ESCREVER SE SABE E TEM O QUE DIZER.
Escrever
para Carlos Drummond é tristeza. Fernando Pessoa acha que escreve para esquecer. Clarice Lispector, escrevia para tentar entende-se com o mundo louco. João Cabral
de Melo Neto, disse que escrevia como quem cata feijão, lavava na água pegava o
que era bom, assim era escrever para o poeta engenheiro. Seu colega Olavo Bilac,
príncipe dos poetas, considerava o ato de escrever como o do ourives, este
trabalha tanto a joia até esta aproximar à perfeição.
Graciliano Ramos escritor, que
tem o poder da síntese, falava que escrever devia ser como faziam as lavadeiras
de sua Palmeiras dos Índios Alagoas.
Muita gente
diz que para escrever é preciso antes ler muito. Em parte, estes têm
razão. Outro dia li em blog, não lembro
o nome de quem escreveu, este dizia que não é bem assim. Se fosse fácil só
ouvindo música um sujeito virava um músico.
Penso e respeitando
os ilustres escritores e poetas. Que escrever pode ser tudo isso, porém, é
preciso saber regras gramaticais convenções etc. Este tropeiro não teve boa
iniciação no ensino básico e médio, por isso, na hora que tenta escrever é um martírio.
Sofre, fica triste, mas manda ver o que vem na cabeça.
Nhodão Lina
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