CONVERSA PARA FAZER BOI DORMIR.

Francisco como já disse andei lendo partes do seu livro. Faço algumas observações que entendi. Você por ter tido uma boa formação nas escolas do padre Lira e boa graduação, além das leituras, escreve bem. O que que você fala sobre tio José é emocionante. Vir conhecer tio José uma vez ainda no Piauí e outra em São Paulo já no fim da vida do mesmo. Nossos tios eram gente da melhor espécie. Tio Carlindo que convivi mais era meio chato, me policiava, mas mesmo assim gosto dele. Pedrão vi uma vez e não gostei. 
Vamos ao livro. O seu sobrinho e parece afilhado, Troy escreve muito bem e conteúdo afinado. Geni, ou Severina, para João Cabral de Melo Neto, é Mariinha Peba. Nas festas em que ela dava comida a todo mundo, lembrei-me de uma coisa que Marinha fala com avó Maria Lina. Dedé não achava graça em gente que só ia fazer volume e não rezava. Marinha dizia que gostava de ver muita gente. Mesmo que não rezasse. 
Sobre seus medos eram os mesmos meus. Por ser criado! No meio de mulheres quase virei veado. E tinha os mesmos medos que elas, minhas mulheres. Os forasteiros, eu também tinha medo. Modestamente denominava-os, de Nêgos véios. (Sic). Como você falou eles são os mendigos. Hoje vemos poetas, gente que domina línguas e empresários, no meio dá rua. Engraçado! Nunca vi falar de políticos!?!.
Outra parte que me chamou atenção, foi você saber separar o escritor da convicção religiosa e família. Valorizar no que tem de bom, dos meios de comunicações TVs e outros. O valor de padre Lira para nossa região, à Abelha “oropa”, ou africana. Aposentadoria dos velhos, que foram os militares que a instituíram para nossos velhinhos tão sofridos. Enfim, queria eu ter uma Ana Márcia para editar umas coisinhas que tenho. 
Nhodão Lina

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