TROPEIRO GABRIEL E PADRE CÍCERO,CRATO CEARÁ.
Gabriel Querubine,
De Boa Vista, que tem seu nome; Dom Inocêncio Piauí, quando menino, rapazinho, morou
em Moreira e cassou por lá, no primeiro casamento. Viajou muito com Máximo, um
comerciante, que tinha sua tropa própria. Viajavam para Petrolina, Remanso e Crato
Ceará.
Além de para
o norte do estado Piauí. Floriano, Oeiras, Canto do Buriti, Flores Piauí. Máximo
gostava de Gabriel porque era um caboclo ligeiro e de imaginação fértil. Além
de tropeiro era pedreiro, marceneiro de primeira linha.
Contam que
em uma viagem para a Crato Ceará, Gabriel matou uma onça no facão. Esta estava
matando um Jumento da tropa. Quando passavam pela Serra do Araripe Gabriel
falou para os Companheiros. Máximo, Zé Garcia, Bastião, Severino e Gabriel.
Disse Gabriel: “que naquela serra ficou os pedaços da arca de Noé”. Foi uma
risadaria só. Pensaram os tropeiros. Mas como é que Gabriel sabia disso? Mas Máximo
que o conhecia entendeu. Era porque, por ser muito alta a Serra, Gabriel
imaginou que poderia a Arca de Noé ter ficado na Serra do Araripe, por esta ser
muito alta.
Chegando em
Crato resolveram o foram fazer. Mas Antes Gabriel pediu ao chefe dos tropeiros Máximo, que queria fazer uma visita ao Padre Cicero, pois tinha um presente para
o Padre. O tropeiro Gabriel fez um Oratório de Imburana para o padre, que ficou
contente, até na homilia falou sobre a inteligência do homem, falando de gabriel.
Disse Padre
Cícero: “podem me matar que não consigo
fazer uma obra de arte dessa”. Gabriel ficou feliz e aproveitou para fazer uma
pergunta ao padre em particular. “Perguntou Gabriel se era pecado fazer roda de
São Gonçalo”? Padre Cícero respondeu que não, e para Deus o folclore era bem
visto. E que Gabriel podia continuar fazendo roda a São Gonçalo.
Foi uma
viagem com bons resultados para o patrão e Gabriel, que além de presentear Padre
Cicero, recebeu elogios. Assim foi o tropeiro Gabriel, das bandas de Boa Vista,
Dom Inocêncio Piauí. No tempo de jovem.
Ouviu,
NHOZINHO XV.
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