ÉDEM/PARAÍSO

QUARTA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2013 TIETÊ-SP: RIO SOLIDÁRIO. Ele nasce em Salesóspolis Serra: A 20 km de Santos em são Paulo, Nascente  com água limpa e terra; Junta ao Tamanduateí no pulo. Recebe do ABC  lixo industrial, Do falso e bom progresso desregrado, Mais ainda esgoto residencial, Na cidade com lixo é degenerado. Reviver em Sant`Ana do Parnaíba, Recebe água do rio Sorocaba, Cidade  Bom Jesus sai da pindaíba. Com vida plena em Barra Bonita, Corre velozmente com pé na taba, Juntando ao Rio Grande levita... Vão todos desaguar no Rio Paraná, Unidos, alegres, chegam Itapura, No Rio da Prata correm para o maná. Demparaso/Salina

Não devemos dar pérolas aos porcos Eles não sabem separar o que santo Assim são pessoas de mau caráter Fingem amizada, mas são desencanto Sua arma a bajulação enganosa São uma coisa em nossa presença Por fora mandam suas flechadas Com a maldade vem indiferença Ninguém vira Rei junto ao seu povo Exemplo Jesus Cristo em Nazaré Reconhecido pelos Samaritanos Para sua gente ele era pangaré Uma pena um talento abortado Cultura para uns nada têm valor Só poder, fama na ignorância Porém, no futuro, alguém sai perdedor Demparaso/Salina

DOMINGO, 24 DE FEVEREIRO DE 2013 FAMÍLIA PAZ LANDIM PIAUÍ.  São João do Piauí os Paz landim: O berço da conceituada família; Capitão Senhorito e Ferreira Natália; Este lindo casal criaram um jardim. São eles: Maria Amparo, José do Patrocínio, Maria Gícia e Murilo Antônio, Francisco filho outro patrimônio; Luis Gonzaga este tem tirocínio. Maria do Socorro, R Vaz costa Neto, Meu ex patrão o Carlos Alberto,  Outro Paz Landim, irmão Vaz Humberto. Há quase cem anos em São João, Governam bem esta bela cidade, De pequeno jardim virou Florestão. Em São João os netos são quem manda, Este trovador Sousa Lina Adão, Quando era menino por lá deu banda. Demparaso/Salina

adão sousa lina Publicado 21 novembro 2012 em 21:32 quarta-feira, 21 de novembro de 2012 ALVINO SOARES E CELERINO; Meu sertão sempre foi rico em talentos: Seja no mundo da música e cordel, Almino Soares, Celerino e seus inventos; Almino médico, Celerino amigo fiel. Eles são semelhantes contemporâneos. Gente diferenciada, grande categoria, Dois filósofos ainda conterrâneos, Para nós orgulho em nossa província. Marcos nosso historiador reconhece, Registrando tudo com sua maestria, Quem tem bons amigos nunca falece. As novas gerações só terão a ganhar, Para um povo memória é necessária. Fato que fará minha gente pensar. Demparaso/Salina

Postado por blogger às 15:24 Nenhum comentário: TERÇA-FEIRA, 12 DE FEVEREIRO DE 2013 FARTURA NA MORTE. No sertão quando há morte de conhecido, Por causa da comida é uma festa Não sendo da família é divertido, Uns choram e outros fazem seresta. Ivo morava perto de cemitério Só saber de morte alegre ficava, Lá pelos sete dias vai ter fartura Ivo falava para o primo Valério. Ivo pensava na morte d` seus pais, Não seria mais festa e sim tristeza; Foi a vez da avó veio seus ais. Ivo chorou com mana Tereza, Pelo remorso que sofreu já mais; Tudo o menino fez por pobreza. Demparaso/Salina

