MENINO DO PIAUÍ QUE VALORIZAVA POUCO O ESTUDO NO SERTÃO.
Sertão
piauiense São Pedro, Dom Inocêncio, Piauí, ano 1962.
Adão era um
menino, que achava aquele estudo pela pedra, sem prazer nenhum. Adão queria ser
tocar instrumentos sanfonas que não tinha e/ou ser valentão acabador de festas
no facão, mas sem matar só fazer uns estragos para o cara ficar esperto.
Após esta
introdução vamos ao que interessa.
Dedé avó do menino preguiçoso para as
letras, ela apesar de ser analfabeta em estado zero, valorizava o estudo pelo
menos fazer um bilhete e as quatro operações de contas. Mandou Adão mostrar
seus rabiscos ABC e algumas silabas copiadas de um texto qualquer ao padrinho.
O
moleque meio sem vontade entregou a o padrinho Estevão Romão, que como Dedé não
lia nada, ficou folheando e ao entregar o material a Adão ainda deu (200
cruzeiros), as notas mais bonitas que o Brasil já teve.
Dedé foi a Poção na
loja espécie de supermercado de Plínio Ribeiro comprou um lápis azul para o neto homem Adão
tomar gosto pelos estudos. Este me conta hoje que quase não adiantou nada. Veio
tentar aprender alguma coisa pela necessidade.
É esta à
história de uma avó analfabeta, padrinho e do menino displicente.
Nhodão Lina
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