HUMILDADE AO EXTREMO COMOVEM.
Gente
humilde que me comoveram com suas palavras sábias.
Paula
professora da Escola Solano Trindade, em Embu das ‘Artes’. Lá nos anos 1980, do
Tereza ao Valo Verde, a barra era pesada, o que tinha de bandidos, fui
assaltado várias vezes e vi muitos cadáveres. Dona Paula enfrentou os bandinhos
eles ameaçavam a matá-la.
Paula
respondeu que se à vida dela fosse resolver o problema deles poderiam fazer o serviço.
Os caras foram embora. Um senhor crente, em ama das indústrias onde trabalhei,
homem negro e crente. Perguntei ao mesmo quem mandava nele. Respondeu-me, que todos
mundos o davam ordens, ele só, as obedecia como carneiro. Um dos motivos de não
gostarem dele era que não falava de futebol nem de assuntos negativos.
Um colega
vigilante eu brinquei com ele, pelo telefone, já noite mandando que se identificasse, pois, estava falando com à chefia. O coitado disse: que há pouco tinha se identificando
e outra vez, estavam abusando dele, entregou a Deus. Nesta hora ajoelhei-me pedindo
perdão a Deus pela besteira que fiz.
Zé Grande Rei
dos vaqueiros, certa fez foi perguntado, por que seu pai não casou com sua mãe
Maria Melquiades. Zé Grande, respondeu, que a mãe dele era das negras do Angical
e não serviam para casar com gente rica e branca. Achei humildade. Um senhor
tinha uma filha policial civil, que ameaçava de matar o velho. Este um dia
falou chorando, que se fosse para o bem da filha, poderia tirar sua vida.
Confesso que tremi na base, de pena do homem, pai da filha rebelde e ingrata.
Enfim, estas
foram algumas coisas que vi ou ouvi no Sudeste desde minha chegada aqui. SP
Nhô Adão XV
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