MULHERES VALENTES E DE VERDADE.
Continuando falando em lutas e mulheres guerreiras começo, pela heroína francesa Joana D`Arc. Ela como
outras mulheres que vou falar teve familiares mortos por soldados ingleses.
Lutou na guerra dos cem anos entre a França e Inglaterra. Desde de criança
tinha visões conversava com vozes de santos que a incentivam a ir a luta. Foi excomungada
pela igreja católica na época, mas beatificada, por Pio-X 1920, santificada por Bento XVI, em 26/01/2011...
Maria Quitéria Baiana de Feira de Santana teve uma vida parecida.
Lutou pela independência do Brasil. Mesmo sem quase escolaridade, mas brava o mais
importante era saber atirar isso ela era ótima. Foi condecorada com a ordem
cruzeiro do sul por Dom Pedro-I. Casou duas vezes e morreu quase no anonimato e
bem ruim das vistas. Ao lado dela lutou uma negra de nome Maria Felipa. Uma mulher,
como as duas anteriores valente e em um tempo que mulher fazer isso, lutar pelo
seus ideias, era coisa de outro mundo, mas sim elas foram heroínas.
Anésia Adelaide Araujo ou Cauaçu, foi outra que por motivos
de morte na família e injustiça formou um bando enfrentado à polícia do governo
baiano venceu batalhas perdeu outras, dizem que atira a cem metros de distância
em um dedo. Bebia pinga, lutava copeira e defendia mulheres que apanhavam dos
maridos. No seu final foi traída por um fazendeiro coronel e covarde, morreu pobre.
Maria Bonita acho que todo mundo sabe que foi para o cangaço
por livre espontânea vontade era valente
e meio brincalhona. Dadá foi raptada, mas passou a gostar de Corisco com quem viveu
até os últimos dias. Era mulher de coragem única no bando a usar fuzil.
Mas como estou falando de mulheres corajosas, tenho de falar
de outra guerreira, Dona Cyra Brito Bezerra. Filha de classe média, casada com João
na época Ten. Bezerra bem jovem. Mas pegou em armas para defender a se e sua
família. Trocou tiros com um cangaceiro
e até com Corisco o Diabo Loiro. Hoje têm umas feministas que teriam de aprender
muito com essas mulheres de quem falei. Cada uma delas tinham seus motivos para
lutarem.
Não julgo ninguém seja do lado do Estado ou do cangaço.
Mas salve: Joana Dárc, Maria Quitéria, Maria Felipa, Dadá, Maria
Bonita, Anésia Cauaçu, e dona Cyra Brito Bezerra, mãe de um ilustre novo amigo, filho dela como Coronel João
Bezerra.
ADÃO NHOZINHO
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