ANÉSIA JUSTICEIRA DE JEQUIÉ BAHIA.



O cangaço no Brasil sempre foi uma triste realidade desde de muitos séculos passado seja no Sul, Sudeste, Centro Oeste; Norte e principalmente no Nordeste. Dioguinho São Paulo, Antônio Silvino e Lampião Nordeste foram os mais famosos. Mas em Jequié Bahia uma mulher liderou o cangaço. Isso ocorreu por causa de um crime na família dela.
Anésia Cauaçu uma mulher bonita, uns dizem que era fazendeira, outros; que era comerciante, ou ainda uma bandida impiedosa. Anésia casada, vestia e montava como homem, isso naquele tempo em que mulheres só  montavam de lado. Anésia não, mesmo com  toda elegância feminina, jogava capoeira e exímia atiradora, atirava até de costas e em dedo, no olho do desafiante.
Após à morte covarde, de um sobrinho, ela resolveu acabar com a raça do desafeto. Enfrentou até a Polícia baiana deixando a derrotada. Isso entre (1916 -1930), Jequié Bahia. 
Logo Anésia ficou sendo defensora dos oprimidos inclusive as mulheres. Pegava os caras que batiam nas mulheres e dava uma surra ou até matava-os.
No seu final foi e traída por um fazendeiro que dizia a proteger, mas por dinheiro entregou Anésia Cauaçu as autoridades.
Com o disse Pero Vaz de Caminha em carta ao Rei de Portugal, quando da invasão do Brasil; pelos portugueses. Sei que muitos já contaram essa história em livros, teses de mestrado em cordel. Mas não poderia de também contar do meu  modesto jeito, a valentia dessa guerreira de Jequié cidade baiana.
O que faz surgir cangaço e violência urbana é problema social, injustiça e impunidade isso na cidade e no sertão. No Piaui em alguns municípios, logo surgirá justiceiros, tanto a falta de autoridade dos governantes municipais.

ADÃO NHOZINHO

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