TROPEIRO ENGº PAIUÍ/PETROLINA.


Nos anos 1946 Era feita sondagem para ponte Presidente Dutra Petrolina X Juazeiro por uma empresa francesa que ganhou a licitação. Francesa Entreprises Campenon Bernard. Estavam na beira do rio São Francisco olhando os engenheiros, uns tropeiros do Piaui entre eles, Gabriel Querubine de Boa Vista Salgado, Dom Inocêncio, Piauí e Miguel Valente de Canto do Buriti e outros tropeiros ajudantes de tropa. 
Quando os homens colocavam àquelas máquinas de medir, não chegavam a um acordo Gabriel, que já era bom pedreiro e sabia usar bem nível, metro, deu uma ideia como devia se colocar o aparelho. Deu certo tanto que Gabriel foi elogiado pela equipe. Que perguntaram se o tropeiro tinha conhecimentos em engenharia.
Gabriel pensou que eles falavam sobre ser pedreiro, respondeu-lhes que tinha quinze anos de oficio. Foi convidado a trabalhar com eles, mas o tropeiro respondeu que tinha um compromisso e não podia deixar o patrão na mão. Chegou um vapor em Juazeiro, e uns jovens tropeiros perguntaram com seria um navio, se o vapor já era grande imagine um navio. 
Gabriel, sempre teve ideias avançadas para época, deu uma resposta de que um navio tinha o comprimento de meia légua, coisa dois km e meio. Um engenheiro francês afirmou que pelo menos um km poderia está correto.
Miguel Valente, que depois virou empresário e prefeito de Canto do Buriti e Tamboril, sempre comentava do tropeiro Gabriel de cabeceira, com eles lá de Canto do Buriti chamavam-nos, de cima sudeste. 
Quando chegava uma tropa das cabeceiras Miguel ia ver se via Gabriel tropeiro e pelo menos mandava lembra ao velho amigo de jornadas na vida tropeira do Piaui a Petrolina/ Juazeiro.
Certa vez já velho os dois, Gabriel foi ver uma filha que morava no interior de Canto do Buriti e encontrou com Miguel, já empresário e prefeito bem-sucedido. Foi um reencontro agradável Gabriel tinha um raciocínio de Lula. Mas sem ser soprado, ele era analfabeto, mesmo assim sabia pensar coisas imaginais. 
Já velho Gabriel foi convidado a almoçar com Miguel Valente, em sal residência, uma coisa que poucos tropeiros seriam capazes.

NHOZINHO XV.

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