PLÍNIO TROPEIRO DE CORAGEM.

Plínio Ribeiro, de Poção Dom Inocencio, Piauí. Era um baixinho esperto bom vaqueiro chegou a estudar em São João do Piauí. Seu pai Zé Pequeno era fazendeiro e percebia inteligência em Plínio, por isso investiu nele. Casou novo na época era assim com uma moça bonita dos marotos. No começo de sua vida ele trabalhava quase sozinho campear e tropear para Petrolina Pernambuco.
Plinio contava que certa vez já perto de Petrolina, saindo de Ouricuri Bahia, dormiu no mato meio desértico. Raramente passava um caminhão ou Jeep. Jantou uma farofa que sobrou do almoço os tropeiros faziam da sobra uma farofa para à noite não precisar cozinhar.
Quando já quase dormia, de repente ouviu umas pisadas nas folhas. Plinio se assustou logo acendeu o fogo deu uns gritos, mas como andava armado pegou seu revolver Schmidt 38 e ficou em ordem, posição de tiro para defesa. Plinio atirava muito bem de arma curta e comprida. Mas ele falava que o homem só deveria pegar em armas em último caso.
Não era fácil à vida de tropeiro. Quando sua condição melhorou, ele além de filhos, tinha empregados de confiança exemplo: Estevam Romão. Plínio conhecia muitos caminhos para Ouricuri. Ele tinha um costume de viajar na frente atrás da tropa em uma burra marchadeira. Como sabemos, desde o tempo de Jesus havia ladrõres e putas, pelo Nordeste não era diferente.
Plínio foi quem primeiro comprou caminhão no interior do Piauí. Era comerciante e fazendeiro em Poção, São Pedro e Caldeirão.  Seu primo amigo Zé Grande olhava também gado de Plínio.


Nhô Adão

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