NASCER, VIVER E MORRER VELHO.
Abel-Leba, um
menino lá do rincão piauiense sertão, morava perto de um cemitério. O moleque “gostava”
quando morria gente, por causa da festa com comida boa. Para o gury’, os parentes
que chorassem pelos seus mortos. Era só inocência de Abel, mas foi bom estas cenas; ver gente cavando as covas e mortos, para o menino pensar na vida
derradeira.
Para quem
acredita em Deus, consola-se pensando na vida eterna.
Leba- Abel, não quer morrer, no entanto, acha à morte uma coisa mais natural que a natureza nos deu.
Abel-Leba gostaria de ser enterrado junto a sua gente, no Piauí Dom Inocêncio, mas morrendo no Parana onde sobrevive, sabe que não poderá ir para seu Piauí. Leba-Abel saiu de sua terra faz um tempo, por necessidade. Coisas da vida.
Leba- Abel, não quer morrer, no entanto, acha à morte uma coisa mais natural que a natureza nos deu.
Abel-Leba gostaria de ser enterrado junto a sua gente, no Piauí Dom Inocêncio, mas morrendo no Parana onde sobrevive, sabe que não poderá ir para seu Piauí. Leba-Abel saiu de sua terra faz um tempo, por necessidade. Coisas da vida.
Nascer viver
e morrer se possível bem velhinho.
Nhodão Lina
Comentários
Postar um comentário