MARTINHA RIBEIRO EXALTAÇÃO A ORIGEM POÇÃOZEIRA.

 Sudeste piauiense Dom Inocêncio Poção século XX.
Havia um fazendeiro de nome Cipriano Ribeiro de Magalhães marido de Januário Mendes Ribeiro Magalhães. Pai de José, Luis, Celestino, Mariano, Petronilia, Maximiniana, Martinha e Emenergida. Naquele tempo estes pais, não se precupavam com escola para os filhos, e sim dar uma bezerra. O irmão de Cipriano Zé Pequeno mandou dois filhos para estudar em São João do Piauí mesmo tirando-os logo da escola. Cipriano era rico, porém, não sabia faze negócio Zé Pequeno irmão era quem vendia seu gado e fazia compras  de tecido e alguns alimentos como rapadura, enfim, o necesario para sobrevivência.
Este gente casava entre eles primos gerando gente com problemas mantais e na maioria das vezes ficavam desprovidos de beleza física.
Martinha era ativa virou parteira mandou alguns filhos estudar, entre eles Florentino e Armelita. Martinha como  quase todos irmãos dicutiam,  com Emernegida, mas nada de agressão física. Emenegida falava para Martinha que era mais bonita e que até os homens de São João do Piauí certa vez, na casa do tio Zé Pequeno dissera que ela era a mais bonita.
Martinha gostava de bater na perna e dizer: Martinha Ribeiro de Magalhãe é da família Poção, portanto, tem de falar alto.
Como parteira abaixo de Deus era difícil uma mulher morrer em suas mãos.
Ainda no casamento de Elisiaria filha da prima Mariquinha, em São João do Piauí, viagem a cavalo; Martinha fez valer sua natureza de boa poçãozeira. Quando os noivos iam chegando ela deu um grito de boas vindas. Uma moça de Contador achou feio aquele gesto, Martinha repetiu o que sempre fez:  -sou da família poção!  Tenho de falar alto e bater na perna.
Martinha cuidou dos pais até à morte Cipriano e Januaria.
 Quando Martinha morreu foi uma comoção na região, além de boa parteira era uma mulher amiga e rezadeira respeitada.


Nho Adão

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