MULHER DE OEIRAS CRIME POR AMOR SÉC XIX.

 O crime não compensa, mas o ser humano tem instinto de vingança. Mulher bonita sempre existiu em toda as classes, seja rica seja pobre. Em Oeiras Piauí, século XIX, ocorreu um crime passional. Uma mulher casada muito respeitada, naquele tempo havia respeito aos preceitos cristãos. Porém a maldade sempre existiu; contam que um homem solteiro apaixonou por esta mulher de forma alucinada, declarou seu amor doentio, mas a mulher o repreendeu, este cretino não desistiu do instinto maligno. Ficou vigiando os passos da mulher esperando uma oportunidade para dar uma cantava se ela não aceitasse, mataria fazendo sexo mesmo com mulher morta.
Oeiras é cercada por serras e nestas serras têm uns coqueirinhos, (Pequi) 0 que dão uma fruta que é um colosso. Um dia a mulher pega um cesto e vai tirar coquinhos, não sabendo que à morte lhe acompanhava. Estava distraída, quando o elemento chegou e foi dizendo que ela teria de fazer sexo com ele. Mulher direita não entrega sua honra assim, prefere à morte não quebra o juramento matrimonial.
 O cretino já saiu, sabendo o que iria fazer, caso a mulher não aceitasse. Com uma espingarda matou-a em seguida matou seu instinto animalesco, enterrando a mulher debaixo de um pé de Imbuzeiro, pensando que jamais seria descoberto. Bons rastejadores conseguiram descobrir onde a mulher foi enterrada e quem praticou o bárbaro crime. Este ficou preso na cadeia da cidade; cidade pequena todo mundo ver onde o preso fica, não tem o mínimo de segurança. O pai da mulher só tinha filhas e um único menino de 14 anos.
Sem nada falar para o pai o menino foi fazer uma "visita “ao preso ocultamente, viu bem como era a vigilância, quarto do preso com todo cuidado. Pegou uma espingarda calibre 12, pois em uma sacola e foi por trás da cerca entrando chegou ao quarto viu que o cara estava dormindo, disparou um tiro certeiro, no coração do elemento vingando irmã tão bela e tão pura, por esta razão morreu, mas não se adulterou. Este crime foi contado em cordel, caso verdadeiro os nomes das personagens não sabemos, também não interessa. 
Diz um repórter policial Paulista que o piuiense é vingativo por natureza, no entanto não é covarde.


Nhô Adão XV

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