Os burros ficaram fracos ou morreram, Pereira entregou o que sobrou a o compadre e foi morar com

TROPEIRO ENGº PAIUÍ/PETROLINA.

Nos anos 1946 Era feita sondagem para ponte Presidente Dutra Petrolina X Juazeiro por uma empresa francesa que ganhou a licitação. Francesa Entreprises Campenon Bernard. Estavam na beira do rio São Francisco olhando os engenheiros, uns tropeiros do Piaui entre eles, Gabriel Querubine de Boa Vista Salgado, Dom Inocêncio, Piauí e Miguel Valente de Canto do Buriti e outros tropeiros ajudantes de tropa.  Quando os homens colocavam àquelas máquinas de medir, não chegavam a um acordo Gabriel, que já era bom pedreiro e sabia usar bem nível, metro, deu uma ideia como devia se colocar o aparelho. Deu certo tanto que Gabriel foi elogiado pela equipe. Que perguntaram se o tropeiro tinha conhecimentos em engenharia. Gabriel pensou que eles falavam sobre ser pedreiro, respondeu-lhes que tinha quinze anos de oficio. Foi convidado a trabalhar com eles, mas o tropeiro respondeu que tinha um compromisso e não podia deixar o patrão na mão. Chegou um vapor em Juazeiro, e uns jovens tropeiros pergun

TROPEIRO POR UM TRIZ NÃO MORREU PI.

Uns tropeiros levam animais de Caracol Piauí para o Goiás velho, Tocantins hoje, saíram de Caracol. Na viagem param em um lugar que havia uns rapazes leprosos e estes em suas mentes, supersticiosas. Se o leproso, pegasse na mão de sete pessoas, ficaria bom da doença. Assim queriam passara à doença aos tropeiros pegando em suas mãos. Os tropeiros ficaram raivosos e que queriam matar os leprosos, mas um deles falou que não deviam fazer esta barbaridade. Que Deus era maior. Seguiram viagem e em outra parada, o morador costumavam na volta dos tropeiros, envenená-los para roubar o dinheiro. Acontece que o tropeiro Jesuíno, gostou de uma escrava, nome Marina e a apresentou com fumo de Alagoas grosso e forte o tal torre e brilhantina. Esta, gostou feliz, contou-lhe o segredo do sumiço de tropeiros, que não comecem uma sobremesa oferecida pelo dono da pousada era envenenada. Jesuíno seguiu viagem, mas advertiu aos companheiros de que não comecem o veneno na volta, sobremesa. Deu
ozinho também brigava
Em uma feira em feira internacional de livros certa vez, Monteiro Lobato, Carlos Drummond e William Palha Dias, Jorge Amado se encontraram. Foi um papo legal sobre livros e experiência de vida. Como viveram antes de serem escritores. Lobato disse que foi criado em fazenda e herdou uma fazenda de café, Taubaté SP do pai, mas não deu certo teve de vender à fazenda  indo estudar direito em SP. Passou para o ramo de editor livros era dono da  editora brasiliense, mas também não deu certo. Seu negócio era escrever. Carlos Drummond falou que em Itabira MG, era filho de comerciante e tropeiro, mas viajou pouco com tropas. Dedicou-se ao estudo formando em farmácia. Vivia da literatura, poesia e crônicas. Jorge Amado falou do tempo do Cacau fazenda de café e gado, viajantes, mascates, tropeiros. Jorge nunca foi tropeiro, mas conheceu bem estes bravos  brasileiros . William Palha Dias falou que em seu Caracol Piauí. Fez um pouco de tudo. Trabalhou na roça foi tropeiro do pai até os 20 ano

ESCRITORES TROPEIROS.

Em uma feira em feira internacional de livros certa vez, Monteiro Lobato, Carlos Drummond e William Palha Dias se encontraram. Foi um papo legal sobre livros e experiência de vida. Como viveram antes de serem escritores. Lobato disse que foi criado em fazenda e herdou uma fazenda de café, Taubaté SP do pai, mas não deu certo teve de vender à fazenda  indo estudar direito em SP. Passou para o ramo de editor livros era dono da  editora brasiliense, mas também não deu certo. Seu negócio era escrever. Carlos Drummond falou que em Itabira MG, era filho de comerciante e tropeiro, mas viajou pouco com tropas. Dedicou-se ao estudo formando em farmácia. Vivia da literatura, poesia e crônicas. William Palha Dias falou que em seu Caracol Piauí. Fez um pouco de tudo. Trabalhou na roça foi tropeiro do pai até os 20 anos. Foi a Teresina estudar formando em direito, após passar em concurso, exerceu o ofício de juiz pelo Piauí inteiro. Mas que nunca esqueceu sua vida dura de tropeiro. Viajava de
No ano 1954 havia poucos caminhões pelo Brasil. Comerciantes tinham de ter suas tropas. Os tropeiros comerciantes nordestinos, tinham poucos burros, mais eram jumentos. Seu Ananias de Canto do Buriti Piauí, que virou empresário de Ônibus, antes fazia suas viagens pelo estado com seus filhos e empregados.  Ananias certa vez, foi até Feira de Santana Bahia, comprar mulas em uma feira afamada como a de Sorocaba sp. Lá encontrou gente de todos Brasil. Foram três semanas de compra e venda. O piauiense conversou com João Cola, irmão de Camilo Cola, o dono da Itapemirim; que iria ser um império do ônibus. João era tropeiro do pai um italiano de Castelo Espirito Santo. Viajava para todo estado de Minas Gerais e Bahia. João Cola o capixaba, disse a Ananias piauiense, que os dias de tropeiros e tropas estavam contados. Que o caminhão iria tomar conta do país. No que concordou Ananias, que também, pensava grande. João veio a deixar de tropear nos anos 60. Quase mesma época, que Ananias

DE TROPEIRO A CHOFER.

