GRAÇA RAMOS CORDEL.

Vou versar um Escritor,
Vou de Graciliano Ramos,
Alagoas de Quebrangulo,
Escritor vida sejamos,
Vidas Secas, mas felizes,
E o destino sigamos.

Prefeito e jornalista:
Comunista, mas um lúcido,
Tinha o poder da síntese,
Prosaísta bem diluído,
Fabiano Sinhá Vitória,
Soldado desiludido.

Baleia foi como gente,
Pensa também como sonha;
Fabiano mata não morre,
Mas ficara com vergonha;
Remorso e desilusão
Cara de uma pamonha.

Regionalismo e secura,
Política escravocrata,
Do Nordestino sofrido,
Graciliano sem bravata;
Foi preso injustamente,
Rico muito pobre sem prata.


NHOZINHO XV

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