CORUMBÁ, MOÇA QUE MORREU POR AMOR.
Certa vez no Estado do Paraná, século XX, uma moça desiludida por causa de um amor, não
aceito por seus pais, resolveu suicidar-se. Foi com Corumbá, um cachorro,
entrou na mata e por lá ficou perdida até morrer. Corumbá não a deixou ficou
com a moça até ela morrer de fome e sede.
Antes de
morrer a moça agradeceu a Corumbá: “ meu amigo Corumbá te agradeço, pela
companhia e me salvou das feras desta mata vou morrer, mas leve esta carta para
meus pais”.
Corumbá,
voltou morto de sede e fome, com uma carta na boca. Quando leram a carta
ficaram perturbados com tal notícia fatídica. O Cachorro foi na frente até um
pé de Jatobá ali, deu um uivo tão triste e profundo, que abalou todo sertão.
Enterram a moça ali mesmo estava em estado de decomposição.
Ainda hoje quando
alguém lembra deste fato chora. Um Cão fiel com sua dona até na morte.
Seus pais ficaram com a consciência pesada, por não permitir o casamento da
filha, com um peão de boiadeiro; mas bom sanfoneiro, nascido na Paraíba. Já vi
muitas histórias famosas de cachorros, entre elas, o cachorro dos mortos, de (Leandro
Gomes de Barros) o poeta seminarista da Serra do Teixeira, PB.
Por isso
leitor deixe suas filhas casarem com quem quiser e assim evita uma morte
trágica.
NHOZINHO XV.
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