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Mostrando postagens de abril, 2017
sexta-feira, 3 de outubro de 2014 MENINO TROPEIRO DO PIAUÍ ANTIGAMENTE. Nhô Adão foi um tropeirinho quando criança no sudeste piauiense. Viajava de Dom Inocêncio, antes São Raimundo nonato, até Canto do Buriti, Itaueira, vendendo Cal. Era uma vida sofrida um mês para ir e voltar. Ficava sem tomar banho, pois água era coisa rara e não tinha tempo precisava continuar a viagem longa. Marido de Eva certa vez em Canto do Buriti saiu pela cidade oferecendo sua mercadoria  de casa em casa. O pobre menino era gozado no seu jeito de falar com um sotaque em forma de canção. “ "O senhora quer me comprar cale...” Foi motivo de chacotas da "gente  civilizada da cidade".  Uma vez o menino quase apanhou da polícia por enganar um mulher bonita e bem nascida, na medida da Cal. Esta mandou um soldado atrás do moleque ameaçam a todo momento, o moleque teve de devolver mais duas latas de Cal a mulher. Nhô Adão foi para o sudeste tentar a vida na construção civil e nunca ma

ADRIANO TROPEIRO COVARDE DO PIAUÍ.

Carlindo maroto,um filho, Raimundo Temista e Adão viajavam para Canto do Buriti Piauí, saíram de São Pedro do mesmo município. Uma viagem de no máximo 25 dias. Após vender a Cal na cidade, compraram umas coisinhas e voltavam, para o destino de onde saíram. Adriano do Angical andava com dois filhos com uma tropa de jumentos sem ter feito antes um preparo que chamávamos de “acelerar” os animais. Adriano como tinha dinheiro, foi com seus animais sem carga, passou na frente e já volta. Quando foi atacado por uma dor de barriga que ficou acamado na localidade chamada Serra antes de Tamboril, onde era uma pousada de tropeiros. Quando viu, a tropa de Carlindo, passando manda que este trouxesse sua tropa com os filhos até São João do Piauí, que ele voltaria quando passe um carro neste caminho. Adão foi quem fez este serviço, ajudar os filhos de Adriano, na tropa até São João Do Piauí. Era para vir dormir na linha de telégrafo para, parar em lagoa de Baixo. Mas como a tropa foi mal prepara
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Adão Souza Lina 23 min  ·  quinta-feira, 27 de abril de 2017 TROPEIRO VIDA DE TARTARUGA. Nascido em 19 de março de 1911, em São João do Piauí (PI), Zé da Hora passou a juventude trabalhando como tropeiro. Ajeitava sacas de arroz, de feijão e de farinha nos lombos de jumentos e transportava as cargas pelo sertão. Em 1953, ele se mudou para o Maranhão, onde realizou o mesmo trabalho. Com outros tropeiros, chegava a levar mais de 100 animais de carga de um estado para o outro. “Tinha o José Minervino, que  era bom de serviço, o Zacarias, que era preguiçoso, e eu, que fazia sozinho o trabalho que dois se juntavam para fazer, como botar a carga no jumento. Eu era o mais rápido, e começaram a me chamar de José da Hora”, relatou. Zé da Hora em uma viagem com seu patrão Máximo do Moreira, Dom Inocêncio Piauí, a Juazeiro da Bahia, após atravessarem o Rio São Francisco em um vapor, foram a uma festa. Zé da Hora era um negrão simpático e bom de dança. As m

SONETO DO TROPEIRO.

Eles foram heróis desbravadores: No progresso e das comunicações, Viagens cansativas e dissabores, No rancho descanso e faziam canções. Bebiam cachaça falavam de pintadas, Faziam contas planejavam compras, Ditados em suas redes em latadas, Uns cantavam e tocavam nas sombras. Saudades e promessas eram feitas, Rapazes no fim do casavam, Na igrejinha no pé da serra com festas. Toda vizinhança lá na dança Para uma nova viagem realizar, Enfim, agora,todos na festança. Nhô Adão tropeiro

TROPEIRO ZÉ MIÚDO EM APURO NO PIAUÍ.

Em uma localidade do antigo São Raimundo Nonato Piauí. Morava um fazendeiro que também era tropeiro. Quase todo mundo era tropeiro no Brasil nos séculos passados, até o século XX. Principalmente, nos rincões nordestino.  Pois bem, Zé Miúdo viajava para Remanso Bahia para comprar mantimentos e vender peles de bode. Uma viagem de 20 dias no todo. Zé Miúdo tinha como ajudante, o maroto Nicolau de São Pedro, hoje, Dom Inocêncio Piauí.  Como era época de chuva tiveram que pousar em uma casa de beira de estrada. De Curral Novo para frente. O dono da casa não estava no momento mais tarde chegou, Zé miúdo não sabia.  José era “mulherngo”, garanhão resolveu ir mexer com a dona da casa, pensando que esta ainda estava sozinha. Meu leitor, talvez um só, nem imagine o que ocorreu. Quase houve morte. No sertão de antigamente havia respeito, hoje pelo que sei, hoje nem tanto. Nicolau e Zé Miúdo tiveram de sair correndo deixando a tropa. Que depois foi buscada por outro amigo de Zé Miúd

JERÔNIMO TROPEIRO DESCAMISADO DO PIAUÍ.

