PIAUIENSE GENRO DO MARIDO DA MULHER DELE.
No
começo do século XX um homem saiu do Piauí, adjacências.
De
Oeiras destino a RJ. A comunicação era por carta demorava mais até mais de um mês,
para chegar ao destinatário. O piauiense era analfabeto e não queria que outra pessoa
soubesse o que ele mandaria dizer à mulher que lá ficou com dois filhos pequenos.
Beltrano nunca mais mandou notícia, isso passou 15 anos. Marina passou uma vida
dura, se não fosse um vizinho com mais condição ela teria morrido de fome com
os dois filhos. O filho mais velho ajudou a criar e educar o irmão mais novo. O
rapaz virou padre. Ficou trabalhando ali mesmo na região onde nasceu.
O
vizinho ficou viúvo e como Marina ainda era nova e bonita resolveu namorá-la. A
filha mais velha do vizinho casou com o filho de Marina e Beltrano.
Beltrano
quando pode voltou ao Piauí logo no dia que Marina cassou com o vizinho e sogro
do filho dela. Beltrano falou que estava tudo bem, ele realmente, errou à mulher
tinha todo direito de arrumar outro, logo que todos deviam se divertir na
festança ao som de uma sanfona oito baixos.
Beltrano
não estava muito velho, pois saiu jovem do Piaui e com uma roupa bonita agradou
a viúva do filho, que ele não conheceu. A mulher ficou viúva no mesmo dia que
casou. O leitor pode imaginar que nem fizeram nada de sexo. Ela ficou viúva e virgem.
Naquele tempo poucas mulheres desobedeciam à lei, e costume, ela teria de ter
vergonha.
Pois
bem, Joana era bem mais nova que Beltrano, mas como gostou dele se casarão,
sendo o filho padre que fez o casamento. Dizem que viverão felizes para sempre.
Ele genro do marido da ex-mulher dele, ela madrasta da nora.
Assim
ouvi essa história de amor que parece complicada, mas teve um final bonito e
conto mesmo.
ADÃO
NHOZINHO
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