Soneto da desilusão

Uma vez eu amei, outra desamei,
Casei primeira vez e descasei,
Fui feliz uma vez e uma outra infeliz,
Na vida sempre fui eterno aprendiz.
Trabalhei e estudei pela escola pedra,
Comi Gambá, Tatu, mingau na terrinha,
Por isso, que não tive, uma boa medra,
Quem me salvou foi comer farinha.
Amor platônico que muito fez sofrer,
Enganava a mim mesmo como sofri!
Contudo, tenho culpa por querer.
Hoje na velhice ganhei desilusões,
Nesta vida tudo tem seu valor,
Continuo fazendo minhas correções

Soneto da desilusão

Nhô Adão

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