BELISFRONTE E A PRINCESA ENCANTADA.
Em lugar não
sei onde, vivia um homem mulher e três filhos. Como a lavora não dava mais,
este senhor virou pescador. Havia uma lagoa perto da casa do mesmo. Pela noite,
esta lagoa ficava uma coisa mais linda do mundo, Luzes, música vozes etc. O
pescador jogava a rede na água, mas não pegava nada. Certo dia ouviu uma voz
que falou: se ele desse o filho mais velho melhorava à avida dele. O homem
pensou... resolveu fechar o negócio, mas sem combinar com o filho.
Pegou muitos
peixes e barras de ouro. Chegando em casa todos ficaram admirados. Só que o pescador
falou que havia fechado um acordo, com uma voz misteriosa em dar o filho mais
velho em troca da riqueza que encontrou na água. O filho mais velho respondeu
que fosse ele. Não tinha aceitado nada com voz do além.
Ficou triste
o homem, mas no outro dia voltou lá. A voz perguntou cadê um filho? Respondeu o
coitado que este não aceitou o combinado. Então a voz pede o segundo filho. Novamente
puxa peixes e muito ouro. Chega em casa, acontece a mesma coisa, o segundo
filho não quer ira para ponde a voz o espera.
No terceiro
dia a voz fala e já de forma decisiva. Agora traga o caçula. Aí foi que o
pescador ficou arrasado. Mas chegando em casa, contou o ocorrido e ultimato, da
voz misteriosa. O caçula, falou vou amanhã cedo, pode contar comigo.
Chegando lá
disse a voz que estava a sua disposição. A voz mandou o fechar os olhos e só
abrir quando ela mandasse. Abriu os olhos estava em um castelo a coisa mais linda
do mundo. Não via ninguém. Todavia, não faltava nada, comida cama e paredes de Ouro e Prata. Ficou o rapaz por sete anos, só ouvia pela noite uma pessoa ao
lado da cama ressonando, mas nada via.
Como sentia
saudade de casa e dos seus, pediu a voz que queria ir visitar pais e irmãos. A
voz combinou, mas como uma condição: não devia trazer anda de casa. Mandou ele
fechar os olhos quando abriu estava chegando em casa. Já um lindo Palacete. Com
o Ouro o pescador ficou rico com os filhos ingratos. Se não fosse o caçula o
velho estava ferrado.
Como ele
contou com era o lugar que estava, sua mãe deu-lhe uma vela de cera e um fósforo,
para quando ele ouvisse o ressonar acendesse a vela, assim viria quem era esta
voz encantada. Ele esqueceu da recomendação da voz e fez como a mãe mandou.
Foi só
acender a vela o rapaz quase morre de tanto encanto. A moça era uma linda Princesa.
Uma obra da natureza. Esta acordou por causa de um pingo de cera que caiu em
seu rosto. Ou! Rapaz faltava um dia para acabar meu encanto! Agora vai dobrar
meu padecer e você só me verás no Reino do fim do mundo. Falando isso
despareceu. Um castelo virou uma ilha onde só havia noite. Imagine como ficou
Belisfronte esse era seu nome.
Este ficou chorando
e lamentado seu viver. Uma noite de lua viu um vulto que perguntou por que
chorava? Belisfronte contou seu passado e como ocorreu tal desgraça. O vulto
mando Belisfronte montar em suas costas e fechar os olhos. Quando abriu estava
em terra firme onde havia dia e noite. Este saiu procurando este Reino do Fim
do Mundo. Andou muitos anos. Certo dia estava deitado debaixo de um Arvoredo,
quando ver um Leão fica com medo. Mas o Leão fala que não fará mal algum pois, está
com uma enorme bicheira. E pede se ele o ajudar será recompensado. Belisfronte faz um curativo de ervas e o Leão
fica bom da ferida. Este diz ao rapaz que se um dia ele precisar do velho Leão
é só chamar pelo Rei dos Leões que o atenderá.
Anda mais um
pouco e ver uma cena estranha! Urubus brigando com Formigas por causa de uma carniça.
Belisfronte passa a ser juiz. "Urubus comem a carne e formigas os ossos de hoje para
frente assim será".
As duas partes
ficaram contentes e cada uma fez como o Leão. Quando ele precisasse de um Urubu
era só chamar pelo Rei dos Urubus, e A Formiga disse o mesmo.
Anda mais
uns dias e chega na casa de uma velhinha que o recebe e conta onde fica o Reino
do Fim do Mundo. Fica em um Castelo de dificil acesso só voando para chegar lá.
Belisfronte lembra do Urubu e pede ajuda deste. Logo chega um enorme Pássaro
que o transporta até onde a Princesa estava trancada. Para entrar seria impossível
sem ajuda de um ser misterioso e poderoso. Chamou pela Formiga, esta na mesma
hora o atendeu. Ele conta que queria entrar pela noite naquele local que só
formiga entrava. Ela o transformou em formiga deixou Belisfronte no quanto onde
a Princesa dormia. A chamou, a moça esta acordou,mas vendo um homem no seu quarto
gritou o Rei. Este chega, e não ver nada. Segunda noite a mesma coisa, quando a Princesa acorda fica desesperada,Belsifronte repetiu duas vezes e nada, era a mesma coisa
a Princesa não lembrava dele.
Já deseperados
na terceira vez ele chama. Bela você não disse que se eu viesse aqui me
queria...
Foi aí que
ela lembrou. Pense em só felicidade dos dois. Mas como tirá-la de lá? Belisfronte
manda a Princesa perguntar ao Rei qual era seu segredo. Antes falaria que aceitava
o casamento, era por isso que ela estava presa, pois ela se negava casar com
este monstro.
O Rei ficou
feliz por ela aceitar o casamento, mas meio desconfiado. Mesmo assim contou o tal
segredo. Disse ele a Princesa: “em cima daquela serra tem um Dragão, dentro
dele tem uma caixa de bronze, dentro da caixa tem uma porca; dentro da Porca
uma pomba, dentro da Pomba, um ovo dentro do ovo uma vela. Apagando esta vela
eu morro. Quero ver quem consegue acabar comigo”.
A Princesa,
como tinha boa memória, contou como ouviu e Belisfronte. Falou para ela que
iria tirá-la de da lá. Voltou a terra e pediu ajuda ao Rei do Leões, que logo
chegou com um exército de Leões foram a serra logo devoram o tal Dragão. Nisso
o Rei começa a ficar perturbado, fica gritando, em agonia, “foi a Princesa quem me traiu”...
Belisfronte
abre a caixa tira a Porca, mas esta sair correndo para onde o Rei agonizava, se
entra na boca dele, tudo estava perdido. Mas os Leões a pegaram antes. Mata a Porca
tira a Pomba que sai do mesmo jeito correndo para o Rei que ainda respirava. Um
urubu Gavião pegou a pomba antes de ela entrar no bocão do Rei. Belisfronte mata,
a Pomba, tira o ovo quebra tira a vela. Vai perto do Rei humilhá-lo. “Rei
conhece esta vela”? “Sim, me dá ela seu moço”...Belisfronte apaga a vela o Rei
morre. Acabado o mistério Belisfronte casa com a linda Bela e viverão para sempre
felizes.
Este conto
era cordel. Passei para prosa para treinar nessa modalidade. Crédito a Leandro
Gomes de Barros.
NHOZINHO XV
Há um erro ao final na atribuição da autoria: este cordel é de Marco Haurélio e não de Leandro Gomes de Barros, conforme alardeado na postagem.
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