MENDES CRAVADO POR UM FACÃO NOS DEDOS.
Em uma daquelas
festas boas, do sertão piauiense antigo São Raimundo, hoje Dom Inocêncio Piauí.
Ocorreu um fato estranho e acidental.
Um homem dos Mendes Ribeiro de Poção estava
encostado em uma cerca descansando. Quando outro homem vem e crava um facão na
cerca dito na mão do pobre homem, era comum fazermos isso, cravar fação em toco
ou cerca. Imagine à dor que o Mendes e Ribeiro passou.
Mas curioso foi tia
Dalva do Matias de Salgado perguntar: “tio Zé Mendes ainda está doendo”?
O que o senhor respondeu: sem “durda que já
sarou’.
Muitos até que riram tanto da pergunta quanto da resposta. Foram me
contar estes causos, logo eu que sou, uma usina e baú de ideias. Não é convencimento,
mas desde meus 4 anos lembro de muitas coisas que ouvi e vi. Hoje é que estou
ficando meio burro. Digo meio. Pois, ainda tenho uma boa bagagem.
Se tem uma
doença que tenho medo é do tal de Alzheimer. Queria morrer na sombra e falando
como minha avó Dedé. Falou até quando expirou.
Nhô Adão XV
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