ZÉ GALINHA TROPEIRO NÃO AJUDA ELESBÃO MAS QUER COMER.

Meu tio Elesbão da Aldeia, interior de Dom Inocêncio, Piauí. Foi como Adão tropeiro até os anos 1970 quase todo mundo lá era tropeiro nem que fosse de pequena tropa. Outros eram empregados de comerciantes da região que cortavam o  Estado chegavam a Bahia e Pernambuco. No Piauí iam até Oeiras antiga capital do Piauí.
Elesbão viajava de sua Aldeia para Barra do Bonito com uma tropa e três companheiros. Arriaram entre Angical pela noite. Chegando ao rancho estava um sujeito já pousando. Este fez que dormia, para não ajudar os colegas tiram as cargas dos jumentos. Era praxe quem estivesse já pousando ajudar quem chegava. Mas o Zé Galinha não fez nada. Sujeito sem ação.
Após tudo calmo Elesbão e seus colegas foram comer uma farofa bem gostosa e cheirosa. Quando Zé Galinha sentiu o cheiro de um pigarro. Isidoro era meio cego, mas escutava que só teu.
        — Isidoro, gente! Tem alguém aqui...
        — Elesbão, manda o amigo ficar calado,
       — Elesbão, se falar com ele, o mesmo vem comer sem ter nos ajudado. E  participar do banquete.
Zé Galinha viu que para comer teria de passar pelo ridículo de pedi comi aos tropeiros. Antigamente gente passava fome no nordeste intero. Pois bem, Elesbão e Isidoro tiveram de dá um pouco de comida ao faminto. Elesbão e Isidoro seguiram viagem até Barra do Bonito uma feira antiga no sertão interior Dom Inocêncio. Zé Galinha também seguiu o mesmo destino.
Esta é mais uma estória de tropeiros do Piauí selo XIX/XX.


NHODÃO

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