TROPEIRO AVÔ DE EDIMAR POETA DE TERESINA.
Os tropeiros havia
em toda América Latina, incluindo o Brasil. O que mudava era o linguajar do
nordeste diferente dos seus irmãos de outras regiões.
O poeta Edimar, de
Cocais me contou, uma história do tropeiro avô dele. Pedro Pereira pau para
toda obra. Pois bem, este tropeiro do Ceará, descia da Serra Grande Piauí, com
uma tropa carregando fumo para abastecer as localidades Picos e Floriano Piauí.
É comum tropeiros tanto cruzar com colegas e
boiadas, como com viajantes. Pedro Pereira encontra um homem e a mulher deste.
O cidadão pergunta a Pedro o que levava para comer. Naquele tempo havia fome em
todo nordeste; Pedro não entendeu bem a pergunta, gente do sertão costuma ser
mal articulada ao falar.
O camarada partiu
para cima de Pedro querendo matá-lo, foi preciso à companheira o mandar guardar
o facão. Pedro que também não era mole, mas prudente, também meteu sua faca na
bainha.
São histórias com
essa, que ocorriam na lida do tropeiro, seja no sudeste, sul do Brasil, ou do
nordestino de sangue quente, porém responsável, só briga quando não tem mais jeito. Pedro Pereira seguiu sua
viagem. Mas pensando como pode! Que homem ignorante! Quase sai morte entre nós,
por causa de um mal entendido.
Pedro Pereira avô do
poeta Edmar foi colega de Adão: os dois foram tropeiros em épocas diferentes,
Pernambuco, Bahia, Ceará e Piauí.
NHODÃO
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