VIVER SOLITÁRIO ENTRE MULTIDÕES.
Vez
em quando vejo história de gente que foi famosa, que tem graduação superior e
virou morador de rua, ou seja, mendigo. A um empresário do ramo telemarketing, um
engenheiro da politécnica USP, um pedagogo formado pela USP. Que foram parar na
rua por algum motivo. Há um ex-jogador da seleção brasileira que mandinga em Lisboa
Portugal.
Mas
o que me chamou atenção foi de gente que decide viver em profundo isolamento sejam
em ilhas desertas, matos ou cavernas. O caso de Silêncio seu apelido esse foi mostrado
pelo Fernando Gabeira no Globo News. “Silencio” vive em uma ilha deserta no RJ.
Só vai à cidade quando precisa de alguma coisa. Outro vive nas encostas do Rio São
Francisco em Xingó. Pesca e assim vai sobrevivendo na maior calmaria que a
cidade pequena ou grande não proporcionava.
Tem
um que construiu uma caverna e lá mora aqui no interior de são Paulo. Outro em MG
vive no pé de uma serra planta e cria alguns animais como porcos e galinha,
contudo, mora sozinha. Já Chico ou Joaquim se isolou em uma caverna do Quixadá Ceará.
Essa planta também tem sua habitação bem arrumada e anda como roupa limpa e com pés descalços.
Chico não sabe que dia, mês e ano está vivendo. Nunca tinha visto um celular.
Uma
coisa é comum entre eles que vivem isolados: são organizados, mantém certa higiene
e as pequenas coisas bem ajeitadas em cada lugar. Ali eles são donos de tudo, silêncio
total e não tem gente para tirar seu sossego. Desses não teria coragem, mas dos
que vivem viajando, os andarilhos, tenho um pouco de inveja. Como é bom viajar
seja nas estradas da vida, ou por meio da imaginação...
Eu ficaria em um lugar desse se tivesse tecnologia como fazem os norte-americanos que vivem isolados.
Eu ficaria em um lugar desse se tivesse tecnologia como fazem os norte-americanos que vivem isolados.
Eu
só um pouco:
“Amor é
fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor”
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor”
ADÃO NHOZINHO.
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