FESTA DA COCEIRA NO PIAUÍ.


No tempo das festas arrasta-pé, forró de latada no Piaui, aconteceu um fato para lá de estranho e engraçado ao mesmo tempo. Em um casamento no mês de julho, estavam todos na maior alegria, depois de muito comer do bom e do melhor, arroz era coisa rara, e carne de boi, pois o fazendeiro era dos únicos que criavam gado no sertão. Bebida: Cachaça, Conhaque São João da Barra, Cinzano e Guarana Antártica no tempo que era bom seu sabor.
De repente começou todo mundo a sentir uma coceira vinda do nada. Todo mundo como doido dançando e se coçando parecia o Peba na Pimenta de João do Vale. Mas  na festa do Malaquias só  Maria Benta sentia a pimenta arder...
Ou ainda quando Lampião fez todo mundo, em um forró no sertão, dançar com o dedo no ânus cheirando e trocando de dedo!
Um rapaz notou que uma moça e ele não sentiam coceira. Como ele sabia de onde tinha vinda aquilo mandou o dono da casa apertar a moça que ria, e com  ria parecia feliz com a dança da coceira. Ela tinha bronca do noivo que  trocou ela pela outra,  logo fez uma simpatia para se vingar.
Quando terminou a festança a moça vingativa quase foi linchada, mas o rapaz que também manjava do riscado a defendeu; só recomendou a ela que tivesse cuidado, magia não não é para brincar e sim só usá-la com um motivo “justo”.
Essa fiquei sabendo em minha viagem pelo Piauí. Saber ouvir e contar pode ser a graça que talvez, não seja meu caso.

ADÃO NHOZINHO

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