Cultura é uma expressão da Construção de toda espécie humana, Domina-se um povo retirando Sua cultura exemplo à romana Um povo sem sua base cultural, Suas crenças, folclore, é povo morto, Só o cristianismo sobreviveu Foi à resistência de Jesus no horto. Prof. Gonçalo faz diferente Promove nossa verdadeira arte, Artistas esquecidos da midea Ali são valorizados em parte. Uns tocam sanfonas outros pandeiros, Tem reisado e roda de São Gonçalo. Pedro Flor com José Camilo Deca, Na roda eles não são mais vassalo. Demparaso/Salina

Um bom espaço de recolhimento, Oração confissões e batizados Ali é realizado casamento, Os fiéis iram ser arrebatados. No templo há gravuras e imagens, Bancos de assento um pouco duros Vela nos castiçais paramentagens; Não serve na sacola os impuros Sermão, ponto alto, poucos entende, Pecador pensa na sua redenção Os jovens muitos nada compreende, Velhinha ao padre a benção. Com tempos modernos fiéis migraram, Em toda parte tem uma igreja A maioria só em dinheiro pensam O cliente ao céu fica sem cerveja Demparaso/Salina

Hoje fotografei uma padaria Tem café, leite e pão, Cachaça, cerveja e vinho; Lanches, água mineral balas e doce. Carvão para churrasco domingo Lamina Gilete, engov para resaca. Os preços estão em lista na parede. Ventilador para diminuir o calor, Extintor de incêndio segurança. O dono da padaria é santista, vi Pelo pôster na parede, é religioso,  Pois tem uma imagem católica. Um aparelho de teve não faltou, O cliente é bem servido em tudo; Funcionários educados... Pois bem, quem nunca viu, Uma padaria paulista classe média, Veja esta radiografia autentica. Demparaso/Salina

No sertão quando há morte de conhecido, Por causa da comida é uma festa Não sendo da família é divertido, Uns choram e outros fazem seresta. Ivo morava perto de cemitério Só saber de morte alegre ficava, Lá pelos sete dias vai ter fartura Ivo falava para o primo Valério. Ivo pensava na morte seus pais, Não seria mais festa e sim tristeza; Foi a vez da avó veio seus ais. Ivo chorou com mana Tereza, Pelo remorso que sofreu já mais; Tudo o menino fez por pobreza. Demparaso/Salina

E m um país da cachaça: Sem vulcão e terremotos, Mas, de uns governantes, Que deixa povos mortos; Muita pinga   mas falta Decêcia nos seus postos. Um partido tal PX. Surgiu na oposição Pregava moralidade, Só virar situação Pegou vício dos outros, Criador do mensalão.   O que parecia luz, PX trouxe desengano Veja só mudou de sigla, Eleitor pelo cano Entrou sem rumo está, Com Mané ou Sicrano. Demparaso/Salina

As serras do Piauí: Divisa sul Mangabeiras, Serra da baixa verde, Porteiras há bananeiras; Brejo serra do Faustino, Do Batista Pimenteiras. S` Raimundo serra branca. Caracol confusões,  E serra do Zé Braz Pedro-II serra matões, Serra do Ibiapaba Tapuia serra missões. Teresina serra altos.  Amarante buraqueiro Em corrente a vermelha, Dom `nocêncio cavalheiro Serra da capivara, Tem veado Galheiro. Ainda serra das garapas. Serra do Riachinho E serra de Altamira, Onde morou seu Zezinho Serra do Araripe, Gonzaga no ranchinho. Demparaso/Salina

Adão Souza Lina Um extermínio em PAU DE COLHER Povo já castigado pela seca Lá morreu; homem, menino e mulher Quase indefesos à morte na Meca. Em mil nove cento trinta e oito O sertão baiano e piauiense Sim, ocorreu, massacre no coito Latifúndio, coronéis e clerense Getúlio Vargas governo monstruoso Tudo pela prepotência do mais forte Destroçados os fracos foi horroroso Descamisados caceteiros mortos Tudo pela ganância do mais forte Entre, angicos, jurema, paus tortos. Adão de Sousa lina