Hoje vou falar dos tropeiros de Dom Inocêncio Piauí, que viraram motoristas. E o lugar estrada, onde um dia, eles profetizaram que ainda passariam ali dirigindo, um caminhão ou ônibus. Raimundo Plínio Ribeiro de Poção, inda para Petrolina menino quando via um caminhão em Ouricuri Bahia falou para o pai: “um dia ainda passo aqui dirigindo nosso caminhão”. Isso aconteceu. Estevão do Esperidião de Vazante, Dom Inocencio Piauí, viajava para Canto do Buriti, rapazinho, disse a um companheiro lá na Serra do Faustino. Ainda passarei por aqui dirigindo um possante caminhão.  E passou. Até ocorreu um caso curioso: o caminhão do patrão de Estevão de São João do Piaui, virou na decida da Serra do Faustino, o dono do carro ficou ferido. Estevão, um cabra de força física, pegou o patrão nos braços e o levou até uma casinha, único socorro. Após pedir um tratou para desvirar o caminhão, só assim que o proprietário foi a um médico em Floriano. Passou Estevão por lá tanto de caminhão como de Ôn

TROPEIRO AZARADO PIAUÍ.

Um maroto tropeiro de minha região, foi vender um feijão em São João do Piauí, além de ter tido uma boa uma boa calheta. Se preparava se para casar, em Salgado, mês de julho, Dom Inocêncio Piauí. Em julho tinha desobriga ele pretendia casar. Preparou uma tropa pequena, viajou a São João do Piauí. Lá chegando vendeu bem o feijão, comprou uma muda de roupa linho para calça e cambraia camisa. Quando viu chegou um negrão lhe oferecendo um perfume muito cheiros. O tropeiro pensou vou ficar cheiroso e para o casamento isso é bom. Pagou, mas quando foi ver o perfume era falso. Como fazem, uns filhos das putas na galeria pajé em SP, que vendem mercadora falsa. O tropeiro foi dar parte a polícia que saiu correndo atrás do negrão, este entrou no comércio de um cidadão que o protegia. Meu parente ficou revoltado, mas teve de se conformar. Quando. Foi no dia do casamento, um sujeito que ele devia uma pequena quantia, veio cobrá-lo, logo nessa hora importante do casamento. Quando veio a noiva

TROPEIRO SABIDO S JOÃO DO PIAUÍ.

Gameleirinha, interior Dom Ioncencio Piauí. Zé Avelino como muitos parentes eram tropeiros. Eles mesmos faziam a cal e vendiam em São João do Piauí, outras vezes em Canto do Buriti. Era uma forma de mutirão todos se ajudavam.  O povo de Gameleirinha Gameleira e marotos eram unidos no trabalho seja, de roça fosse tropeando. Em uma das viagens, ocorreu duas coisas, que pretendo contar como ouvi. Zé Avelino saia de Gameleirinha, passava em São Pedro onde Adão morava, logo vinha com um sorriso falando: “tia Maria bom dia! Dedé respondia: ”bom dia Zé! ” Era um homem simpático, casado com uma marota minha parente. Na central, da qual já falei em outros relatos, era o ponto de acertar contas, como devia vender e comprar fazer comida descansar. Um tropeiro resolveu fazer um cambalacho: de 3 latas de cal que era a media, fazer duas cargas. Cal é vendido por carga 3 latas. Zé Avelino ao ver aquilo, aconselha o amigo que não devia proceder assim, aquilo prejudicaria os tropeiros, seja

TROPEIRO GABRIEL E PADRE CÍCERO,CRATO CEARÁ.

Gabriel Querubine, De Boa Vista, que tem seu nome; Dom Inocêncio Piauí, quando menino, rapazinho, morou em Moreira e cassou por lá, no primeiro casamento. Viajou muito com Máximo, um comerciante, que tinha sua tropa própria. Viajavam para Petrolina, Remanso e Crato Ceará. Além de para o norte do estado Piauí. Floriano, Oeiras, Canto do Buriti, Flores Piauí. Máximo gostava de Gabriel porque era um caboclo ligeiro e de imaginação fértil. Além de tropeiro era pedreiro, marceneiro de primeira linha. Contam que em uma viagem para a Crato Ceará, Gabriel matou uma onça no facão. Esta estava matando um Jumento da tropa. Quando passavam pela Serra do Araripe Gabriel falou para os Companheiros. Máximo, Zé Garcia, Bastião, Severino e Gabriel. Disse Gabriel: “que naquela serra ficou os pedaços da arca de Noé”. Foi uma risadaria só. Pensaram os tropeiros. Mas como é que Gabriel sabia disso? Mas Máximo que o conhecia entendeu. Era porque, por ser muito alta a Serra, Gabriel imaginou que poderi