quinta-feira, 27 de abril de 2017
TROPEIRO VIDA DE TARTARUGA.
Nascido em 19 de março de 1911, em São João do Piauí (PI), Zé da Hora passou a juventude trabalhando como tropeiro. Ajeitava sacas de arroz, de feijão e de farinha nos lombos de jumentos e transportava as cargas pelo sertão. Em 1953, ele se mudou para o Maranhão, onde realizou o mesmo trabalho. Com outros tropeiros, chegava a levar mais de 100 animais de carga de um estado para o outro. “Tinha o José Minervino, que era bom de serviço, o Zacarias, que era preguiçoso, e eu, que fazia sozinho o trabalho que dois se juntavam para fazer, como botar a carga no jumento. Eu era o mais rápido, e começaram a me chamar de José da Hora”, relatou.
Zé da Hora em uma viagem com seu patrão Máximo do Moreira, Dom Inocêncio Piauí, a Juazeiro da Bahia, após atravessarem o Rio São Francisco em um vapor, foram a uma festa. Zé da Hora era um negrão simpático e bom de dança. As moças da Bahia ficaram enamoradas pelo tropeiro do Piauí. Os rapazes da região ficam enciumados e queriam matar José. Foi que o patrão Máximo homem sensato, resolveu mandar Zé da Hora em um barco para Petrolina. Se não fosse esta atitude do patrão, o tropeiro talvez Zé da Hora, não teria vivido 104 anos.
Esta é a homenagem de Nhô Adão, a seu Zé da Hora, que também foi tropeiro dos últimos do Piauí. Nhô Adão foi tropeiro dos (7 anos aos 18 anos) fim em 1972, de Lagoa São Pedro, em Dom Inocêncio Piauí.
Nhô Adão tropeiro

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