Em Olho D’água, zona rural de Dom Inocêncio Piauí, morava Jerônimo maroto. Um tropeiro de viagens longas e cansativas gastava de 20 a 30 dias de sua região a Bom Jesus do Gurgueia Piauí. Ele mesmo fazia a cal e com seu filho Zé iam vender e comprar alguma coisa em Canto do Buriti e Gurgueia. Em São João do Piauí Jerônimo comprava alguma coisa para viagem e seguia. Fazendo uma parada em Canto do Buriti. Em uma destas viagem aconteceu um caso curioso. Jerônimo tinha uma mania de tirar a camisa por conta do calor no sertão nordestino. Ao passar por Elizeu Martins foi parado pela polícia local. O cabo, chefe de quatro soldados perguntou, se Jerônimo sabia que era proibido andar na cidade sem camisa. O tropeiro respondeu que não sabia. Pelado sim, mas sem camisa achava que podia. Foi alertado pela agente policial de que nunca mais fizesse isso, andar sem camisa era, atentado ao pudor. Jerônimo perguntou o que o senhor disse? Penso o acusado que era palavrão este tal de pudor. Jerônimo

TROPEIRO QUE VIAJOU MORTO NO PIAUÍ.

Cirano Dias, além de sanfoneiro dos bons; de sanfona de oito baixos, contava umas estórias engraçadas. Segundo Cirano na região de Cansanção, Dom Ioncencio Piauí, havia um tropeiro que fazia viagens para São Raimundo Nonato. O homem, viajava sozinho, com uma tropa pequena de jumentos. Usava uns chocalhos grandes, mas só pela fé o mesmo era surdo. Quando alguém falava com ele, só respondia é verdade. Esta viagem era no todo de 10 dias ida e volta. Tropeiros pobres não tinham ajudantes, às vezes os filhos, para economizar no lucro. Certo dia já pela tarde, ele cruzou com um viajante, em sentido contrário. No sertão é comum as pessoas cumprimentar os desconhecidos. O homem deu boa tarde três vezes e nada de resposta... sacudiu o tropeiro este caiu. Estava morto desde provavelmente à manhã. O homem ficou “aperrado”, procurou ajuda fizeram o enterro e entregou a tropa à familia desta que era de Cansanção perto de Rosilho do mesmo município no interior do Piauí. Os tropeiros, com já fal

BAIÕES E OITO BAIXOS

  BAIÃO   CONCERTANTE LINA PESCE Anna (baião de Ana) Daúde Compositor: F. Giordano / R. Vatro Resultados da pesquisa Baião do Suco-Suco (El Suco Suco) - Palmeira e Biá   Baião Deserto ( Abel Ferreira )   BAIÃO RECORDANDO O LÍBANO   - baião de Pedro Santos e Ayrton     Baião   em   Pequim ,   SAIDEL ,   David   (acordeão), O baião em Paris Sivuca, Trio Irakitan, Abel Ferreira & Pernambuco Do Pandeiro Baião Caçula – MÁRIO GENARI FILHO Baião Cuco, do acordeonista Pascoal Melilo,   Zé Menezes (Zé Cavaquinho) - BAIÃO DO CEARÁ   Baiao Da Amizade - Phill Fest | Shazam Confusao no Baiao - Saraiva - Super Partituras - Baião Da Serra Grande (Fred Williams) Baião Das Comunidades - Zé Vicente Noites de junho ...... ( baião ).......... Carlos Galhardo Baião da Penha Luiz Gonzaga   BAIÃO DE DOIS   LUIZ   GONZAGA   BAIÃO 2.000   LUIZ   GONZAGA Baião Granfino - Marinês   COTUBA DOS OITO BAIXOS NARDELI  Voninho - pé de

COMO ABRIR PORTAS SEM NUNCA TER VISTO COMO FAZÊ-LO.

Eu um certo lugar no mundo aconteceu uma coisa estranha. Duas crianças normais foram criadas em quartos separadas. Uma com olhos e ouvidos tapados. O outro com olhos fechados, mas ouvidos abertos e foi alfabetizada. Mesmo trancada sem nunca ver à luz do dia. Após 20 anos foram tiradas as vendas e destapado o ouvido do que tinha os dois tapados. Um ouvia, mas não via, a outro nem ouvia nem via. Experimentaram quem poderia abrir à porta se nunca viu como fazê-la. O que ouvia conseguiu sair após ler um manual. O que nem via nem ouvia ficou preso. Mesmo com olhos e ouvidos destampados. Uma coisa para pensar. Quando não temos os sentidos em ordem ficamos sem saída. Mito ou Fábula de Nhô Adão

JUDITE SOARES MESTRA QUE MOREIRA PERDEU.

Alvino Soares antes de morar em Altamira, Dom Inocêncio Piaui, mourou em Quixadá no riacho Piauí. Joel um de seus filhos era pai de Judite Soares Cavalcante. Esta foi estudar imagino que em Teresina. Pois nos anos 1950/60, nas cidades próximas, não havia o ensino médio de hoje, antes cientifico e outros nomes.  Alvino sempre foi um homem influente no município era oposição do antigo MDB.  Os matutos falavam “manda brasa”. Judite voltou de sua formação, estudo, casou logo com um rapaz de Moreira. Ficou sendo a professora oficial. Mas por seu partido não está no poder em São Raimundo, na época, foi tirada. Assumiu seu lugar uma senhora também da região e de família influente. Com todo respeito a senhora “X’. Mas os estudantes de Moreira perderam em qualidade. Judite era bem mais preparada para aquele tempo.  Alvino sofreu por ser oposição. Certa vez fora transferido para a divisa do Piaui com o Ceará PIO IX. Carlindo maroto era seu ajudante. Nestas viagens cansativas de duas semanas