VINGANÇA DO MINIE IRO.

Já contaram em filmes teses sobre um vingador mineiro de Minas Gerais ali perto de Bananal. Januário Garcia o personagem principal. Um fato real. Conta à história que um irmão de Januário de nome João Garcia fora assassinado por sete irmãos e tiraram o couro do homem. Januário era casado tinha dois filhos uma menina e um menino, uma pequena fazenda.

Como naquele tempo Século o XIX a justiça tinha de ser feita com as próprias mãos, Januário recebeu ordem do delegado que podia matar os assassinos do irmão dele Januário.

Januário falou para mulher Maria que cuidasse dos filhos que ele ia vingar à morte do irmão. Saiu encontrou dois em uma festa matou-os e cortou as orelhas. Imagine onde ele encontrou mais dois? Em uma igreja casando. Matou-os na hora do casamento corta orelhas e vai fazendo um colar. Andou mais encontro, dois em uma feira, matou, fazendo o mesmo com as orelhas só restava um. Estava perto de cumprir sua vingança. Foi andando perguntado até que encontrou o caçula dos sete que mataram seu irmão.

Pediu pouso o homem já deu e foram conversando, sem o dono da casa nem imaginar que estava como Januário Garcia. Januário se revelou quem era o homem tremeu. Foi pedindo perdeu. Januário como ele foi bom, ainda tentou dar uma chance ao infeliz. Mandou que ele contasse 100 passos que ele atiraria, se errasse ele estava livre. Mas Januário, bom de pontaria derrubou o sétimo irmão, pegou as orelhas e sentiu-se vingado.

Voltou para casa, com muitos anos andando pelo interior de Minas, São Paulo e Goiás. Chegando a casa viu tudo bem cuidado. Pediu pouso a mulher que não reconheceu Januário. Ela mandou que ele ficasse na sala que ia fazer comida. Os filhos dele e dela chegaram da escola já mocinhos, sem também saber quem era aquele homem. Januário foi perguntando sobre os pais dos jovens eles disseram seu pai tinha saído pelo mundo e nunca mais voltara. Mas eles tinham um pai que cuidava deles e da mãe muito bem. Januário sentiu um duro golpe, porém, entendeu a situação da família. Foi pensando em uma saída sem morte.

O homem que vivia com Maria e cuidava dos filhos chegou foram conversando numa boa. Disse o homem a Januário que tinha ficado com pena da mulher com filhos pequenos e como ele era solteiro resolveu cuidar deles. Não casaram porque ela não sabia onde o marido estava; se ainda era vivo. Januário fez uma leitura racional e na hora da lavagem dos pés para a janta chamou Maroca, um apelido de Maria. Ela deu um susto e reconheceu Januário. Podemos calcular o medo que os dois tiveram. Januário disse-lhes que poderiam ficar sossegados, que não faria mal nenhum, mas que teriam de ficar à noite conversando, porque ela não podia dormir nem com um dos dois naquela noite. Pela manhã saiu para nunca mais. Casou construiu família e morreu em Bananal MG. Assim li e reconto se não fui fiel, não foi por desonestidade e sim falta de competência na narrativa.

ADÃO NHOZINHO