QUAL MAIS RICO O REI DO CAFÉ OU DO GADO?
Em São Paulo,
no tempo do café na cidade de Ribeirão Preto, ocorreu um caso inusitado. Um homem
entra em um bar frequentado por ricaços do café. Neste ambiente a champanhe
corria solta. Estava ali o rei do café. Uma mulher, destas de nariz empinado,
levanta-se e fala com o gerente.
Admiro como pode um sujeito deste não se
olhar, que aqui está o rei do café. O senhor podia mandar este maltrapilho
sair.
O gerente argumentou
que não poderia fazer isto, nem sabia quem era o homem. Naquele tempo era difícil
separar pela aparência fazendeiro de peão. Botas todos usavam. O homem pede uma
pinga , segundo ele, era para rebater a friagem chovia muito em Ribeirão Preto.
Após tomar a
cachaça deu uma nota de (mil contos de réis) para cobrar a bebida e falou para
o atendente ficar com o taroco.
Virou-se
para aquela mulher e os convidados, que se quisessem saber quem ele era, podiam
ir a Andradina Paraná e perguntar pelo rei do gado. Disse ainda, que para cada
pé de café do rei deste lugar, eu amarro um boi de minha envernizada e garanto
que sobram bois. Quando ouviram isto todos ficaram abismados. A lição: nunca
devemos medir as pessoas pela aparência.
Nhodão Lina
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