BOBO JOÃO CRIMINOSO.
Em uma cidade do interior paulista, havia um menino João, que por ter problemas mentais; apelidaram de João Bobo. O coitado vivia rindo à toa e por isso servia de graça para os moleques, ditos normais. João Bobo não frequentava escola, mas era um lazer aos estudantes de sua idade.
Pois bem, certo dia João foi cercado por vários colegiais que o ameaçavam, só para ver João zangado. Este não teve saída, pega uma pedra e jogou na cabeça de um dos estudantes, justamente no filho do delegado, o menino morreu na hora. Passou muito tempo para ser julgado, na época João Bobo era menor e sem pais influentes; todos julgavam que João seria condenado. Porém, com o tempo, todos meninos ficaram homens formados. No dia do julgamento, entrou um jovem advogado, apresentou-se como defensor de João Bobo. Foi silêncio total... quando o Juíz deu à palavra ao Dr. Advogado de defesa, este repetiu três vezes: —Meritíssimo Juiz e senhores jurados!
—O Juiz irritou-se, pronto!
—O Senhor não tem argumento para defender o réu. Neste instante levanta-se o jovem advogado:
—Aí! Meritíssimo Juíz que quero chegar, o senhor não agüentou que repetisse seu nome por três vezes, sendo um homem, com plena atividade das faculdades mentais. Este pobre João, como é sabido, têm problemas mentais, todo dia sendo humilhado por estes meninos bem-nascidos, não teve outra saída.
—Portanto peço senhores jurados que ouçam à voz da consciência. João foi considerado inocente. Este advogado era um daqueles meninos, esta sua primeira causa, como testemunha e defensor, com sucesso em sua primeira causa justa.
—O Juiz irritou-se, pronto!
—O Senhor não tem argumento para defender o réu. Neste instante levanta-se o jovem advogado:
—Aí! Meritíssimo Juíz que quero chegar, o senhor não agüentou que repetisse seu nome por três vezes, sendo um homem, com plena atividade das faculdades mentais. Este pobre João, como é sabido, têm problemas mentais, todo dia sendo humilhado por estes meninos bem-nascidos, não teve outra saída.
—Portanto peço senhores jurados que ouçam à voz da consciência. João foi considerado inocente. Este advogado era um daqueles meninos, esta sua primeira causa, como testemunha e defensor, com sucesso em sua primeira causa justa.
Nhodão
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