MAIORES RIO BRASILEIRO E NORDESTINO
Meu primo Adão
nasceu no alto sertão piauiense. Nunca tinha visto um rio perene, mar
pior ainda. 1973 quando ia a São Paulo, em Petrolina foi que viu o Velho Chico maior
rio brasileiro, como 2.863 km extensão. Este rio nasce rico MG, Serra da Canastra,
São Roque de Minas Gerais. Morre pobre, onde nasce chove sempre, mas pelo
nordeste sofre muito o velho Chico, contudo, resiste.
Adão entende que o Rio São Francisco só não deságua no Piauí
por acidente geológico, foi pela lei do menor esforço. Em remanso Bahia ele
chegava ao Piauí. em ( mais ou menos 60 km). Desaguando
no riacho grande que passa em Dom Inocêncio Piauí.
Seu vizinho Tocantins, liga o Centro Oeste ao Norte
nascendo em Goiás, juntando-se ao rio amazonas no Pará. Têm 2.416 km.
Mas o Rio Paranaíba, que Adão foi conhecer em 2008 em Teresina.
Para Adão o velho monge de Da Costa e Silva poeta parnasiano tem história. Foi
feito hino do Piauí, por Da Costa e Silva muitos artistas fizeram músicas, enfim,
apesar do maltrato o monge velho sobrevive. O rio que nasce no Tocantins, Serra
das Mangabeiras divide com o Maranhão, até seu Delta o mais belo do mundo.
O monge velho é o rio mais nordestino. Adão foi ver onde
o riacho Piauí, que liga ao Rio Canindé e juntava ao Parnaíba, fica em Amarante terra
do poeta maior Da Costa e Silva.
NHODÃO.
Hino do Piauí
Salve a terra que aos céus arrebatas
Nossas almas nos dons que possuis
A esperança nos verdes das matas
A saudade das serras azuis
Saudade
Saudade- olhar de minha mãe rezandoe o pranto lento deslizando
em fio.
Saudade amor da minha terra... o rio
cantiga de águas claras soluçando.
Noites de junho. O caboré com frio
ao luar sobre o arvoredo piando, piando
e a noite as folhas lívidas cantando
a saudade infeliz de um sol de estio.
Saudade- asa de dor do pensamento!
gemidos vãos de canaviais ao vento...
Ai, mortalhas de neve sobre a serra.
Saudade- o Parnaíba-velho monge
as barbas brancas alongando e ao longe
o mugido dos bois da minha terra.
Saudade amor da minha terra... o rio
cantiga de águas claras soluçando.
Noites de junho. O caboré com frio
ao luar sobre o arvoredo piando, piando
e a noite as folhas lívidas cantando
a saudade infeliz de um sol de estio.
Saudade- asa de dor do pensamento!
gemidos vãos de canaviais ao vento...
Ai, mortalhas de neve sobre a serra.
Saudade- o Parnaíba-velho monge
as barbas brancas alongando e ao longe
o mugido dos bois da minha terra.
Poeta, Da Costa e
Silva, piauiense ilustre.
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