HOMEM QUE LIA OS LIVROS E ERA LIDO POR ESTES.
Pelo menos
duas vezes por semana costumo ler alguns jornais do país. Outro dia Roberto da
Mata, antropólogo escreveu falando sobre uma visita que teve de uma neta de 8
anos e umas colegas da mesma idade. Uma menina vendo tantos livros, pergunta se
ele era bibliotecário. Roberto respondeu que era escritor, ou melhor, escrevia.
Eram um devorador de livros, livros ele os livros, e estes liam ele. Aí foi
discorrendo sobre o valor da leitura. Que todo escritor antes de tudo tem de
ser um leitor voraz.
Eu tenho
curiosidade nas frases de portas de banheiros. Elas existem em Universidades, quarteies e até em conventos, seminários de padres etc. Hoje muitos jovens leem alguma coisa nos seus celulares tabletes. Admiro são os mendigos, talvez por ter tempo,
sempre estão lendo ou escrevendo. Sem óculos coisa que me dá inveja, pois estou
cego para leitura sem estas lentes tão necessárias.
Os bandinhos
e brandidões não estudam porque não é estimulante. Escolas existem e livros à vontade. Nos sebos encontramos livros por dois reis. Além das boas bibliotecas.
Eu já confessei que quando menino não gostava de estudar, ainda mais com minhas
irmãs chatas.
O que me faz
tentar gostar dos livros, foi como diz Zé Calixto sanfoneiro de oito baixos, a
precisão. Um velho professor do Moreira Dom Inocêncio Piauí me disse certa
vez, que se pudesse estudar hoje faria, para não ser passado a perna pelos os
mais espertos. Penso que mestre Irineu está certíssimo.
Paulo freire
considera o ato de estudar doído eu também, mas é preciso trabalhar o cérebro.
Nhodão Lina
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